Deitado por sobre ela, beijando-lhe com a língua dos dois em um compasso simétrico, ele deixou o peso do corpo sobre o dela e ela pôde sentir sua rigidez, mesmo com sua veste comprida e larga, que chegava aos joelhos e que agora estava em sua cintura, enrolada, isso deixou-a ainda mais em brasas, saber, sentir o desejo que ele lhe tinha. Ela teve que passar as mãos pelo seu corpo, mas ele novamente a impediu, voltou a colocar suas mãos para cima, não a permitiu tocá-lo, queria provocá-la, provar dela, de seu corpo antes que ela o tocasse. Lacantra soltou um ruído ante a negativa dele de deixá-la o tocar, mas ele deu um sorriso em sua boca, sim, ele a provocava.
Interrompeu o beijo e passou a beijar seu pescoço, com a língua descia devagar por seu queixo, com uma das mãos, passava por seu lado do corpo. Por onde sua mão, sua língua e lábios passavam, deixava um
Aloy se posicionou sobre ela, sem soltar o peso do corpo sobre o dela, ele se encaixou entre suas pernas delicadamente. Lacantra soltou um suspiro alto, tê-lo sobre si, seu corpo quente encaixado perfeitamente sobre o dela, lhe enviou uma corrente eletrizante dos pés a cabeça, antevendo o prazer. Ela entrelaçou as duas pernas em sua cintura, o encaixe ficou ainda melhor. Ele se abaixou sobre sua boca, cobrindo seus lábios com os dele, sua língua procurou a dela; ela abraçou-o com as mãos atrás de seu pescoço, fitando-o quando sentiu que devagar, ele tentava lhe penetrar; de início, houve um excitação do rapaz. Ele a olhava, estremecia, incerto mas pouco a pouco foi a penetrando. Sua tremedeira aumentou e a garota o puxou com as pernas, forçando-a preenchê la, ansiava por ele dentro de si.- Me possua, Aloy, por favor.Ela estava quente, úmida e qu
Ela se aconchegou nele, deitou-se e foi se encaixando, pegou um braço dele e puxou sobre os seus, ele suspirou no sono e se achegou mais á ela.- Por que está vestida? - Ele falou baixo, seu hálito contra o pescoço dela.- Durma, meu querido, descanse - Ela pediu, virando-se para ele e dando-lhe um beijo rápido.Seu quadril foi impulsionado contra ela, que sentiu sua rigidez automática.- Diga isso á ele.- Ha ha ha, você é insaciável, sabia? Devia se envergonhar.- Dormi muito em minha vida, quantas luas vivi sem você, como agora vou desperdiçar dormindo?Ela respondeu retirando as vestes e beijando-o como se sua vida dependesse disso.Passaram o dia se amando, comiam, conversavam, riam, e se amavam novamente.Lacantra não voltou para a morada de Reilo e Nora á noite; cozinharam juntos, banharam-se juntos e
Sácia, ao contrário de Magú, que disseram que iria todos os dias visitá-los e ver se precisavam de algo, aparecia religiosamente todo final da tarde. Ela fazia questão de passar o unguento nos cabelos de Lacantra e fazia massagens no couro cabeludo da jovem por um tempo que a ela parecia desnecessário, mas não reclamava, até gostava. Algumas vezes ficou até mais tarde, ceava com eles e parecia querer ficar o máximo possível com a moça.Sácia lhe disse que gostaria de ver seus cabelos maiores para fazer um arranjo bem bonito na comemoração do enlace do casal.Lacantra gostava de Sácia, assim como gostava da maioria dos moradores de Pief, mas sabia que não era recíproca no amor que a senhora tinha por ela; não sabia se o motivo era o dia do Fulgot, onde a desafiou abertamente ou se só não conseguia retribui
Ela não era ela. Era ela, mas era um homem.Estava falando com um rapaz que era quase idêntico à ela, ou melhor, ao jovem que ela era. Lhe era natural ser um rapaz. O rapaz que era quase idêntico á ela, perguntava lhe uma coisa:- Tix, sei que não gosta de lutar, mas precisa aprender pelo menos se defender, não posso ficar sempre te defendendo. Seus olhos estão horríveis, um, nem abre!- Eu sei, Pand, mas estou bem melhor, seja sincero.Pand deu um tapinha em seu ombro e se retirou.Tix não queria reclamar para o irmão gêmeo, mas seu olho era o menor dos problemas. Suas costelas queimavam e sua cabeça parecia querer explodir.Nunca havia sido bom em lutas, nem gostava de lutar; Pand lutava desde que se lembrava, jamais evitava um embate. O líder deles, Rocco, sempre o teve como seu braço direito, o treinou de perto, enqua
Tix enfrentando Brucks, indo à caça. Lacantra via tudo através de seus olhos, via e sentia.Pand sempre junto ao irmão gêmeo; eram melhores amigos. Tix quando se apaixonou aos doze anos, quando fez sexo aos quatorze, jurando estar novamente apaixonado e daquela vez era a pessoa certa. Novamente aos quatorze anos se entrega a uma mulher mais velha e companheira de um senhor que os pegou juntos e espancou o rapaz.Ela viveu a vida de Tix em sua visagem. Viveu anos em apenas algumas horas e a intensidade com que sentia, fazia parecer que eram lembranças suas, que ela era Tix.Viu como era sua vida sendo um sem tribo. Viu-o atacar tribos que se negavam a lhes fornecer algo ou trocar o que pediam.Pand era mais implacável que o irmão.- Resolvi reuni-los para lhes passar uma mensagem da visagem que Pand teve essa noite.Rocco pediu aos seus capangas, quatro fiéis co
Rocco estava em reunião com seus ajudantes e não queria ser interrompido, foi o que disse sua companheira aos dois irmãos quando chegaram a tenda que o líder usava.Pand quis esperar mas seu irmão insistiu, disse que não podiam esperar, que era uma emergência. O líder foi chamado e ignorou-os.Tix invadiu a tenda com o irmão a tiracolo.- Desculpe, Rocco, não o faríamos se não fosse urgente - Disse adentrando a tenda. Não lhe pareceu que estavam tão ocupados; estavam sentados no chão, com uma bebida nas mãos e fumando traviê.A fumaça densa e esbranquiçada estava por toda a tenda.- Garoto impulsivo você, não? - Rocco disse a Tix. - Sabia que impede muito a evolução de seu irmão? Ele tem muito mais a oferecer, mas é comedido por sua causa.- Com todo resp
Aloy tinha os olhos vermelhos quando a acordou.Havia prometido a Lacantra não a acordá-la se ficasse agitada. Ela havia gritado, chorado por horas, gemia um gemido doloroso, como se tivesse pedindo socorro, seu lamento doía na alma do rapaz e por vezes saiu para o quintal para se segurar e não a despertar.O dia amanhecera e ela não acordava. Aloy pensou em pedir ajuda a alguém mas não queria que ela ficasse nervosa com ele se a acordasse e achou melhor esperar. Avisou que não sairia de casa e passou o dia a escutar os gritos de desespero.Já anoitecia quando ele por fim não mais suportou o choro incontido, os gemidos saíam como de uma animal ferido e ele não suportou mais.- Meu amor, que bom que está acordada, me perdoe por acordá-la.- Ele está vindo, Aloy! Temos que correr, me ajude!Ela gritou se levantando, as l
Estavam todos atentos. Shetary estava ficando na morada de Aloy junto com Sácia e Tix. Lacantra foi dissuadida por Aloy de induzir visagens, como ele disse, ela precisava estar atenta e ficar sem dormir, se cansar, não era uma boa idéia e todos foram unânimes em concordar com o rapaz. Se ela queria lutar, que se mantivesse descansada, que treinasse ainda mais, que descansasse enquanto não eram atacados.Lacantra e os demais só não previram que seriam atacados com fogo.Na noite seguinte à chegada de Tix, os Tims tocaram. Ao primeiro toque, estavam de pé, espadas nas mãos, punhais na cintura, atirador em outra mão, prontos para revidarem.Os sem tribos os atacaram na madrugada. A armadilha na entrada da tribo não segurou nenhum deles. Os quatro Cândalos guardiões da entrada foram mortos e jogados no buraco. Deviam saber da armadilha ou chegara