Nasce o amor (II)

Sorri observando os olhos verdes e grandes dela fixos nos meus:

- Amo você, minha melodia preferida. – Dei-lhe outro beijo.

Sai antes que desistisse de ficar longe da minha filha por um longo período de tempo. Aquele era o sacrifício do emprego: afastar-me dela.

Fui bem recebida pelas vendedoras da loja. As roupas, embora tivessem grande quantidade, eram todas emboladas em cabides e prateleiras, várias peças iguais, do mesmo tamanho, cor ou estampa, eram de péssima qualidade. Tentei me convencer de que precisava vender aquele produto, mesmo achando ruim.

Apesar de ter comprado poucas roupas novas para mim, ainda priorizava a que havia trazido no corpo quando fui embora da mansão Rockfeller. Era um pedaço do que eu fui: alguém que teve tudo e precisou abrir mão, em nome de um amor maior.

A primeira cliente que chegou, as colegas deixaram para eu atender. Era uma senhora apare

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