Capítulo 33

Clara Tommaso

Abraço o corpo dele com força, o fogo ao nosso redor chega cada vez mais perto, temo por minha vida, e começo a tossir. Não vou te deixar aqui. Arrasto seu corpo para longe do fogo, abro a porta de saída de emergência, fecho e deito Marco nas escadas, o elevador será impossível, olho ao redor buscando uma solução e me deparo com um líquido vermelho.

Abaixo-me e confirmo que é sangue. Magno está ferido, portanto, desceu as escadas lentamente. Observo Marco no chão, ajoelho-me e beijo a mão dele. Te jurei com meu sangue que terias a minha lealdade, eu te amo, mas preciso fazer justiça por meu pai e por você, não me abandone, voltarei.

Volto para a cobertura em chamas, procuro minha arma, e assim que a encontro pego, mas devido à quentura do lugar, ela está em brasas, deixo-a cair no chão por tamanha dor que senti ao me queimar. Merda! Pego mais uma vez a pistola, ignorando a dor que sinto.

Foda-se a minha dor externa quando a minha interna é mil vezes maior. Com dor, v
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