Eduardo Entreguei o chá para elas depois me afastei para lhes dar privacidade.Decidi ligar para o Matteo:— O que foi agora Eduardo?— Seu avô acabou de sair daqui, sua avó ficou muito nervosa, Stella está acalmando-a.— Merda! Já estou indo para casa, obrigada por me ligar. Eduardo o que ele falou? Ele a ameaçou? — Deu para sentir um misto de preocupação, medo e raiva em sua voz.Conto tudo o que aconteceu, principalmente a parte que o expulsei.— Fez certo, ele precisa de um homem fora do ciclo dele para colocá-lo no lugar. Mas a vovó e a Stella estão bem?— Elas são duronas, o sangue não nega — nós dois sorrimos, então continuo — Sua prima e sua linguinha afiada também tocou o terror nele. Tenho orgulho da minha garota.— Agora posso elogiar minha prima, ou vai se retorcer de ciúmes? — Matteo pergunta rindo.— Não abusa da sorte, já dei o recado, até daqui a pouco.Desligo o telefone ainda ouvindo sua risada no fundo. Decidi ligar para o Léo. Que atendeu no primeiro toque.— Acont
EduardoComo combinado, levantamos cedo, já estávamos com as malas prontas, e eu estava uma pilha de ansiedade, não sabia o que Leo e Emma estavam aprontando e estava curioso pela reação da Stella.A senhora Antonella se juntou a nós no café da manhã e disse que quer ir para Boston conhecer a Bella, as duas trocaram telefone e decidiram marcar.Devido à manha de uma grávida conseguimos que o senhor Yang nos acompanhasse, ele será o motorista da Stella e da Bella de agora em diante. E Monalisa irá depois que desocuparem o apartamento da França.Matteo prometeu levá-la para casa, ela ajudará com a Bella e os trigêmeos. Mas Matteo disse que só os deixa com a condição de que eles os veriam sempre. Se precisassem de ajuda, eles os ajudariam. Como eles gostavam dele como filho, eu e Stella não nos importamos, acordamos assim, e minha linda noiva estava feliz, isso é o que importa para mim.Chegamos no avião, como ela ainda estava sonolenta, a levei para a suíte que tinha no fundo do avião, e
StellaAcordo com vários beijinhos pelo meu rosto e pescoço.— Vamos acordar, preguiçosa. Você dormiu o voo inteiro. — Ele diz, rindo.— Meu Deus, que vergonha! Por que você não me acordou? — Pergunto, um pouco irritada.— Amor, você estava dormindo tão tranquilamente. Até os bebês estavam calmos. Vim te ver algumas vezes, mas não quis te acordar. — Responde ele, carinhoso.— Devo estar com a cara inchada e feia… — Falo, fazendo um bico.Ele sorri, e enquanto caminhamos até as poltronas do quarto e afivelamos os cintos, Edu segura a minha mão e beija-a delicadamente. Adoro quando ele fica todo carinhoso.…Chegamos no aeroporto, e o vazio me atingiu como um soco. Não havia ninguém nos esperando, exceto o Ernandes. Meu coração afundou. Será que se esqueceram de mim? Será que eu, depois de tanto tempo fora, não merecia ao menos um sorriso familiar?Entrei no carro, azeda, a tristeza se transformando em irritação. Vi Edu trocando sorrisos com Ernandes, e aquilo me deixou ainda mais amarga
Eduardo Estávamos todos rindo felizes, Bella estava dormindo no colo da Stella. Bella se recusou a sair de perto dela a noite inteira, acho que teve medo que ela sumisse de novo.Então a paz acabou, minha mãe entra pela porta da frente como se fosse a dona da porra toda.Quando encaro ela eu nem sei que emoções sinto naquele momento, algo como raiva, desapontamento, desilusão, sei lá, só sei que ela não iria estragar a noite da minha garota.— Quem é amor? — Stella me pergunta com preocupação no olhar.Não tem como ela saber quem é, há muito tempo tirei todas as fotos dos meus pais da casa. Eles mal ligavam para saber como estamos, quem dirá vir nos visitar.— Desculpa por isso meu amor, deixe que eu resolvo. — Digo me levantando, mas Stella é mais rápida e segura meu braço.— Quem são eles, Edu? São seus pais? — Alerta amarelo, ela me chamou de Edu e não amor.— Sim princesa, são meus pais, juro que não sabia que eles viriam hoje.— Quero conhecê-los. Ou você não quer me apresentar?
StellaApós uma noite agitada, decidi tomar um banho, para relaxar. A água quente caía sobre mim, como se pudesse lavar não apenas o cansaço, mas também as emoções que fervilhavam sob a minha pele.“Nunca imaginei que Edu guardava aqueles sentimentos por sua mãe”Deve ser por isso que ele nunca fala deles. Passei um hidratante perfumado, sentindo cada toque contra minha pele macia, e escolhi uma camisola que eu sabia que Edu adoraria.Quando saí do banheiro, os olhos dele me capturaram de imediato. Havia um brilho escuro de desejo, o que fez meu corpo queimar.Meu corpo respondeu antes que eu pudesse pensar. Não houve hesitação; em um instante, estávamos juntos na cama, nossos corpos se procurando como se o tempo tivesse sido cruel demais em nos separar.Cada toque, cada beijo, era uma prova silenciosa de quanto sentimos falta um do outro. A maneira como ele me penetrou, com uma mistura de carinho e intensidade, fez meu coração se derreter. Apesar da urgência em nossos movimentos, hav
StellaPor eu ficar sem reação, Bella entende errado e começa a chorar.— Você não quer ser minha mamãe?Me corta o coração, e viro com tudo em sua direção, nesse momento já estou me desidratando de tanto que choro.— Claro que quero ser a sua mamãe de coração. Se seu pai não se importar, é claro — Digo beijando seu rostinho vermelho pelas lágrimas — Desculpa, meu amor, eu só fiquei surpresa.— Eu posso chamar a tia Stella de mamãe? — Ela pergunta encarando o pai, que está tão surpreso quanto eu.— Não vejo problema nenhum, se você a ama assim, e Stella não se importar.— De maneira alguma, eu já a tinha como uma filha mesmo.— Uhuuu! — A pequena levanta e começa a pular na cama, automaticamente eu coloco as mãos sobre a barriga.— Cuidado com seu irmãozinhos princesa. — Edu a repreende, mas não de um jeito grosso, e sim sorrindo da animação dela.Assim que ela se acalma, eu puxo os dois para um abraço.— Amo vocês dois, mas preciso comer, ou vou ficar sem costelas.— Tem alguém com f
EduardoStella me pediu para Bella a acompanhar nas compras, as duas estão animadas com a arrumação, cheias de ideias para a decoração. Eu queria estar lá, compartilhando esses momentos simples, mas tão significativos. No entanto, os meses em que negligenciei a empresa em busca de Stella, tentando recuperar o tempo perdido, deixaram um rastro de pendências. Agora, o trabalho se acumula diante de mim, como uma pilha imensa de contratos, e outros processos das empresas. Mas não me arrependo, porque finalmente tenho minha garota de volta.Ainda assim, essa felicidade tem um gosto amargo. O tempo com elas é escasso, restrito às noites e finais de semana que não abro mão, pois cada segundo ao lado delas, é muito importante para mim. Estou imerso em contratos, analisando cada detalhe, quando o toque insistente do meu celular me arranca os papéis. O nome de Ernandes pisca na tela, e atendo imediatamente.— Fala comigo.— Senhor Hook, é a senhorita Stella... Ela foi atacada no banheiro femini
StellaAmanhã terá um jantar de reinauguração da casa nova, e estou ansiosa para ver o Léo. Ele foi efetivado na empresa que trabalha, e com a mudança para o apartamento, ainda não tive tempo de conversar sobre o que aconteceu na França.Já pedi que ele e Emma chegassem cedo, pois queria conversar com eles, agora estou aqui ansiosa por amanhã.— Ei, que carinha é essa? — Edu pergunta entrando na sala e me encontrando com os pés para cima e uma tigela de sorvete de morando em minha barriga.— Estou ansiosa para conversar com o Léo, quero soltar logo tudo para ele, antes que nossa avó chegue e a surpresa seja maior. — Desabafo, minha ansiedade e até uma irritação comigo mesmo, por não tirar um tempo para conversar com o Léo antes.— Ok, quer ir ao seu irmão agora? Emma nos convidou para jantar lá hoje. — Edu diz todo calmo, e até rindo da tigela que está em cima da minha barriga gigante.“Deus, parece que eu pisco e ela aumenta mais e mais, até essas crianças nascerem eu vou explodir” —