Capítulo 95

DAVINA

Gutemberg me observou por um longo momento, e então, sem dizer uma palavra, afrouxou a pressão nos meus quadris, mas ainda permaneceu deitado sobre mim. O olhar dele estava cheio de arrependimento, mas também de uma raiva silenciosa. 

— Eu não fiz isso para te machucar, Davina. — Ele murmurou com um tom que não consegui identificar completamente, quase um suspiro. — Eu estava com raiva... mas não era de você.

Ele então, lentamente, levantou uma mão e tocou o meu rosto com um cuidado quase doloroso, como se estivesse pedindo desculpas, mas não soubesse como. Eu queria me afastar, mas, ao mesmo tempo, algo dentro de mim ainda queria saber o que ele estava tentando dizer.

O ambiente entre nós estava carregado, tenso, mas de uma forma que fazia o ar pulsar ao nosso redor, me fazendo sentir o calor de sua proximidade. Eu ainda estava imobi

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