Magú parecia estar elétrico, Shetary se divertia com as repetições de como tinha sido seu dia, de como ele era bom caçador. Trouxeram mais cinco Cracs para casa, Lacantra e Aloy também pegaram dois cada um, mas nenhum deles, nem mesmo Sote, haviam tido a mesma facilidade que o garotinho.
Chegaram na choupana quase no fim do dia. Cansados da caminhada e da caça e Lacantra pediu que esperassem enquanto ela se hidratasse um pouco antes de começarem o treino com luta.
- Acho melhor deixarmos os treinos de combate físico para quando voltarmos à Pief - Disse Mury e todos concordaram com a cabeça. Ela aguardou um pouco mas soltou:
- Estão querendo me poupar, não é? Ontem também estávamos cansados e treinamos ainda assim, Sácia e mãe Shetary cuidou de meus ferimentos e estou bem, não me poupem, não façam i
- Pelas notícias que Kobe conseguiu que chegasse às mãos de sua família - Continuou Shetary, - Muito se dava para saber acerca de suas aventuras; via-se que ele realizara o que havia sonhado. Fez o que sabia que teria que fazer; era um nômade, nasceu para o mundo e foi conhecê-lo.“ Alguns pergaminhos foram perdidos pelo caminho e pelos anos, no entanto, os que sobraram, mostram-nos um pouco do que ele viveu. Um dos que chegaram, Kobe conta aos seus pais do encontro que teve várias vezes em sua jornada e que muito lhe deixou encucado. Em uma das primeiras tribos pela qual passou, ele ao adentrar, viu na porteira de entrada, um senhor sentado no chão. Sua cabeça era quase toda branca com cabelos curtos mas fartos, e era como se estivesse ali a esperá-lo. Levantou-se mas não o cumprimentou. Kobe achou estranho mas ignorando-o, entrou na tribo para se aliviar das intemp&eac
Sácia foi embora logo após cearem, e após mais uma história sobre a jornada de Kobe, os três Cândalos se retiraram para dormirem e já estavam deitados: Magú, Aloy e Lacantra, quando ela se lembrou de algo e disse aos amigos:- Está chegando o dia de Lucca vir, mais dois dias e nos encontraremos.Ao dizer aquilo, seus olhos se iluminaram. - Mal posso esperar.- Posso ir como vocês dessa vez? - Perguntou Magú, esperançoso. Apoiado em um cotovelo, deitado entre ela e Aloy, ele tinha os olhos piedosos.- Não acho que esteja em posição de pedir mais nada, Magú, depois do que aprontou hoje, mas só Lacantra poderá dizer se o levamos ou não.Aloy piscou para a garota, gostava de provocar o menino.- Por mim, você nem iria mais treinar com a gente, ficaria aqui com a mãe até
O dia, como sempre quando Lacantra e Lucca estavam juntos, passou agradável; banharam-se ao sol, comeram o que levaram, Magú queria se exibir para o novo amigo com suas habilidades de caçador e saíram juntos e o garoto conseguiu em quinze minutos pescar três Plips gordos que assaram na fogueira. Magú também era habilidoso com o Pesca/vários, e a lançava nos lugares certos para a pesca, o dispositivo criado por Lacantra, pescava diversos Plips menores, mas o garoto os jogava de volta ao rio para que crescessem e só retirou da água os maiores.Lucca adorou o garoto e os quatro passaram um dia esplêndido. Lucca contou como estava feliz com Shay e seus olhos brilhavam a falar da moça por quem estava apaixonado, junto com a velha amiga, traçaram planos para o enlace iminente.Contou como estavam os treinos e o projeto de proteção para a tribo, j&
Roa foi chamado e estava apreensivo quando entrou no cômodo, sua parceira o assustara.- Precisamos de sua ajuda, fique tranquilo porque as agressões terminaram - Disse-lhe a senhora.- O que houve, por que está demorando tanto? - Questionou ele,beijando a testa suada da mulher.- O bebê está em uma posição difícil, precisamos que ajude segurando-a na posição enquanto Lacantra vira o bebê.- Como isso será feito? - Perguntou ele, assustado.- Você não fará perguntas, só fará o que mandarmos, tudo bem? - Disse-lhe firme Lacantra.Ele anuiu e a moça o posicionou atrás de sua parceira, abraçando-a na altura dos seios.Lacantra ia agindo, calada ela se pôs entre as pernas de Mia novamente, um pano limpo jogado em seu ombro, ela passou a examinar a mulher.- Mia, sei que es
Como fôra avisado e combinado antes, uns saíram para buscar e levar crianças e mais velhos para o abrigo construído. Cândalos corriam e pelo caminho, encontravam pessoas e crianças que tinham que ser protegidos e as encaminhavam para o abrigo.No meio do caminho foram avisados que a situação estava sob controle.Os vigias haviam detectado a presença de três Bruchs, mas nem chegaram ao combate, os três foram surpreendidos pela armadilha e ficaram presos. Alguns Cândalos, entre eles, Sote, ficaram responsáveis por retirá-los do buraco e neutralizá-los. Ao longe se ouvia os grunhidos altos e descomunal das bestas. Crianças choravam ao escutar os gritos dos bichos. Até adultos ficavam apreensivos, era mesmo assustador. Sote avisou que estavam bem machucados, com certeza haviam tido fraturas.Lacantra tinha ainda mais ódio dessas best
Sentiam fome um do outro e não conseguiam manter as mãos afastadas.Lacantra passava as mãos por seus braços fortes, ele lhe devolvia; cada poro do corpo do outro precisava ser sentido.- Eu amo você, Aloy - Ela murmurou dentro de sua boca e a resposta dele, foi um suspiro cortado, uma confirmação e júbilo do que ele mesmo também sentia.O frenesi não teria fim, ela interrompeu os beijos quando o dia começava a mudar, a noite não tardaria. Sorrindo, feliz, pupilas dilatadas, ela disse:- Ficarão preocupados com nós dois, melhor voltarmos.Aloy suspirou, resignado, baixou e pegou seu punhal que estava o chão ao pé da árvore, abraçou-a novamente e encostou a testa na dela, Lacantra fechou os olhos, queria essa lembrança, essa imagem.- Preciso te perguntar uma coisa - Ele diss
Ela acordou com Nora pegando Magú e Sila, que estavam dormindo junto com ela, umas duas horas depois de ter se deitado. Sila tinha o polegar na boca e nem acordou quando a mãe cochichou:- Danadinhos, deixem a Lacantra dormir, vocês tem suas camas.Lacantra só virou de lado para o espaço que ficara maior e cobriu a cabeça, mergulhando em um sonho.Dessa vez estava nua sobre Corny.Estavam em uma cama diferente, bem acima do chão, coberta com mantos de fina espessura e agradável ao toque. Corny a olhava com olhos de luxúria, suas mãos grandes, abarcavam os seios com os bicos túrgidos da jovem. Com os olhos abertos, ele a olhava com desejo, e apesar de a luz estar apagada, uma fraca luz, vinha de um objeto em um móvel pequeno, quadrado e quase do altura da cama; a luz era fraca mas permitia vê-lo, e seus dentes brancos e assimétricos mordiam o
Deitado por sobre ela, beijando-lhe com a língua dos dois em um compasso simétrico, ele deixou o peso do corpo sobre o dela e ela pôde sentir sua rigidez, mesmo com sua veste comprida e larga, que chegava aos joelhos e que agora estava em sua cintura, enrolada, isso deixou-a ainda mais em brasas, saber, sentir o desejo que ele lhe tinha. Ela teve que passar as mãos pelo seu corpo, mas ele novamente a impediu, voltou a colocar suas mãos para cima, não a permitiu tocá-lo, queria provocá-la, provar dela, de seu corpo antes que ela o tocasse. Lacantra soltou um ruído ante a negativa dele de deixá-la o tocar, mas ele deu um sorriso em sua boca, sim, ele a provocava.Interrompeu o beijo e passou a beijar seu pescoço, com a língua descia devagar por seu queixo, com uma das mãos, passava por seu lado do corpo. Por onde sua mão, sua língua e lábios passavam, deixava um