O assistente de Orson se aproximou logo em seguida, com uma expressão séria, e disse algo em voz baixa.
Orson manteve o rosto completamente impassível e não deu nenhuma resposta imediata.
— Sr. Orson, se as coisas se espalharem amanhã e a situação piorar…
— Contate alguém para abafar isso. E entre em contato com a família de Ian. — A voz de Orson era fria e controlada, como se estivesse lidando com algo banal, apenas mais um problema para resolver.
— Eu mesmo falarei com minha avó. — Ele disse, enquanto já se virava para sair.
No entanto, ao passar por Zara, ele pareceu se lembrar de algo e parou por um instante.
— Vou te levar para casa primeiro.
— Acho melhor eu ficar no hospital essa noite. — Zara sugeriu, hesitante.
Ela sabia que Marta estava na UTI e que sua presença ali não faria diferença, mas, naquele momento, ela temia ainda mais a ideia de ficar sozinha com Orson. As palavras de Fiona ainda ecoavam em sua mente, e ela não tinha como argumentar contra elas.
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