CAPÍTULO 34
A noite já havia caído há algum tempo; o dia foi extremamente cansativo para todos, principalmente devido às reclamações incessantes de Lianca.

— Vamos precisar fazer uma fogueira. — disse eu. Não era realmente necessário, pois nossa visão bastava, exceto para Lídia. Além disso, os insetos começavam a nos incomodar mais frequentemente, talvez mais perturbados por nossa presença em seu território do que o contrário.

— Tem uns galhos secos aqui. — comentou Felipe, jogando-os no chão.

— Ótimo. Só falta o fogo agora.

— Ah, isso é fácil.

— Você trouxe um isqueiro? — Cruzei os braços, vendo um sorriso travesso se formar em seus lábios.

— Pra quê?

— Como assim, Felipe? Como acha que vamos acender esse fogo?

— Trouxemos a fábrica, minha filha.

O encarei sem entender.

— Espere aí.

Vi ele encher os pulmões de ar para logo em seguida gritar:

— Liancaaaa, cospe aqui por gentileza.

— Você não tem jeito, garoto. — tentei reprimir a risada, mas não foi possível, pois todos os outros começaram a sorri
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