Parte 2...Ela torceu as mãos. Realmente ela fazia mesmo.— É que você fala de um modo tão casual, parece até que é algo simples.— E não é? - ele riu — É apenas sexo, Juliana. Qual o drama nisso? E não diga que não sente atração por mim, porque é uma grande mentira.Isso ela não ia falar. Seria mesmo uma mentira e ele já tinha provas disso, quando se deixou levar pelas sensações que ele lhe causou com seus beijos.— Não vou falar isso - puxou o ar, se sentindo desconfortável — Mas eu não sou assim... Como você acha, que vive de boa fazendo... Isso... Por aí, o tempo todo.Ele ergueu uma sobrancelha com uma cara debochada.— Ah, não?— Não - respondeu rápido — Eu não sou essa mulher solta e sem compromisso, como você acha. Não faço essas coisas. Eu me preservo.— Mas você acha que eu faço. Que sou promíscuo.Ela não respondeu. Não tinha certeza se a ideia que tinha dele antes, batia com o que ela tinha agora em sua frente. — Não tem que ficar preocupada. Já provamos que temos química
Parte 3...Ele a tocava com cobiça, como se sentisse sede de sua boca e ela começava a se perder em seus braços. Ela desceu as mãos e passou por seu peito, sentindo seus músculos que estavam tensionados. Até seu coração ela pode sentir através do tecido da camiseta.Aliás, as roupas agora formavam um obstáculo para eles. Os dois estavam com a mesma intenção agora. A cama era algo que passava pela mente deles, como o melhor lugar para encerrar essa discussão boba. E começar uma outra parte de um novo relacionamento, mesmo que sendo por pouco tempo. Lorenzo soltou um rosnar de frustração. Ele a queria agora e nada mais iria impedir isso. Parou o beijo e segurou seus braços.— Eu quero você agora, Juliana - disse firme — E não vou aceitar que me diga não. É mais forte do que eu.Ela respirou fundo, tentando acalmar sua batidas descontroladas para falar.— Eu não vou dizer que não - falou quase em um murmúrio, impactada por ele — Só quero que seja gentil comigo.— Vou tentar... Mas não v
Parte 4...Com uma das mãos ele segurou seu seio e desceu a boca por cima, tomando seu mamilo e sugando como se fosse a coisa mais certa a se fazer. Ela se contorceu e inclinou o corpo para que ele tivesse mais de seus seios, que fizesse o que queria, porque ela estava se dando para ele sem restrições.Juliana agarrou seu cabelo, guiando sua boca de um seio para o outro, querendo mais. Lorenzo gemeu e lambeu seu mamilo rígido, voltando a provar novamente de seu sabor. Quando ela puxou seu cabelo ele gemeu e mordiscou seu mamilo. Ela o acompanhou no gemido.O toque da boca e da língua de Lorenzo em sua pele a fazia ir em lugares que nem sabia que existia. Era como um rastro de fogo por onde passava, mas não queimava. Acendia mais ainda seu desejo.E isso só aumentou, quando ele foi descendo devagar, aumentando seus batimentos cardíacos e então ele parou e se concentrou no ponto maior entre suas coxas. Juliana se assustou, mais pelo desejo do que por vergonha.Lorenzo era um homem exper
Parte 5...Lorenzo travou por um instante, espantado com o que havia feito. Sua mente percebeu que havia algo diferente, algo que ele não imaginava. Os olhos dela muito abertos o encaravam, cheios de desejo, de paixão, mas de dor também. Então ele entendeu tudo. E se sentiu estranho, mas de um jeito bom. Seu corpo ficou travado em cima dela, foi uma sensação forte, foi emocionante. E entender que estava errado sobre ela esse tempo todo, lhe deu um tapa na cara. Juliana era muito mais do que ele tinha pensado.— Mia bela... Non so cosa dire...Ela mordeu o lábio e sentiu vergonha nesse instante, mas não queria parar. Já tinha ido longe demais.— Não fale nada, Lorenzo - pediu corando.— Mas... Você era virgem... - disse espantado.Ela tentou empurrar seu peito, mas ele nem se mexeu. Estava sentindo um incômodo leve, mas não estava ruim, apenas era algo que não tinha costume e o modo como ele a olhava estava deixando-a muito constrangida.— Por favor... Sai de cima de mim, Lorenzo.— N
Parte 1... Enquanto a água descia por suas costas, Lorenzo pensava de cabeça baixa, com a mão na parede de azulejos. Tinha cometido um erro. Um sério erro, na verdade.Ele se deixou levar pelo desejo e pela raiva. Queria unir duas coisas ao mesmo tempo e acabou metendo os pés pelas mãos. Algo que ele detestava fazer e nos últimos anos, poucas vezes tinha se equivocado de tal forma.Querendo apaziguar a raiva que sentia ao descobrir que Juliana participara do golpe do irmão, colocou seu interesse e desejo acima de seu raciocínio lógico e criou um modo rápido de tê-la para sim, passando por cima de tudo, até mesmo da decência.Estava certo de que além de aproveitadora, os dois mantinham uma relação sexual, o que era mais óbvio de se esperar. Só que poucos minutos atrás ele tinha descoberto que não era essa a verdade e tinha ficado surpreso. Assustado até.Ele era o primeiro amante de Juliana. Ela ainda era virgem e não acreditou quando ela tentou lhe contar. Achava que fazia parte do ch
Parte 2...— Juliana... - tocou seu rosto de modo suave.Ela mexeu a cabeça fazendo um pequeno som de reclamação. Ele a tocou de novo e acariciou seu cabelo. Juliana piscou de novo e esfregou o olho, focando o olhar nele.— Nós vamos nos casar - ele afirmou sério.Ela fez uma cara de susto e sentou depressa, quase que sua alma se desligando de seu corpo. Que ideia absurda era aquela agora? Ela puxou o lençol para cobrir os seios.— Oi? - fez uma careta — Você ficou maluco? Ou está querendo rir às minhas custas?— Nenhuma das opções, bela minha - deu um sorriso pequeno — Eu apenas quero corrigir uma situação que eu mesmo criei. Só isso.— Só isso? - ela franziu a testa sem acreditar no que estava ouvindo — Eu não acredito no que você disse - levou a mão à testa, respirando fundo.— Não estou brincando ou mentindo, Juliana - respondeu firme — Nós vamos casar!Ela o empurrou e levantou da cama, puxando o lençol para se cobrir, embora ele tivesse visto muito mais dela na noite anterior. E
Parte 3...— Por que está sendo tão teimosa? Eu só quero resolver nossa situação - gesticulou agitado — Você era inocente, não tinha experiência e eu a forcei.Ela riu inclinando a cabeça de lado. Não ia negar que tinha começado dessa forma, mas depois ela quis também. O estresse foi o fator maior nessa confusão toda em que tinha se metido, mas não iria mais deixar que a dominasse. Já tinha compreendido bem toda a situação. Sabia e aceitava seu papel de vítima, mas porque foi confiante demais, mesmo sabendo que não deveria. Quantas vezes Anete e Gutto haviam lhe dado sinais de que não mereciam confiança e ainda assim ela fechou os olhos para sua intuição e continuou.Agora estava ali, não queria seu nome envolvido com a polícia. Isso não seria nada bom para seu futuro profissional. Aceitou ficar com ele como amante, mas estava interessada também e por isso decidiu que iria até o fim.— Não se preocupe, Lorenzo. Eu não tenho nenhuma intenção de acusar você de nada depois, se é esse o
Parte 1...Loreta estava contente, explicando sobre o bolo que havia preparado quando soube que Lorenzo estava chegando. Juliana já tinha comido duas fatias de tão bom que era.Até que o café da manhã foi tranquilo. Lorenzo estava relaxado e ela não entendia como ele podia fazer de conta que nada estava acontecendo, como se fosse um dia normal. Ele tinha insistido para que ela se casasse com ele, usando a velha desculpa da honra, como se isso valesse de algo hoje em dia, mas agora estava ali, sentado como se estivesse em um dia de rotina.Percebeu que Loreta gostava mesmo do patrão, como ela o chamou algumas vezes e ele ria. O marido e um dos filhos dela entrou na cozinha e Lorenzo a apresentou de novo como sua namorada. Os dois eram parecidos e tinham o mesmo sorriso. Lorenzo pediu licença e foi conversar com eles na parte de baixo, onde era o jardim. Estavam mostrando alguns papéis para ele e Loreta disse que era de um projeto de restauração que o marido e o filho estavam fazendo