Luke — Luke Thomas, vem me ajudar aqui! — Escutei minha noiva gritar da cozinha e me levantei o mais rápido que consegui. Tanto eu quanto Molly estávamos duas pilhas de nervos, afinal nosso casamento seria em dois dias e precisávamos buscar seus pais, Haley e os pais de Ashley no aeroporto, além de precisarmos ir ao local para confirmar os últimos detalhes para o jantar de ensaio e casamento, em conjunto com a organizadora da cerimônia. Além disso, eu e Zach estávamos em fase de pós-produção de um novo CD e começando nossos ensaios para nossa turnê, que se iniciaria após minha lua de mel. Molly estava iniciando suas férias da faculdade e de seu trabalho, para se aproximar mais de seus novos colegas da companhia de ballet, e Lizbeth estava aproveitando suas férias antes de iniciar o décimo ano, louca para nossa viagem à Itália. — O que foi, Molly? — Eu me aproximei, observando Lizbeth segurar a risada, enquanto minha noiva mexia no forno, sentindo o cheiro de algo queimado e me faz
Luke Acordei sentindo os braços de Molly em volta de minha cintura e sorri. O jantar de ensaio fora um sucesso, tivemos um tempo maravilhoso com nossa família e amigos. Rimos muito, comemos bastante e dividimos um pouco da nossa alegria com todos antes do grande dia. Ao chegarmos em casa, prolongamos mais um pouco nossa noite a dois. Mesmo que tivéssemos prometido aos outros que dormiríamos bastante, não foi exatamente o que acabamos fazendo. Balançando a cabeça, comecei a me levantar da cama, fazendo de tudo para não acordar Molly, que dormia de maneira serena, e segui para o banheiro. Assim que voltei para o quarto, escutei a campainha tocar e, correndo para me vestir, fui atendê-la, encontrando Ashley, Lizbeth, Amelia, Haley, Erin, Elena, Kris e até mesmo Isla paradas à porta, segurando várias sacolas e com sorrisos gigantescos em seus rostos. — Bom dia, senhor noivo! Por sua cara amassada, vocês tiveram uma ótima noite de sono! — Ashley foi a primeira a se manifestar, entrand
Molly Nunca imaginei que fosse me divertir tanto com uma viagem, mas após uma semana em família por Florença, cidade na qual o pai biológico de Lizbeth havia nascido, eu notei o quanto tinha sido boba por pensar assim.Eu, Luke e Lizbeth nos divertimos horrores, conhecendo vários pontos turísticos da cidade, aprendendo mais sobre a cultura do lugar e comendo mais do que seria necessário para aguentarmos todos os passeios.Naquele momento, estávamos terminando de alugar um carro para que pudéssemos dar início a nossa segunda e última semana de nossa lua de mel. No caso, eu e Luke estávamos seguindo para a costa oeste dos Estados Unidos, já que nossa filha resolveu voltar direto para Londres e ficar os dias seguintes com Ashley, dizendo que precisávamos de um tempo só nosso.E mesmo com nossos protestos e pedidos incessantes de que ela nos acompanhasse, Lizbeth bateu o pé e disse que esse era seu presente de casamento para nós dois. “Vocês já estão fazendo tanto por mim, me deixem dar
Um ano depois... Eu me olhei no reflexo do espelho mais uma vez, respirando fundo para o que estava por vir. Mais uma noite de apresentação do espetáculo atual da companhia, a última da temporada, e eu sentia novamente a mistura de dever comprido misturado com tristeza pelo fim. Meu ano havia sido tão incrível, que eu ainda estava tentando entender que realmente essa era minha vida agora. As coisas estavam cada vez melhores, tanto em minha vida pessoal quanto no profissional. O verão desse ano marcava o primeiro aniversário de casamento meu e de Luke, que continuava me fazendo a mulher mais feliz do mundo desde que entrou em minha vida há quase três anos. Nunca pensei que ia sentir isso um dia, isso de me apaixonar por alguém mais e mais a cada dia, mas Luke conseguia causar essa magia em mim e eu jamais reclamaria disso. Até adorava me sentir assim, como uma adolescente apaixonada. Lizbeth estava cada vez mais alta e não nos dava nenhum trabalho, era sempre muito focada em seus e
LizbethOlhei em direção ao relógio mais uma vez, nervosa demais para me levantar e ir pegar meu celular na bolsa pendurada do outro lado do quarto.Durante as últimas duas horas, eu estive sentada na mesma posição, esperando por novidades de Molly e o bebê. O susto que tomamos quando Molly disse estar sentindo contrações foi imenso, principalmente porque não estávamos em casa quando as dores começaram e também porque não estava na hora.Não era para o parto acontecer agora, mas, pelo jeito, meu futuro irmão ou irmã — não sabia ainda, os dois decidiram só descobrir quando a criança nascesse — estava sem muita paciência para esperar mais uma semana. E eu jamais reclamaria isso, estava mais do que ansiosa para conhecer seu rostinho. Se bobear, eu estava mais ansiosa do que eles, afinal, quando eu poderia imaginar que teria uma família novamente?Acho que nunca havia ficado tão ansiosa por notícias quanto estava naquele momento, afinal, estava sozinha naquele quarto, já que Ashley e Zach
Molly Acertando meu penteado, passei os olhos por todos os pratos na mesa: peru com recheio de castanha portuguesa, batatas assadas, costelas de porco, stuffing, gravy e molho de cranberry, além de pratos vegetarianos para minha filha mais velha e bebidas para todos os gostos. Sorri em satisfação, sabendo que a quantidade de comida, feitas em casa por mim, Lizbeth, Luke, Ashley e Zach, com toda a certeza seria suficiente para alimentar nossas famílias e amigos. Esse seria nosso primeiro natal na nova casa. Estávamos morando ali há pouco mais de cinco meses. Luke, eu e nossas filhas estávamos muito bem em nosso apartamento, havia pouco mais de cinco anos. Porém quanto mais a carreira dele e de Zach crescia, menor ficava a privacidade de nossa família. Pensando no bem-estar das nossas filhas, decidimos comprar uma espaçosa e muito bem vigiada casa, em Notting Hill. Apesar de ainda não estarmos acostumados com a nova casa – principalmente com fato dela ficar um pouco mais afastada d
Luke Eu estava cansado da semana pesada que havia tido, com todas as viagens para cidades vizinhas, para divulgação do álbum novo, mas jamais reclamaria dessa rotina e tinha certeza que Zach também não. Eram cinco anos de uma carreira consolidada e que cada vez mais me dava a certeza de que jamais seria capaz de fazer outra coisa, além disso. Já passava das uma da manhã, quando finalmente conseguimos terminar de colocar nossa filha mais nova para dormir. Desde que nascerá, Delilah era resistente ao sono, eram raros os dias em que ela dormia em um horário considerado normal para uma criança da sua idade. Quando eu estava em casa, sempre a colocava para dormir, independente do horário em que ela resolvesse adormecer. Eu amava demais minhas filhas, para deixar de fazer parte de qualquer momento de suas vidas que fosse. Meu pai fizera o mesmo por mim e sabia que, onde quer que ele estivesse, estava orgulhoso de ver que eu seguia seus passos para tentar me tornar nem que fosse um terço
Fim de livro é sempre um momento complicado para mim! Por mais que eu ame finalizar uma história, fico com uma dorzinha no coração de saudades adiantadas! Gostaria de agradecer a cada pessoa linda que tirou um tempinho do seu dia para conhecer a história de Molly e Luke. Vocês não sabem quão feliz me deixam, e espero que tenham gostado! Um gigantesco agradecimento a minha querida amiga, leitora apaixonada, fundadora do ship #Lully e uma das minhas autoras favoritas, Ariadne Pinheiro. A senhorita conseguiu me deixar sempre animada para continuar a história com seu entusiasmo, principalmente quando eu não sabia se conseguiria continuá-la. Muito obrigada, de verdade! Espero que nos encontremos em outros livros! XO, Ana Luiza