— Posso passear com Lorena, ir ao parque sem precisar pedir permissão? — falo brando.
Assim que acabo minha pergunta ela me empurra grosseiramente para fora de suas pernas, fecha a cara e não entendo o por que de sua reação.
— Só porque me fez gozar, já quer sair com a minha filha? — fala grossa enquanto ajeita sua roupa.
— Ela também é minha filha! — rebato e ela me encara com um olhar mortal.
— E você é meu! Não vai a lugar nenhum sem minha permissão, e ainda mais com a minha filha! —fala rude.
A conversa acaba ai, ajeito meu short e sem dizer nada saio de seu escritorio. Conversar com Layla pode ser considerado uma missão impossível, ou as coisas são do jeito dela ou são do jeito dela. Isso me irrita!
*** Dois anos depois***
Hoje deveria ser um dia de muita alegria, crianças deveriam estar corrend
—A culpa é sua! —a mãe de Hugo grita ao entrar no hospital!—Minha? Eu falei para ele não sa...—Se você não fosse esse monstro, ele não teria fugido! Várias vezes ele conversou com você! Mas você nunca o ouviu, sempre colocou tanto ele quanto ela de lado, nunca se importou em como eles se sentiam, você os matava todos os dias! —ela despeja tudo e não consigo segurar as lágrimas —Não chore, suas lágrimas de crocodilos não vão salvar a vida deles!—Já chega meu amor, vamos sentar —o pai de Hugo abraça a esposa e saem de perto de mim.Minhas pernas não aguentam o peso, caio sentada no chão e não me importo com os olhares, o arrependimento está me matando, a mãe dele está certo, eu sempre me pus em primeiro lugar. Fiz tudo errado, obriguei Hugo a se casar comigo, mantive minha filha presa dentro de casa, assim como meu pai fazia comigo.
O dia da cirurgia chegou, estou com minha filha na sala, faltam cerca de dois minutos para tirarem ela daqui e a levarem. Ela está tão fraca, tão pálida, tão vulnerável, sinto meu coração se esmagar em meu peito, as lágrimas caem de meus olhos. Eu estou com tanto medo...—Não chola mamãe, eu vou ficar bem...—fala com sua voz fraca, mal consegue manter seus olhos abertos.—Xiu meu amor, não gaste suas forças, você precisa descansar, já já sua cirurgia vai começa...— seguro em suas mãos, elas estão gélidas devido ao ar condicionado do hospital, meu coração se parte, não consigo controlar as lágrimas que inundam o meu rosto. Eu não posso perder minha filha, ela não pode morrer aqui.Os enfermeiros puxam sua cama e eu não posso mais está com ela, Hugo me abraça. O abraço também, choramos um no ombro do outro.—Vai dar tudo certo —ele fala bem baixinho, apenas faço que sim com a cabeça.
"—Não chora, eu vou ficar bem...—fala com sua voz fraca, mal consegue manter seus olhos abertos.—Xiu meu amor, não gaste suas forças, você precisa descansar, já já sua cirurgia vai começa...— seguro em suas mãos, elas estão gélidas devido ao ar condicionado do hospital, meu coração se parte, não consigo controlar as lágrimas que inundam o meu rosto. Eu não posso perder...."⁕Iniciode tudo:Saber como parar depois que se começa é difícil, saber lidar com as consequências é mais difícil ainda. Arrogância, sentimento de superioridade, possessão, obsessão, controle... Não é fácil lidar com tudo isso misturado em apenas uma personalidade.Eu me chamo Layla, não tiv
O sol brilha forte, estou toda vestida de preto, as outras pessoas aqui presentes também, mas eles são um bando de falsos, eu sei que eles não gostavam de meu pai, bando de velhos sanguessugas. A dois dias atrás, meu pai teve um infarto, ele estava na empresa, em seu último trabalho como chefe, ele estava selecionado os novos contratados, ele recentemente inicio o projeto para que os novos funcionários fossem as pessoas que acabaram de sair das faculdades, ela havia me dito, que como são novatos no ramo, seria mais fácil molda-los da maneira que ele mais achar correta.A empresa é uma multinacional, virada para o ramo de bebidas, sua matriz é nos Estados Unidos, temos filias em muitos outros países que estão em desenvolvimento. Meu pai é brasileiro, veio para esse pais em busca de uma chance para subir na vida, e conseguiu. Ele começou como um estagiário na empresa de meu avô, que n
— Bom dia, srta. Philip.- cumprimenta-me o secretario.Ele tem cinquenta e dois anos de idade, já tentou se aproximar de mim algumas vezes em festas executivas, mas meu pai sempre me disse para não deixar esses tipos de homens se quer chegarem perto de mim, já me encontro nos meus vinte e sete anos, nunca tive nenhum relacionamento serio, esperava que meu pai arrumasse um bom partido para mim antes de falecer. Isso não aconteceu, agora absolutamente tudo está em minhas mãos.— A srta. está linda, como sempre!- diz enquanto me segue para dentro da antiga sala de meu pai, e agora minha nova sala.Agora que virei a nova CEO, o cargo de vice presidente ficou vago, eu sei que o que o sr. George quer tomar posse desse cargo, mas não darei a ele. Entro na sala, ela é enorme, a parte que fica de frente para a rua, do teto até o chão, é todo de vidraça. A sala é toda de cor cinza, tem uma mesa enorme a menos de um metro da grande vidraça; sigo para trás da mesa, sento
Ouço o som da porta se abrindo, não me dou o imediato trabalho de olhar quem é, a entrevista com a primeira candidata foi bastante produtiva, ela tem boa aparência, fala bem, suas notas na faculdades são excelentes e a universidade também é bastante reconhecida por capacitar ótimos profissionais. Tiro de dentro da pasta o segundo currículo, o mesmo contém o nome de Hugo Camperbell, bonito o nome, esse currículo é mais simples, não possuí se quer a foto de seu dono, observo mais um pouco, notas relativamente acima da média, no entanto, não tão boas quanto a primeira candidata, a faculdade é uma instituição publica, também não tão bem reconhecida quanto o da primeira. Objetivo: "Utilizar de todo meu potencial afim de crescer e contribuir também no crescimento da empresa." com certeza isso foi colado da internet! Reviro os olhos.Apoio minha testa sobre a palma de minha mão direita enquanto com a esquerda seguro o decepcionante currículo, como esse ra
Saio mais um vez do elevador, mas dessa vez paro no sexto andar, a equipe do RH fica aqui, a uns três metros tem um balcão, caminho até lá e antes mesmo que eu dissesse algo algo a recepcionista sorrir para mim, ela é bonita, pela clarinha, olhos castanhos escuros, cabelos bem cacheados presos em um rabo de cavalo, rosto redondinho, resumindo: Uma gata!—Bom dia!- digo apoiando meu braço esquerdo no balcão, solto um de meus sorrisos.—Muito bom dia.- sorrir e me olhar com um olhar safado. gostei!— No que posso ajuda-lo?—Vim entregar isso pro HR.- dou a ela meu currículo, ela o olha e então morde o cantinho da boca, observo seus movimentos, essa aí não teria problema nenhum pegar, mas talvez não seja uma boa ideia.—Siga em frente, vá até a sala três, o diretor do setor de RH irá atende-lo.- pego de volta o meu currículo.— Seja muito bem vindo.- pisca para mim, sorriu e saio de lá.Faço como a recepcionista diz, caminho por alguns segundos até chegar na
Acordo ouvindo um som de choro, é baixinho e fino, noto o mesmo pertencer a minha mãe. Levanto da cama, saio de dentro do meu quarto e sigo pelo corredor, o quarto de meus pais ficam no final do corredor, a cada passo que me aproximo mais um som se faz presente, e com ele hesito dá o próximo passo, é o som de sinto batendo. Respiro fundo, crio coragem e fico em frente a porta, apoio minhas mãos nela e olho pelo buraquinho da chave, a visão me enche os olhos d'água.Minha mão está nua de costa para a porta, meu pai está segurando ela pelos cabelos e falando algo em seu ouvido, não sei o que ele disse, mas acho que ela não gostou, pois cospe na cara do mesmo, pela pequena abertura não consigo ver o seu rosto pois agora ele está de pé, contudo ainda segura ela pelos cabelos. As costa de minha mãe estão cheias de vergões enormes e muito vermelho, e tem tantos que nem dá pra ver a cor normal de suas costas. Rapidamente coloco minhas duas mãos na boca para tampar meu grito, meu pai