Roa foi chamado e estava apreensivo quando entrou no cômodo, sua parceira o assustara.
- Precisamos de sua ajuda, fique tranquilo porque as agressões terminaram - Disse-lhe a senhora.
- O que houve, por que está demorando tanto? - Questionou ele,beijando a testa suada da mulher.
- O bebê está em uma posição difícil, precisamos que ajude segurando-a na posição enquanto Lacantra vira o bebê.
- Como isso será feito? - Perguntou ele, assustado.
- Você não fará perguntas, só fará o que mandarmos, tudo bem? - Disse-lhe firme Lacantra.
Ele anuiu e a moça o posicionou atrás de sua parceira, abraçando-a na altura dos seios.
Lacantra ia agindo, calada ela se pôs entre as pernas de Mia novamente, um pano limpo jogado em seu ombro, ela passou a examinar a mulher.
- Mia, sei que es
Como fôra avisado e combinado antes, uns saíram para buscar e levar crianças e mais velhos para o abrigo construído. Cândalos corriam e pelo caminho, encontravam pessoas e crianças que tinham que ser protegidos e as encaminhavam para o abrigo.No meio do caminho foram avisados que a situação estava sob controle.Os vigias haviam detectado a presença de três Bruchs, mas nem chegaram ao combate, os três foram surpreendidos pela armadilha e ficaram presos. Alguns Cândalos, entre eles, Sote, ficaram responsáveis por retirá-los do buraco e neutralizá-los. Ao longe se ouvia os grunhidos altos e descomunal das bestas. Crianças choravam ao escutar os gritos dos bichos. Até adultos ficavam apreensivos, era mesmo assustador. Sote avisou que estavam bem machucados, com certeza haviam tido fraturas.Lacantra tinha ainda mais ódio dessas best
Sentiam fome um do outro e não conseguiam manter as mãos afastadas.Lacantra passava as mãos por seus braços fortes, ele lhe devolvia; cada poro do corpo do outro precisava ser sentido.- Eu amo você, Aloy - Ela murmurou dentro de sua boca e a resposta dele, foi um suspiro cortado, uma confirmação e júbilo do que ele mesmo também sentia.O frenesi não teria fim, ela interrompeu os beijos quando o dia começava a mudar, a noite não tardaria. Sorrindo, feliz, pupilas dilatadas, ela disse:- Ficarão preocupados com nós dois, melhor voltarmos.Aloy suspirou, resignado, baixou e pegou seu punhal que estava o chão ao pé da árvore, abraçou-a novamente e encostou a testa na dela, Lacantra fechou os olhos, queria essa lembrança, essa imagem.- Preciso te perguntar uma coisa - Ele diss
Ela acordou com Nora pegando Magú e Sila, que estavam dormindo junto com ela, umas duas horas depois de ter se deitado. Sila tinha o polegar na boca e nem acordou quando a mãe cochichou:- Danadinhos, deixem a Lacantra dormir, vocês tem suas camas.Lacantra só virou de lado para o espaço que ficara maior e cobriu a cabeça, mergulhando em um sonho.Dessa vez estava nua sobre Corny.Estavam em uma cama diferente, bem acima do chão, coberta com mantos de fina espessura e agradável ao toque. Corny a olhava com olhos de luxúria, suas mãos grandes, abarcavam os seios com os bicos túrgidos da jovem. Com os olhos abertos, ele a olhava com desejo, e apesar de a luz estar apagada, uma fraca luz, vinha de um objeto em um móvel pequeno, quadrado e quase do altura da cama; a luz era fraca mas permitia vê-lo, e seus dentes brancos e assimétricos mordiam o
Deitado por sobre ela, beijando-lhe com a língua dos dois em um compasso simétrico, ele deixou o peso do corpo sobre o dela e ela pôde sentir sua rigidez, mesmo com sua veste comprida e larga, que chegava aos joelhos e que agora estava em sua cintura, enrolada, isso deixou-a ainda mais em brasas, saber, sentir o desejo que ele lhe tinha. Ela teve que passar as mãos pelo seu corpo, mas ele novamente a impediu, voltou a colocar suas mãos para cima, não a permitiu tocá-lo, queria provocá-la, provar dela, de seu corpo antes que ela o tocasse. Lacantra soltou um ruído ante a negativa dele de deixá-la o tocar, mas ele deu um sorriso em sua boca, sim, ele a provocava.Interrompeu o beijo e passou a beijar seu pescoço, com a língua descia devagar por seu queixo, com uma das mãos, passava por seu lado do corpo. Por onde sua mão, sua língua e lábios passavam, deixava um
Aloy se posicionou sobre ela, sem soltar o peso do corpo sobre o dela, ele se encaixou entre suas pernas delicadamente. Lacantra soltou um suspiro alto, tê-lo sobre si, seu corpo quente encaixado perfeitamente sobre o dela, lhe enviou uma corrente eletrizante dos pés a cabeça, antevendo o prazer. Ela entrelaçou as duas pernas em sua cintura, o encaixe ficou ainda melhor. Ele se abaixou sobre sua boca, cobrindo seus lábios com os dele, sua língua procurou a dela; ela abraçou-o com as mãos atrás de seu pescoço, fitando-o quando sentiu que devagar, ele tentava lhe penetrar; de início, houve um excitação do rapaz. Ele a olhava, estremecia, incerto mas pouco a pouco foi a penetrando. Sua tremedeira aumentou e a garota o puxou com as pernas, forçando-a preenchê la, ansiava por ele dentro de si.- Me possua, Aloy, por favor.Ela estava quente, úmida e qu
Ela se aconchegou nele, deitou-se e foi se encaixando, pegou um braço dele e puxou sobre os seus, ele suspirou no sono e se achegou mais á ela.- Por que está vestida? - Ele falou baixo, seu hálito contra o pescoço dela.- Durma, meu querido, descanse - Ela pediu, virando-se para ele e dando-lhe um beijo rápido.Seu quadril foi impulsionado contra ela, que sentiu sua rigidez automática.- Diga isso á ele.- Ha ha ha, você é insaciável, sabia? Devia se envergonhar.- Dormi muito em minha vida, quantas luas vivi sem você, como agora vou desperdiçar dormindo?Ela respondeu retirando as vestes e beijando-o como se sua vida dependesse disso.Passaram o dia se amando, comiam, conversavam, riam, e se amavam novamente.Lacantra não voltou para a morada de Reilo e Nora á noite; cozinharam juntos, banharam-se juntos e
Sácia, ao contrário de Magú, que disseram que iria todos os dias visitá-los e ver se precisavam de algo, aparecia religiosamente todo final da tarde. Ela fazia questão de passar o unguento nos cabelos de Lacantra e fazia massagens no couro cabeludo da jovem por um tempo que a ela parecia desnecessário, mas não reclamava, até gostava. Algumas vezes ficou até mais tarde, ceava com eles e parecia querer ficar o máximo possível com a moça.Sácia lhe disse que gostaria de ver seus cabelos maiores para fazer um arranjo bem bonito na comemoração do enlace do casal.Lacantra gostava de Sácia, assim como gostava da maioria dos moradores de Pief, mas sabia que não era recíproca no amor que a senhora tinha por ela; não sabia se o motivo era o dia do Fulgot, onde a desafiou abertamente ou se só não conseguia retribui
Ela não era ela. Era ela, mas era um homem.Estava falando com um rapaz que era quase idêntico à ela, ou melhor, ao jovem que ela era. Lhe era natural ser um rapaz. O rapaz que era quase idêntico á ela, perguntava lhe uma coisa:- Tix, sei que não gosta de lutar, mas precisa aprender pelo menos se defender, não posso ficar sempre te defendendo. Seus olhos estão horríveis, um, nem abre!- Eu sei, Pand, mas estou bem melhor, seja sincero.Pand deu um tapinha em seu ombro e se retirou.Tix não queria reclamar para o irmão gêmeo, mas seu olho era o menor dos problemas. Suas costelas queimavam e sua cabeça parecia querer explodir.Nunca havia sido bom em lutas, nem gostava de lutar; Pand lutava desde que se lembrava, jamais evitava um embate. O líder deles, Rocco, sempre o teve como seu braço direito, o treinou de perto, enqua