147. Imprudente

Stella

A tensão na sala dissipou-se lentamente após a saída dos policiais com Niccolo. O silêncio pesava no ar, quase palpável, enquanto todos ao redor tentavam retomar o fôlego. Minha cabeça ainda girava com a confusão dos últimos minutos. Virei-me para Edu, mas ele estava com o olhar fixo na porta, os punhos cerrados, respirando profundamente, como se tentasse controlar a raiva.

Quando finalmente nos encontramos a sós, no quarto, a porta fechada bloqueando o mundo exterior, eu sabia o que ele estava prestes a falar. A fúria estava estampada no rosto dele, sei que fiz errado, agi por impulso colocando minha vida em risco, na hora a única coisa que eu queria é evitar uma tragédia, em momento algum pensei que o meu avô pudesse atirar em mim. Não conseguia mais suportar o silêncio, então perguntei:

— Você está chateado comigo? — minha voz saiu mais trêmula do que eu gostaria.

Ele se virou abruptamente, o olhar duro, mas cheio de uma preocupação que me perfurava.

— Por que você fez aquil
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