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— Não vai me convidar para entrar? — Tento pôr um pouco de humor na minha voz. Ele pressiona os lábios e faz um sim com a cabeça, apontando a direção da entrada. Observo que mamãe já não está mais aqui, porém, não falo nada, apenas o acompanho para dentro da casa. — Há, me desculpe, esse é Erick Ventura, ele é... um... amigo — falo receosa assim que alcançamos a sala de visitas. Meus olhos percorrem o cômodo com avidez. Tudo está exatamente como eu deixei. Penso. Até mesmo as fotos nos porta-retratos não foram mudados. Após a minha observação, sento-me em um dos sofás que meu pai me aponta. Erick se acomoda em silêncio ao meu lado e um dos empregados entra para servir algumas xícaras de café e de chá. É interessante mencionar que estou sem graça e que meu pai ainda me olha como se visse um fantasma na sua frente. Respiro fundo e ele também. Recebo uma xícara com chá de bom grado da empregada e só após ela sair do cômodo, resolvo dizer algo.

— Pai, eu...

— Eu não estou entendendo. — El
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