Capítulo 30
Aline avançou para a chuva torrencial, logo ficando completamente encharcada.

Vestida em um vestido de gala e sapatos de salto alto, ela logo percebeu que os sapatos eram um incômodo naquela situação.

Ela tirou os saltos e ajoelhou-se na lama e chuva.

Manuel assistia do terraço do segundo andar de sua mansão, bebendo champanhe gelado, observando tudo.

Aline se prostrava a cada passo, subindo até o topo da montanha.

As pedras afiadas e irregulares do caminho cortaram seus joelhos, solas dos pés, palmas das mãos e testa.

Manuel, porém, achava que não era o suficiente. Ele se levantou e, apoiando-se no corrimão branco do terraço, observou com desdém:

- Srta. Aline, você só está se prostrando, sem pedir desculpas. Como os deuses podem ouvi-la? Ou será que você nem quer se desculpar?

Aline se levantou, subiu mais um degrau e se ajoelhou novamente.

Seu rosto estava frio, sem emoção. Ela disse:

- Eu estava errada.

Ela estava errada por ter traído Mateus há seis anos.

Manuel zombou del
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