Após o almoço, passei o resto do dia encarando aquele colar misterioso. Eu não conseguia tirar meus olhos dele, e sentia como se estivesse sendo observada. Será que era apenas minha imaginação? No início da tarde, decidi que precisava me distrair e relaxar um pouco. Então, resolvi voltar ao lago onde minha irmã havia ficado mais cedo. Coloquei o colar no bolso e saí de casa, caminhando até o local. Assim que cheguei, avistei minha irmã sentada na grama, lendo um livro. Ela olhou para mim e sorriu, fazendo sinal para que eu me sentasse ao seu lado. Como foi a feira? - perguntou ela. Foi normal - respondi, sem muito ânimo. Parece que tem algo te incomodando, o que foi? - ela insistiu. Eu hesitei por um momento, mas decidi que precisava desabafar com alguém. Encontrei um colar estranho hoje de manhã, perto do lago. Desde então, tenho a sensação de estar sendo observada - expliquei, tirando o colar do bolso e mostrando para minha irmã. Ela pegou o colar e o examinou com atenção. Por um momento, parecia perdida em pensamentos. Talvez você deva procurar alguém que entenda melhor sobre isso - ela sugeriu. Mas quem? Não conheço ninguém que possa me ajudar - respondi, frustrada. Nesse momento, percebi que estava completamente sozinha com minhas preocupações e medos. "Ew, por que você está usando isso? É nojento", disse Lara, franzindo o nariz. "Eu não sei, eu só gosto. Parece ter algum significado, sabe?", respondeu Helena, dando de ombros. "Você deveria jogar fora. Pode ter alguma coisa ruim nele", disse Lara, com uma expressão preocupada. Helena suspirou. "Eu não sei, Lara. Eu simplesmente não consigo me livrar dele. É estranho, eu sei, mas eu sinto como se fosse importante de alguma forma." Lara deu um sorriso cético. "Você é tão estranha. Eu nunca entenderia." Helena deu de ombros novamente, mas ela sabia que havia algo de especial no colar. Ela sentia isso quando o encontrou na floresta e agora, com ele em seu pescoço, ela sentia ainda mais. Naquele momento, Helena decidiu que iria usar o colar, ignorando o fato de que ela o encontrou na floresta e aconselhos de sua irmã. Ela estava determinada a descobrir o significado por trás daquele colar estranho. "Deixa eu ir lá dentro para pegar uma toalha", disse Lara, levantando-se. "Você vem comigo?" Helena balançou a cabeça. "Não, vou ficar aqui um pouco mais. Vou te encontrar em casa." Lara acenou com a cabeça e correu para casa. Helena ficou sozinha nas margens do lago, sentindo a brisa fresca em seu rosto. Ela fechou os olhos e respirou fundo, sentindo a tranquilidade do lugar. No entanto, algo parecia diferente. Ela sentiu uma sensação estranha em seu corpo, como se estivesse sendo observada. Ela abriu os olhos e olhou ao redor, mas não viu ninguém. Mesmo assim, a sensação persistiu. Helena decidiu que era hora de ir para casa. Ela se levantou e olhou para o colar mais uma vez, sentindo uma conexão estranha com ele. Ela sabia que algo estava acontecendo, mas não conseguia explicar o quê. Ela colocou o colar de volta sob sua blusa e começou a caminhar em direção à casa, sentindo-se um pouco inquieta.
Finalmente, chegamos em casa e minha mãe me chama para uma conversa. "Helena, eu queria te contar que terá uma grande festa no vilarejo por causa da colheita. Eu e seu pai estamos pensando em ir e gostaríamos que você e suas irmãs nos acompanhassem." Eu fiquei animada com a ideia da festa, mas também um pouco preocupada. "Mas e se eu tiver que cuidar da casa? E as tarefas que ficaram para trás?", perguntei. Minha mãe sorriu e disse: "Não se preocupe, filha. Nós já conversamos com suas irmãs e elas estão dispostas a ajudar com as tarefas. E você também pode contar com a ajuda delas para cuidar da casa." Eu agradeci a minha mãe e fiquei feliz com a possibilidade de ir à festa. Mesmo assim, fiquei um pouco ansiosa pensando no que vestir e se seria bom o suficiente para o evento. Enquanto eu me preocupava com esses detalhes, minhas irmãs chegaram em casa e se juntaram a nós na cozinha. Minha mãe explicou sobre a festa e perguntou se elas estavam dispostas a ajudar com as tarefas da casa para que pudéssemos ir. ''Claro que sim! Eu adoro festas!" disse minha irmã mais nova, empolgada. Minha outra irmã concordou e disse que iria ajudar no que fosse preciso. Fiquei aliviada por ter a ajuda delas, mas ainda um pouco preocupada com o que vestir. De repente, me lembrei do colar que encontrei na floresta. Eu sabia que não era algo adequado para a festa, mas ainda assim, sentia uma conexão com aquele objeto estranho. Decidi experimentá-lo e colocá-lo em volta do meu pescoço. Minha irmã mais velha me olhou de cima a baixo e perguntou: "O que é isso que você está usando?" "Ah, é só um colar que eu encontrei na floresta", eu respondi, tentando disfarçar. "Helena, você tem que jogar isso fora. Quem sabe o que isso é ou de onde veio", minha irmã mais velha aconselhou. "Não, eu gosto dele. Além disso, eu já decidi que vou usá-lo na festa", eu respondi, decidida. Minha irmã mais nova ficou curiosa e pediu para ver o colar. Eu o mostrei e ela disse: "Nossa, que legal! Parece que tem alguma história por trás dele." Eu sorri e concordei. Sentia como se aquele colar tivesse uma história que eu precisava descobrir. Agora, estava pronta para ir à festa e descobrir o que mais o destino tinha guardado para mim.
A festa do vilarejo estava em pleno vapor quando chegamos. As luzes coloridas piscavam em torno da praça central, onde uma grande fogueira queimava e as pessoas dançavam e cantavam ao som de música tradicional. O cheiro de comida deliciosa flutuava no ar e as barracas vendiam desde guloseimas até artesanatos locais. Minhas irmãs correram animadas para a barraca de comida, mas eu fiquei parada ali, observando a multidão de pessoas animadas. Então, um garoto se aproximou de mim. Era João, um rapaz simpático que conhecia desde a infância. "Helena, você está linda", disse ele, olhando para o meu vestido simples. Eu sorri, um pouco envergonhada, e agradeci pelo elogio. Conversamos um pouco e ele me convidou para dançar com ele. Aceitei o convite e nos juntamos à multidão de pessoas dançando em volta da fogueira. Eu me senti viva, feliz, como se nada mais importasse naquele momento.
A festa estava animada, com muitas pessoas dançando e conversando em grupos. O som da música folclórica tocava alto e os aromas de comidas deliciosas pairavam no ar. O local era decorado com flores e lanternas coloridas, criando um ambiente alegre e acolhedor. Eu caminhei com a minha família pela festa, cumprimentando amigos e conhecidos. As pessoas elogiavam meu vestido e eu me sentia feliz por estar ali. Vi crianças correndo e brincando, adultos bebendo e conversando, e idosos dançando juntos. Eu também aproveitei a festa, dançando com meus familiares e amigos. A música contagiante fazia com que todos se movessem em sintonia, criando uma atmosfera de alegria e união. Alguns dos moradores locais também se apresentaram durante a festa, tocando instrumentos tradicionais e cantando canções populares. Eu me lembro de ter ficado impressionada com o talento deles e senti orgulho de pertencer a essa comunidade. A festa durou até tarde da noite, quando a maioria dos moradores começou a se re
Helena acordou cedo naquela manhã ensolarada. Era o primeiro dia de aula de sua irmã mais nova, Clara, e ela se prontificou a levá-la até a escola. Com um sorriso no rosto, Helena se arrumou rapidamente, vestiu uma blusa leve e pegou a mão de Clara, ansiosa para começar o dia.Caminhando pelas ruas do vilarejo, Helena e Clara conversavam animadamente. Clara estava empolgada com o primeiro dia de aula, enquanto Helena se preocupava em garantir que tudo corresse bem para sua irmãzinha. Era uma responsabilidade que ela assumia com amor e dedicação.Ao chegarem à escola, Helena acompanhou Clara até a sala de aula, onde a entregou aos cuidados da professora. Ela observou com ternura quando Clara se juntou às outras crianças, ansiosa por fazer novos amigos e aprender coisas novas. Helena se despediu com um beijo na testa e saiu da escola, pronta para voltar para casa.Enquanto caminhava de volta, Helena desfrutava da tranquilidade da manhã. O sol iluminava o caminho e o aroma das flores sel
O sol começa a nascer e eu já estou de pé, pronta para começar mais um dia de trabalho. Sou a filha mais velha de uma família humilde e tenho muitas responsabilidades. Tenho que ajudar minha mãe na feira, cuidar da casa e ainda cuidar das minhas irmãs mais novas, Ana e Lúcia. Hoje, no entanto, eu decidi que precisava de um tempo para relaxar e me divertir. Então, convidei minhas irmãs para irmos ao lago. Elas ficaram animadas e se arrumaram rapidamente. Vesti meu biquíni, peguei as toalhas e partimos para a trilha que leva até o lago. Enquanto caminhávamos, as meninas começaram a falar sobre a última fofoca dos vizinhos. Elas adoram um bom escândalo, mas eu prefiro ficar de fora dessas conversas. Prefiro não julgar as pessoas, especialmente sem conhecê-las pessoalmente. Chegamos ao lago e logo nos encontramos com algumas vizinhas. Elas param de falar assim que nos veem. Dona Júlia, a mais fofoqueira de todas, pergunta o que estamos fazendo lá. Ana, sempre animada, responde que estamos
No dia seguinte, acordei cedo para começar minhas tarefas domésticas. Minha mãe já havia saído para trabalhar na feira, então era minha responsabilidade preparar o café da manhã para mim e minhas irmãs. Enquanto comíamos, conversamos sobre a possibilidade dos lobisomens terem causado o ataque à fazenda da noite anterior. Minha irmã mais velha, Maria, disse que havia ouvido falar que um novo grupo de lobisomens havia se instalado na região e que eles estavam cada vez mais agressivos. Enquanto lavava a louça, comecei a refletir sobre a possibilidade de haver lobisomens na região. Sempre acreditei que essas criaturas eram apenas lendas, mas agora, depois de tudo o que havia acontecido, comecei a ficar preocupada. O que aconteceria se um deles atacasse nossa casa? Como poderíamos nos proteger? Meu pai voltou para casa mais cedo do trabalho naquele dia. Ele havia ouvido falar sobre o ataque à fazenda e queria se certificar de que estávamos seguras. Conversamos um pouco sobre o assunto e el
Helena caminhava pelas margens do lago, aproveitando o silêncio e a solidão do lugar para pensar um pouco. Ela havia deixado suas irmãs brincando em um canto mais afastado e estava um pouco afastada delas, tentando encontrar um pouco de paz em meio ao caos da sua vida. Enquanto caminhava, seus olhos se fixaram em um objeto estranho na areia. Era uma pedra ovalada, mas ao contrário de qualquer outra pedra que ela já havia visto, esta tinha um brilho metálico em sua superfície. Curiosa, ela se aproximou e pegou o objeto na mão. Era pesado e frio ao toque, mas ela não conseguia identificar o que era ou de onde vinha. De repente, uma sensação estranha a envolveu. Helena sentiu como se estivesse sendo observada, como se algo ou alguém estivesse olhando para ela. Ela se virou rapidamente, mas não viu ninguém por perto. Era como se a presença estivesse em toda parte e em lugar nenhum ao mesmo tempo. "Quem está aí?" Helena chamou, mas não houve resposta. Ela sentiu seu coração acelerar em seu