141. Um lembrete constante

Eduardo

Fico alguns minutos olhando pelo vidro, uma das enfermeiras percebe e pede para que eu entre. Ao entrar na sala, senti meu coração acelerar de uma maneira que nunca havia experimentado antes. Meus passos eram pesados, mas não por cansaço. Era o peso da responsabilidade, do amor, do medo de não ser um bom pai. Sei que já sou pai, e faço de tudo por Bella, mas agora tenho mais três vidas, que depende de mim, preciso ser um exemplo e o alicerce de cada um deles.

A emoção me dominava, estava prestes a conhecer meus filhos.

Quando a enfermeira me conduziu até os berços, senti as lágrimas formarem-se instantaneamente. Lá estavam eles, tão pequenos, tão perfeitos. Três pequenos seres humanos que, até pouco tempo atrás, existiam apenas nos meus sonhos.

Me aproximei do primeiro berço e vi um dos meninos, com as mãos pequenas fechadas em punhos, como se estivesse pronto para enfrentar o mundo. Seus olhos estavam fechados, mas sua presença era imensa. Meu filho. Meu coração parecia exp
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