152 e 153. Perdão
No caminho para a empresa, a tensão era palpável. Helene estava ao meu lado, silenciosa, os olhos fixos na estrada, mas eu sabia que por dentro ela estava tão nervosa quanto eu. Não era apenas sobre pedir perdão; era sobre reconhecer que havíamos falhado com como pais. E agora, mais do que nunca, precisávamos dele. Precisávamos de uma segunda chance.

Quando chegamos, o ambiente corporativo familiar parecia de algum modo mais frio, mais distante. Eduardo estava à nossa espera na sala de reuniões, o rosto sério, inabalável. Ele não fez nenhum gesto para nos cumprimentar, apenas indicou as cadeiras à sua frente.

Helene hesitou por um segundo antes de se sentar, e eu percebi o quanto essa situação a afetava. Quando nos acomodamos, Eduardo finalmente falou.

— O que vocês querem? — Sua voz era dura, sem espaço para sentimentalismos.

Troquei um olhar rápido com Helene, que parecia perdida em meio às suas emoções, e tomei a iniciativa.

— Eduardo, viemos aqui para pedir perdão — comecei, minha
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