Dominic Lexington — Que porra está acontecendo aqui? – Se por fora eu demonstrava alguma calma, por dentro, minha arma estava pronta para ser disparada, e porra, eu não teria hesitado se ela não estivesse aqui. – Solta ela, caralho!O imbecil se afastou imediatamente. Suas mãos estavam a cima da cabeça agora, e eu sabia que o cara estava tremendo. Não importava o quanto mais velho que eu ele fosse, ainda estouraria a cabeça do imbecil se houvesse alguma garantia de que Baby não fosse entrar em pânico ao ver essa porcaria de cena toda.— Desculpe... – Ele deu alguns passos para trás, e então uma volta. Estávamos cara a cara. As pupilas dele se dilataram assim que olhou para mim. Nós dois sabíamos que ele teria me matado se pudesse, só que não era idiota. Jones conhecia o que acontecia com traidores. Conhecia mais ainda o que aconteceria com quem tocasse em um de nós... Sua guarda caiu por terra quando parou para pensar por um segundo, então ele fez um sinal de rendição.— Só queria co
Dominic Lexington A coloquei na cama. Baby ainda não disse nada, além de agarrar um dos travesseiros e o abraçar como uma merda de urso. Por um segundo, divaguei no quanto queria que aquela porra inanimada fosse eu, até que voltei a realidade do que estava acontecendo.A arma... A minha agressividade. Teria sorte se ela não me perguntasse o que estava acontecendo, ou pior, que soubesse quem eu era naquele momento. Mas merda, ter trazido ela até essa droga de lugar fora um erro. Eu sabia disso, e ainda assim o fiz. E para que, porra? Por que não podia ficar longe da garota? Porque temi que ela desaparecesse da minha vida.Ninguém sai da minha vida duas vezes, caralho. E foi tudo por isso.Analisei seus olhares. Ela parecia pensativa. O nariz estava molhado, talvez escorrendo um pouco, e os ombros ainda se tremiam em soluços.— O que aconteceu? O que ele fez a você, bebê? – Tentei me aproximar, o que só causou uma reação explosiva.Baby se encolheu em seu próprio mundo, voltando a me
Baby Ortiz Acordei assustada. Os toques pelo meu rosto me fizeram recuar na cama. Ele sempre fazia isso, e eu não podia mais suportar. – Se afaste! Eu juro que mato você. Eu sei me defender agora, eu...Me debati, batendo as costas contra a cabeceira da cama, e arfei ao sentir que o ar fora obrigado a deixar meus pulmões devido ao impacto.— Calma! – Alguém disse, mas meus olhos foram incapazes de detectá-la. Estava escuro, e eu não entendia por que alguém estaria aqui a essa hora. Principalmente ela... – Eu só queria saber se você estava bem. Eu não quis te assustar.Meus dedos estavam trêmulos quando estiquei o corpo, procurando por qualquer interruptor. A luz do abajur acendeu como magica, dando-me a visão da mulher linda a me encarar. Os olhos verdes eram a única diferença dela para uma Britney do passado. – O que... O que você quer comigo?Instintivamente, abracei meu corpo. Não somente por que senti que estava nua por baixo, mas por que notei como ela olhava para as roupas que
Dominic Lexington Parei no batente da porta assim que escutei a voz melosa da Sunshine. Eu sabia que isso acabaria acontecendo em algum momento, mas não agora... Não quando tínhamos coisas piores para resolver. E eu não precisava da Baby criando malditas teorias sobre quem eu era... Pigarreei alto, fazendo com que as duas girassem suas cabeças a fim de olharem na minha direção. Obviamente, Baby pareceu agitada ao me ver, ao contrário da Sunshine, é claro.Exaltado, eu entrei no quarto. – Sobre o que vocês conversavam?Baby me encarou com severidade. Eu quase pude sentir seus olhos a me fuzilarem da cabeça aos pés. Soube naquele instante, que seja lá a merda que Sunshine andou contando, não seria fácil explicar agora.— Nada de importante. – A garota se levantou da cama, onde havia se sentado ao lado da minha mulher. Um olhar suspeito de cumplicidade pairou entre as duas.Porra, eu poderia dizer que não me importava com o que quer que Baby soubesse agora, porque a verdade era uma só:
Dominic Lexington — Não falei nada de errado, Donzinho, eu juro.Apertei o topo do nariz. Irritado, eu evitei olhar para ela por um instante, antes que meu olhar enviesado a atingisse de forma severa. – Que merda você fazia naquele quarto, Sunshine? Não ouse mentir!— Se acalme, Dominic! – Meu irmão praticamente exigiu. Normalmente, eu o obedecia cegamente, mas havia algo na Baby que mexia com meu estado de controle. Eu deixava de ser racional perto da garota. – Ela disse que não fez merda nenhuma. Sunshine abaixou a cabeça, envergonhada. Nós dois sabíamos que ela não mentiria por muito tempo. Garotas como Sunshine não sabiam guardar segredos. Então eu a encarei, esperando por respostas, e quando ela finalmente percebeu que desviar os olhos da minha supervisão jamais foi tão inútil, finalmente deu-se por vencida.Uma longa respiração fez mais barulho do que o esperado, em uma maldita sala em completo silêncio. Eu encarei Cavalieri no sofá. Baby jamais deveria encontrá-lo aqui, entã
Baby Ortiz Permaneci no escuro, enquanto minha mente me bombardeava com lembranças. Surpreendentemente, não foi o passado ou aquele homem a virem atormentar meus pensamentos, e sim todos os beijos, as carícias do Dom. A forma como ele sempre olhou para mim. Às vezes sentia que quando estávamos apenas nós dois, não havia mais nada no mundo. Era como se, pela primeira vez na minha vida, alguém finalmente enxergasse mais do que um banco de órgãos e sangue.Escutei o momento em que a porta do quarto se abriu. O vento gelado invadiu o ambiente, fazendo com que meu corpo estremecesse de frio. Com uma ideia fixa na mente, evitei fazer qualquer movimento brusco. A última coisa de que precisava era que Dominic soubesse que estava acordada agora. A última coisa de que queria era que ele dormisse no mesmo quarto que eu, e tentei com todas as forças afastar essa ideia.Encolhi quando escutei o som de sua roupa caindo no chão, e antes que me tornasse ciente do que estava acontecendo, meu corpo ba
Dominic Lexington A maldita sensação de que estava prestes a fazer algo que não deveria, veio como um lembrete da desgraça que seria a minha vida se eu arruinasse essa garota. Ainda assim, fui tão incapaz de recuar sobre o que estava prestes a fazer, quanto ao que senti no momento em que minhas mãos percorreram pelo corpo curvilíneo.Tomado por um desejo incontrolável de tê-la só para mim, como deveria ter sido a muito tempo. Como deveria ter sido desde que a conheci, porra. Eu apenas me afundei cada vez mais urgente nela. Uma de minhas mãos segurava a nuca macia, enquanto a outra agarrava a bunda gostosa. Tudo que eu não desejava era de mais um recuo da parte dela. A falta de certeza de que era isso que Baby queria deixava-me na borda. Alucinado com a invasão de seu corpo, e ainda assim, me controlando até o limite para não a machucar.Deixei que sua resistência afastasse sua boca da minha momentaneamente. Ela me olhou faminta, como se não soubesse o que sentia, e a merda de olhar d
Dominic Lexington Me enterrei nela com boca, segurando em seus quadris por que sabia que a garota arredia fugiria de mim e da intensidade do que sentia a cada investida minha. Sorvendo seu gosto doce, eu a senti se contorcer e arquear as costas sobre a cama. As mãos agarrando os lençóis indicavam o quanto ela estava perto, e se isso não fosse o bastante, os gemidos cada vez mais altos tinham-me em um maldito estado de alerta. A última coisa que eu desejava era que cada maldito desgraçado nessa casa a ouvisse gemer meu nome. Ainda assim, nada me impediu de arrastá-la cada vez mais para a borda do próprio orgasmo.— Dom... – Um murmúrio soou tão baixo quanto sua respiração descompassada. – O que... Oq... – A maneira como as palavras foram interrompidas fizeram-me intensificar os chupões em sua intimidade exposta, porra. – Eu acho que... Eu vou morrer, eu...Um estalo alto se fez presente quando deixei seu botãozinho inchado. – Só deixe vir, amor. Goze para mim. – Mantive meus olhos sob