Helena caminhava pelas margens do lago, aproveitando o silêncio e a solidão do lugar para pensar um pouco. Ela havia deixado suas irmãs brincando em um canto mais afastado e estava um pouco afastada delas, tentando encontrar um pouco de paz em meio ao caos da sua vida. Enquanto caminhava, seus olhos se fixaram em um objeto estranho na areia. Era uma pedra ovalada, mas ao contrário de qualquer outra pedra que ela já havia visto, esta tinha um brilho metálico em sua superfície. Curiosa, ela se aproximou e pegou o objeto na mão. Era pesado e frio ao toque, mas ela não conseguia identificar o que era ou de onde vinha. De repente, uma sensação estranha a envolveu. Helena sentiu como se estivesse sendo observada, como se algo ou alguém estivesse olhando para ela. Ela se virou rapidamente, mas não viu ninguém por perto. Era como se a presença estivesse em toda parte e em lugar nenhum ao mesmo tempo. "Quem está aí?" Helena chamou, mas não houve resposta. Ela sentiu seu coração acelerar em seu peito enquanto olhava ao redor, tentando descobrir de onde vinha essa sensação. Ainda segurando a pedra, ela começou a andar de volta para onde suas irmãs estavam brincando, sentindo-se desconfortável e um pouco assustada. Quando ela se juntou às suas irmãs, a sensação de estar sendo observada diminuiu um pouco, mas ainda assim a deixou inquieta. Ela guardou a pedra em seu bolso e tentou esquecer o que havia acontecido, mas a sensação de medo e a estranheza persistiram em sua mente.
Eu caminhei pela margem do lago, sentindo a brisa suave bater no meu rosto. Eu amava a tranquilidade desse lugar, apesar de sentir um pouco de medo por causa das histórias de lobisomens que circulavam na região. Mas eu nunca havia visto nenhum e, afinal, a luz do dia ainda estava forte. De repente, meus olhos se fixaram em algo brilhando no chão. Eu me aproximei e vi um objeto estranho, parecendo um pingente de prata. Peguei-o nas mãos e examinei mais de perto. Era um pingente em forma de lua crescente, com estranhos símbolos gravados em seu entorno. Eu senti uma sensação estranha enquanto olhava para o pingente, como se alguém estivesse me observando. Olhei ao redor, mas não vi nada além das árvores e da água calma do lago. Tentei ignorar o sentimento e guardei o pingente no meu bolso. Comecei a caminhar de volta para casa, mas a sensação de ser observada continuou. Cada passo que eu dava parecia estar sendo acompanhado. Eu apressei o passo e finalmente cheguei em casa, ofegante. Eu entrei na cozinha e fui direto para a pia lavar o rosto. Quando eu levantei a cabeça, vi minha mãe me observando com uma expressão severa. "Onde você esteve, Helena?", ela perguntou, cruzando os braços. "Fui ao lago com as meninas. Não se preocupe, já voltei", respondi, tentando parecer calma. "Você sabe que não pode ficar fora depois do seu horário, e muito menos ir a lugares perigosos como o lago sozinha", ela disse com firmeza. Eu baixei os olhos, sentindo-me culpada. Sabia que ela tinha razão, mas eu simplesmente não conseguia resistir à paz que sentia quando estava lá. Minhas irmãs entraram na cozinha e se sentaram à mesa, começando a falar sobre um incidente com lobisomens que havia ocorrido na cidade vizinha. Eu senti um arrepio percorrer minha espinha e olhei para elas com medo. "Não se preocupem com isso", meu pai disse entrando na cozinha com sacolas de compras. "Os lobisomens são apenas uma lenda. Não há nada com que se preocupar." Eu suspirei aliviada, mas ainda sentindo um pouco de medo. Eu sabia que algo estranho tinha acontecido no lago e que a sensação de estar sendo observada não era apenas minha imaginação. Mas eu decidi guardar esses pensamentos para mim e seguir com minha rotina normal.
Após o almoço, passei o resto do dia encarando aquele colar misterioso. Eu não conseguia tirar meus olhos dele, e sentia como se estivesse sendo observada. Será que era apenas minha imaginação? No início da tarde, decidi que precisava me distrair e relaxar um pouco. Então, resolvi voltar ao lago onde minha irmã havia ficado mais cedo. Coloquei o colar no bolso e saí de casa, caminhando até o local. Assim que cheguei, avistei minha irmã sentada na grama, lendo um livro. Ela olhou para mim e sorriu, fazendo sinal para que eu me sentasse ao seu lado. Como foi a feira? - perguntou ela. Foi normal - respondi, sem muito ânimo. Parece que tem algo te incomodando, o que foi? - ela insistiu. Eu hesitei por um momento, mas decidi que precisava desabafar com alguém. Encontrei um colar estranho hoje de manhã, perto do lago. Desde então, tenho a sensação de estar sendo observada - expliquei, tirando o colar do bolso e mostrando para minha irmã. Ela pegou o colar e o examinou com atenção. Por um mo
A festa estava animada, com muitas pessoas dançando e conversando em grupos. O som da música folclórica tocava alto e os aromas de comidas deliciosas pairavam no ar. O local era decorado com flores e lanternas coloridas, criando um ambiente alegre e acolhedor. Eu caminhei com a minha família pela festa, cumprimentando amigos e conhecidos. As pessoas elogiavam meu vestido e eu me sentia feliz por estar ali. Vi crianças correndo e brincando, adultos bebendo e conversando, e idosos dançando juntos. Eu também aproveitei a festa, dançando com meus familiares e amigos. A música contagiante fazia com que todos se movessem em sintonia, criando uma atmosfera de alegria e união. Alguns dos moradores locais também se apresentaram durante a festa, tocando instrumentos tradicionais e cantando canções populares. Eu me lembro de ter ficado impressionada com o talento deles e senti orgulho de pertencer a essa comunidade. A festa durou até tarde da noite, quando a maioria dos moradores começou a se re
Helena acordou cedo naquela manhã ensolarada. Era o primeiro dia de aula de sua irmã mais nova, Clara, e ela se prontificou a levá-la até a escola. Com um sorriso no rosto, Helena se arrumou rapidamente, vestiu uma blusa leve e pegou a mão de Clara, ansiosa para começar o dia.Caminhando pelas ruas do vilarejo, Helena e Clara conversavam animadamente. Clara estava empolgada com o primeiro dia de aula, enquanto Helena se preocupava em garantir que tudo corresse bem para sua irmãzinha. Era uma responsabilidade que ela assumia com amor e dedicação.Ao chegarem à escola, Helena acompanhou Clara até a sala de aula, onde a entregou aos cuidados da professora. Ela observou com ternura quando Clara se juntou às outras crianças, ansiosa por fazer novos amigos e aprender coisas novas. Helena se despediu com um beijo na testa e saiu da escola, pronta para voltar para casa.Enquanto caminhava de volta, Helena desfrutava da tranquilidade da manhã. O sol iluminava o caminho e o aroma das flores sel
O sol começa a nascer e eu já estou de pé, pronta para começar mais um dia de trabalho. Sou a filha mais velha de uma família humilde e tenho muitas responsabilidades. Tenho que ajudar minha mãe na feira, cuidar da casa e ainda cuidar das minhas irmãs mais novas, Ana e Lúcia. Hoje, no entanto, eu decidi que precisava de um tempo para relaxar e me divertir. Então, convidei minhas irmãs para irmos ao lago. Elas ficaram animadas e se arrumaram rapidamente. Vesti meu biquíni, peguei as toalhas e partimos para a trilha que leva até o lago. Enquanto caminhávamos, as meninas começaram a falar sobre a última fofoca dos vizinhos. Elas adoram um bom escândalo, mas eu prefiro ficar de fora dessas conversas. Prefiro não julgar as pessoas, especialmente sem conhecê-las pessoalmente. Chegamos ao lago e logo nos encontramos com algumas vizinhas. Elas param de falar assim que nos veem. Dona Júlia, a mais fofoqueira de todas, pergunta o que estamos fazendo lá. Ana, sempre animada, responde que estamos
No dia seguinte, acordei cedo para começar minhas tarefas domésticas. Minha mãe já havia saído para trabalhar na feira, então era minha responsabilidade preparar o café da manhã para mim e minhas irmãs. Enquanto comíamos, conversamos sobre a possibilidade dos lobisomens terem causado o ataque à fazenda da noite anterior. Minha irmã mais velha, Maria, disse que havia ouvido falar que um novo grupo de lobisomens havia se instalado na região e que eles estavam cada vez mais agressivos. Enquanto lavava a louça, comecei a refletir sobre a possibilidade de haver lobisomens na região. Sempre acreditei que essas criaturas eram apenas lendas, mas agora, depois de tudo o que havia acontecido, comecei a ficar preocupada. O que aconteceria se um deles atacasse nossa casa? Como poderíamos nos proteger? Meu pai voltou para casa mais cedo do trabalho naquele dia. Ele havia ouvido falar sobre o ataque à fazenda e queria se certificar de que estávamos seguras. Conversamos um pouco sobre o assunto e el