Ouço o som da porta se abrindo, não me dou o imediato trabalho de olhar quem é, a entrevista com a primeira candidata foi bastante produtiva, ela tem boa aparência, fala bem, suas notas na faculdades são excelentes e a universidade também é bastante reconhecida por capacitar ótimos profissionais. Tiro de dentro da pasta o segundo currículo, o mesmo contém o nome de Hugo Camperbell, bonito o nome, esse currículo é mais simples, não possuí se quer a foto de seu dono, observo mais um pouco, notas relativamente acima da média, no entanto, não tão boas quanto a primeira candidata, a faculdade é uma instituição publica, também não tão bem reconhecida quanto o da primeira. Objetivo: "Utilizar de todo meu potencial afim de crescer e contribuir também no crescimento da empresa." com certeza isso foi colado da internet! Reviro os olhos.
Apoio minha testa sobre a palma de minha mão direita enquanto com a esquerda seguro o decepcionante currículo, como esse rapaz conseguiu passar para a segunda etapa? O que papai viu nesse mais aparente desqualificado!?
—Bom dia! - ressoa uma voz grave.
Meu coração para, sinto minha espinha se arrepiar, mas... Que sensação é essa? Olho imediatamente para o dono dessa voz, e sinto a minha se perder dentro de minha garganta, minhas cordas vocais secam, mas sinto minha boca salivar, que homem lindo! Seus cabelos são bem ondulados, numa tonalidade castanho claro, quase chegando ao loiro, seus olhos também são castanhos bem clarinhos, eles parecem que podem até mudar de cor, seu corpo está bem torneado embaixo desse terno, seria possível que ele fizesse musculação? Se seu corpo é gostoso assim vestido, imagina peladinho? Será que foi por conta da sua inacreditável beleza que ele conseguiu passar para a segunda etapa? Não! Deve ter sido outra coisa, meu pai não era gay! Ele sempre foi louco por minha mãe! Me recupero do susto, e me ajeito em minha cadeira confortável, apoio os meus dois cotovelos sobre a mesa, e descanso meu queixo sobre minhas mãos, o olho dentro dos olhos, e... ele não desviar o olhar, me olha como se fosse um igual! Não gostei... No entanto... Gostei! Ele tem uma presença forte, sinto-me ficando molhada só de olha-lo! Que isso!? Sinto meu rosto esquentar, mas... Poe quê? Eu nunca sentir nada assim!
—Sente-se por favor, sr. Camperbell.- aponto minha caneta azul para a cadeira a minha frente, ele se senta, mas em momento nenhum desviar o olhar, me sinto ficando cada vez mais quente! —Se apresente por favor.- minha voz sai mais grave que o normal, eu não estou nada normal, quem é esse homem? Preciso parar com isso, ele é só mais um pobre em busca de subir na vida... Talvez eu possa ajuda-lo!
—Bem, eu me chamo Hugo Camperbell, tenho vinte e oito anos, me formei a pouco na faculdade, já trabalhei como gerente de um super mercado, mais depois de formodo busco um emprego que faça jus ao que passei anos estudando.- diz com a voz grave, mas parece é que ele quer me seduzir, descruzo e cruzo novamente minhas pernas, minha amiga lá embaixo está querendo ser tocada! O vejo lamber seu lábil inferior, observo o movimento e me sinto ainda mais excitada.
—Humm, interessante.- passo a língua por meu lábil inferior o mordendo logo em seguida. — Por que eu deveria contrata-lo?- "se quiser trabalhar como meu bichinho nem precisa de entrevista." penso sorrindo internamente. — Por que o sr. seria um dos qualificados para trabalhar nessa empresa?
[Hugo Camperbell]
Essa mulher... Nunca via tal beleza em toda a minha vida, mesmo com a maquiagem noto a sua pele levemente bronzeada, seus cabelos negros que pelo tamanho do coque constato que são longos e pelos movimentos de alguns fios rebeldes, também afirmo que seus cabelos são ondulados, seus grandes olhos verdes me fascinaram, nunca vi olhos tão lindo antes, sua postura é de uma mulher empoderada, que não aceita abaixar a cabeça, mas nem precisaria vê-la para ter tal afirmação, pois ela não teria o cargo de CEO se seu pai não a fizesse capaz para isso. Seu pai era osso duro, foram alguns dos boatos que ouvir sobre o mesmo.
Essa mulher me olha dentro dos olhos, sinto que se sente superior a mim, o que ela realmente é, eu se quer sou empregado na empresa, porém, o orgulho que meus pais me ensinaram a ter não me permite abaixar a cabeça em momento nenhum, posso não ser rico, mas sou esforçado, trabalhador, e não me aproveito de ninguém. Eu tenho orgulho do homem que meus pais criaram, eu tenho orgulho de quem me tornei!
Pela minha experiência, o olhar dela não me engana, ela sente tesão pelo o homem que ver a sua frente, posso ouvir o som dos movimentos de suas pernas inquietas por baixo da mesa, ela com certeza me quer entre elas, sinto minha boca salivar, "como será que é a buceta dela?" sorriu por dentro ao tentar imaginar, sinto minha boca seca, então molho-a com minha língua para conter a enorme vontade de pega-la com jeito nessa mesa. Essa mulher é areia demais para meu caminhão, não por questão de beleza, pois posso não ter dinheiro sobrando na carteira, mas beleza eu tenho para dar e vender. A barreira das nossas condições sociais são gritantes, e sair levando fama de aproveitador é algo que meu orgulho não permite. Penso um pouco na resposta, mas não demoro a responde-la.
— Dedicação, persistência, senso de responsabilidade, entre outras coisas podem me descrever, não desisto de meus objetivos, e tenho foco para atingir todas as metas sobre mim impostas.- digo a olhando nos olhos, nos seus lindos e grandes olhos verdes, os quais também me olham profundamente, poderia até dizer que em sua mente eu estou sem uma veste se quer.
— E nesse momento, qual o seu objetivo?- pergunta a mesma se inclinando sobre a mesa, esse seu movimento deixa a mostra uma parte á vista de seus fartos seios, devem estar tão desconfortáveis nesse sutiã apertado... Ahh que vontade de aperta-los e ver se são tão macios quanto parecem.
Respiro fundo, não posso deixa-la notar que a quero, ela pode pensar que apenas quero usufruir de seu dinheiro.
— Busco uma oportunidade de emprego com uma melhores condições, quero orgulhar meus pais ainda mais.- digo sincero.
— Seus pais parecem que te apoiam muito.- ela diz voltando a sentar ereta em sua mesa.
[Layla Philip]
Volto a ficar ereta em minha cadeira, foi por pouco tempo, mas sentir que ele também me olhou com desejo, mais assim que veio se foi... Ele parece amar os pais, meus conceitos sobre ele tem chances de mudar. Estou gostando do que estou vendo.
— Volte na próxima segunda, vá até o RH e resolva tudo com o rapaz de lá.- escrevo aprovado em seu currículo e o grampeio dobrado em três, entrego para Hugo.
—Quer... quer dizer que fui contratado?- vejo a surpresa em seu semblante. Também estou, nunca fiz isso e nem nunca vi meu pai fazendo, mas eu o quero ao meu lado, também escrevi em seu currículo que ele será meu novo secretario, depois pensarei em um outro cargo para George.
— Se não quiser, pode jogar fora esse currículo.- digo já querendo que ele saia, preciso ficar só.
— Obr..obrigado pela oportunidade, não se arrependerá.- diz e se levanta da mesa e sai da minha sala.
O que foi isso? Que reação foi essa do meu corpo? Eu nunca quis ninguém, nem nunca deixei ninguém do nível dele se quer se aproximar de mim, então o que é isso? Não me importa, eu o quero, e o terei!
Saio mais um vez do elevador, mas dessa vez paro no sexto andar, a equipe do RH fica aqui, a uns três metros tem um balcão, caminho até lá e antes mesmo que eu dissesse algo algo a recepcionista sorrir para mim, ela é bonita, pela clarinha, olhos castanhos escuros, cabelos bem cacheados presos em um rabo de cavalo, rosto redondinho, resumindo: Uma gata!—Bom dia!- digo apoiando meu braço esquerdo no balcão, solto um de meus sorrisos.—Muito bom dia.- sorrir e me olhar com um olhar safado. gostei!— No que posso ajuda-lo?—Vim entregar isso pro HR.- dou a ela meu currículo, ela o olha e então morde o cantinho da boca, observo seus movimentos, essa aí não teria problema nenhum pegar, mas talvez não seja uma boa ideia.—Siga em frente, vá até a sala três, o diretor do setor de RH irá atende-lo.- pego de volta o meu currículo.— Seja muito bem vindo.- pisca para mim, sorriu e saio de lá.Faço como a recepcionista diz, caminho por alguns segundos até chegar na
Acordo ouvindo um som de choro, é baixinho e fino, noto o mesmo pertencer a minha mãe. Levanto da cama, saio de dentro do meu quarto e sigo pelo corredor, o quarto de meus pais ficam no final do corredor, a cada passo que me aproximo mais um som se faz presente, e com ele hesito dá o próximo passo, é o som de sinto batendo. Respiro fundo, crio coragem e fico em frente a porta, apoio minhas mãos nela e olho pelo buraquinho da chave, a visão me enche os olhos d'água.Minha mão está nua de costa para a porta, meu pai está segurando ela pelos cabelos e falando algo em seu ouvido, não sei o que ele disse, mas acho que ela não gostou, pois cospe na cara do mesmo, pela pequena abertura não consigo ver o seu rosto pois agora ele está de pé, contudo ainda segura ela pelos cabelos. As costa de minha mãe estão cheias de vergões enormes e muito vermelho, e tem tantos que nem dá pra ver a cor normal de suas costas. Rapidamente coloco minhas duas mãos na boca para tampar meu grito, meu pai
Nem espero o despertador tocar, antes mesmo de dar seis horas da manhã já estou de pé, para ser mais preciso eu estou na cozinha, vestido apenas com uma cueca box na cor preta. Beberico mais um gole do meu chá gelado de pêssego e depois como mais um biscoitinho salgado. Me sinto ansioso, hoje é o meu primeiro dia no meu novo emprego, e que emprego viu!Meu celular vibra em cima da mesa, o pego e na tela aparece o nome da minha mãe com uma mensagem de texto dizendo: "Mais uma vez parabéns meu filho, que você se dê bem com todos os seus colegas e bom trabalho meu garoto!"Sorriu ao desligar a tela, minha mãe sempre presente em minhas conquistas, se hoje sou quem sou é graças a eles.Acabo com meu café e vou para o banheiro, configuro o chuveiro para que a água saia morna, ela bate em meu corpo e o sinto fica mais relaxado, não
Olho para o relógio e ele marca exatamente, às seis da manhã, as coisas com Hugo não mudaram, ele é extremamente profissional, e parece que nada do que eu faço é capaz de seduzi-lo, isso está me irritando. Nunca precisei correr atrás de homem nenhum, não entendo o porquê dele está dificultando tanto as coisas.Passei a semana toda me vestindo de forma mais ousada, usando um pouco mais de maquiagem, para apenas ter um breve olhar da parte dele, mas dessa viagem ele não vai me escapar! Hugo vem fazendo um trabalho excelente, chega cedo, notei que ele não faz diferença entre funcionários e trata todos com devido respeito, achei isso bonito da parte dele, eu nunca conversei com nenhum funcionário além do necessário, e nem nunca precisei dá bom dia, sempr
[ Hugo Camperbell ]Hoje saí de casa mais cedo, queria me organizar melhor, o trabalho de secretário não é nada fácil, e resistir a minha chefe é ainda mais difícil, a mulher parece que gosta de me provocar, mas penso que posso estar vendo coisas onde não tem nada. Essa semana todinha que passou tive que me contra-lar ao máximo para não deixar a barraca se forma em minhas calças, a mulher vinha cada dia mais provocante que o outro, ela estava me levando a loucura, a única coisa que me salvava disso era os compromissos que precisam ser atualizados a cada vinte minutos.A dois dias atrás essa diaba me apareceu vestindo um vestido tubinho ( acho que é assim que se chama aquele tipo de vestido ) todo colado, desenhava cada parte de seu corpo, deixando suas longas pernas bem à mostra, seus seios ficaram bem salientes, quase cai trope&ccedi
“Ploc, ploc, ploc”Escuto esse som ficando cada vez mais alta à medida que me aproximava da cozinha.— Ainn!Escuto o gemido de minha mãe, parece ser um gemido de dor fraco, aperto as alças da minha mochila e vou ver o que está acontecendo, já estou com doze anos de idade, ultimamente ando escutando esses dons em diferentes partes da casa, mas sempre que tento chegar perto um segurança me impede e manda que eu volte para meu quarto, não tenho outra escolha e sempre obedecia. Mas hoje, eu cheguei duas horas mais cedo, a professora passou mal então a turma foi liberada, voltei pela primeira vez sozinha para casa, os seguranças só vem para cá quando estou em casa.Respiro fundo, finalmente irei descobrir a origem desses sons, sinto meu coração bombardear forte em meu peito, dou curtos passos, finalment
Fico admirando Hugo olhar tudo por fora da janela boquiaberto, o sorriso não sai de seu rosto, que sorriso lindo! — Se você continuar assim, irei começar a pensar que nunca saiu daquela cidade— digo sorrindo e olhando admirada para ele. — E a srta. está certa, nunca sai de lá pra viajar em canto nenhum— ele diz e para de sorrir sentando-se normal no banco. — Não precisa ficar sem graça — digo sincera, não constatei aquilo na intenção de ofender sua classe social — Depois que nos instalarmos no hotel, te levarei para conhecer melhor a cidade da Bahia — digo e ele sorrir de novo, esse sorriso nunca deveria sair de seu rosto. A corrida até o Txai Resort durou quarenta e dois minutos, chegamos e o logo os funcionários carregam tanta a minha quanto a de Hugo, ele tentou impedir, mas logo o disse que se ele fizesse isso, deixaria o trabalhador sem trabalho, ele aceitou e seguimos para o quarto. Reversei apenas um suíte
Vários empresários me cumprimentam, e pela primeira vez, até esse exato momento nenhum ficou de conversar comigo, imagino que seja por causa de Hugo, nem foi preciso eu apresentá-lo, assim que esses velhos chegavam perto de mim ele já estendia a mão se apresentando. Será que pode ser ciúmes?— Que bom vê-la aqui, srta. Philip — Luan me cumprimenta com dois beijinhos na testa, ele é um dos empresários mais jovens do ramo, é até dois anos mais jovem que eu, nós conhecemos ano passado, meu pai foi convidado por ele para a social que ele deu.— Oras! Já faz um bom tempo que não nos vemos Sr. Martins! — digo sorrindo, ele eu posso chamar de amigo.