Esses meses todos estando com meus pais em Malibu foram fantásticos, mas eu sentia a necessidade de estar no nosso próprio lugar. A falta de intimidade estava drenando minhas forças como os eventos dos dias anteriores ao meu casamento, e deixando Gabriel impaciente, algumas vezes até ficando de mau humor.
Já Keith não havia qualquer diferença, exceto pelo fato de ter dois pais agora, três avôs, duas avós e um “irmão”-cachorro. E além de tudo estávamos dando à ele tudo que sempre sonhamos em termos de educação, ambiente saudável e... treinamento. Ele se tornou um excelente guerreiro em pouco tempo.
Mas eu estava prestes a enfrentar a situação mais assustadora de todas, e em um dia especial... os pais de Gabriel e seus irmãos viriam para a véspera de Natal. Eu estava absolutamente aterrorizado.
- Prefiro enfre
Título original: Lobisomens vs. Revenants – ImpulseLivro 11ª EdiçãoCopyright do texto © 2015, 2021 Alex Mello.Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito do autor.Foto da capa por Marek Szturc em unsplash.comDados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)-------------------------M527l Mello, Alex, 1977 – Lobisomens vs Revenants - Impulse / Alex Mello. – 1. ed. Rio das Ostras, RJ: Buenovela, 2021. ISBN 978-65-00-29881-9 
- Você a encontrou? – o homem falou com uma voz grave.Um homem muito magro chega até ele, esbaforido e com uma grande cicatriz que corta seu olho direito.- Senhor…- Encontrou ou não? – em tom intimidador.- S-sim.- O que quer que nós façamos? – outro, gigante, com um sotaque alemão se aproxima.- Nada. Não temos as habilidades necessárias para exterminá-la ou ao bebê agora. É tarde demais.Todas as outras pessoas na sala começaram a tremer de medo.- Nada temam, filhos e filhas de nosso líder. Sempre há uma solução. – Ele pegou seu bastão, desenhou um símbolo no chão, estendeu seu outro braço na direção da lua, uma lua cheia, canalizando sua energia para o símbolo.- Esse selo?! Por quê, mestre? – o magrelo perguntou a
37 ANOS DEPOIS Entrando na minha recente adquirida SUV Lexus LX depois de ter levado muito tempo para escolher a gravata violeta perfeita para combinar com minha camisa rosa bebê com estilo italiano, com gola e punhos brancos, e a estreia de um presente de aniversário do meu pai: um par de abotoaduras e prendedor de gravata feitas de ouro sob encomenda. O carro também foi um presente, auto-dado não apenas para celebrar a data em que dou uma importância maior do que uma pessoa normal faz, mas para celebrar o início de uma nova, arriscada e emocionante investidura da minha empresa. Apenas mais um presente faltava, mas este só deve ser dado quando meu marido chega em dois dias. Ele viaja muito a negócios. Dirigindo pela estrada, onde a nossa casa muito confortável fica, no Vale de Talmapais, em direção ao centro de San Francisco, onde meu escritório fica e já tendo o meu iphone pareado com a central multimídia da minha Lexus, uma chamadas apareceu ao virar da es
Para minha sorte, eu estava sozinho em casa na manhã seguinte. Antes que alguém pudesse ligar, desliguei todos os telefones da casa. Minha cabeça estava prestes a explodir só com o som da água caindo do chuveiro. Depois de tomar banho e 2 comprimidos de tylenol eu estava me sentindo um pouco melhor. Fui até a roupa que usei no dia anterior para pegar meu celular, mas não estava nem no paletó, nem na calça ou em qualquer outro lugar da casa ou meu carro. Usei o computador para rastreá-lo e, para minha surpresa, estava no escritório. - Como tenho que ir a um supermercado de qualquer maneira, posso dar uma passada rápida no escritório. Fui até o edifício em pleno sábado. Na guarita do estacionamento, um rosto familiar aparece. - Trabalhando em um sábado ensolarado, Sr. Dickens? - O alto, loiro, com a barba por fazer sexy, com uma voz ainda mais sexy e bonito-como-diabo-oficial-de-polícia me cumprimentou. Agora estava atuando como segurança patrimonial.
Eu acordei tarde, com Alex roncando ao meu lado, na cabeceira de Patrick. Pendurado por uma fita adesiva acima da minha cabeça uma nota dele:"Eu não queria te acordar. Fiz um café da manhã especial, está esperando por você na cozinha. Não sei se você vai ser capaz de andar depois de tudo o que fizemos, mas espero que isso possa compensar todas as minhas falhas dos últimos dias.Tenho que ir para a empresa para resolver algumas questões pendentes, negócios inacabados em Londres por SUA causa (LOL), só mexendo com você. Não acredito que terei que voltar, mas, você sabe, tudo é possível.Mais tarde você me conta sobre o que aconteceu com a reunião do conselho diretor. Trish deixou escapar algumas coisas, mas prometo fazer cara de surpresa, ok?Te amo. Sempre seu. Grandão."- Muito engraçado. - sorri. - Ol&aacut
Decidi não falar sobre o que aconteceu com ninguém do escritório e pedi a Patrick para fazer o mesmo. Após algumas considerações, nós concordamos que, por enquanto, seria a melhor coisa a fazer.Outra decisão havia sido tomada. Alexander iria me acompanhar também. Eu não temo o homem que, provavelmente, poderia ser uma alucinação. A imagem daquela menina coberta de sangue, pendurada como um pedaço de carne, era horrível o suficiente para me perturbar. Não apenas pelo fato de ser uma criança, mas porque Patrick e eu temos falado constantemente sobre ter um filho por alguns anos. Ainda estou processando o que leva uma pessoa a fazer isso com um ser tão indefeso.Coloquei uma camisa branca de gola alta, uma echarpe de seda cinza escura, calças pretas e um par de botas de couro preto surrado com os cadarços mal amarrados, deixando meu cabelo
Dirigir é uma das coisas mais relaxantes que eu amo fazer. Alex estava tranquilo no banco de trás. Coloquei uma música eletrônica durante todo o caminho e liguei para Trish no caminho.- Nunca vi você tão ansioso por um pedaço de terra no meio do nada. – declarou.- Nem eu. Desde o momento em que Alex mostrou tanto interesse, simplesmente senti a necessidade de agradá-lo.- Um presente muito excêntrico, exótico e exorbitantemente caro para um cachorro, não é?- Muitos “E’s” não acha? Você deve ter ensaiado isso no espelho.- Falei de propósito.- Percebi.- Ok, então, virá ao escritório depois?- Talvez. Terei que visitar meu arquiteto para ter algumas ideias para o lugar. Estou pensando em fazer meu escritório ali, deixando um espaço enorme para Alex relaxar e brincar.
Lobisomens.A palavra emperrou dentro da cabeça. Fui para a cama, acordei, tomei banho, comi meu café-da-manhã, escovei meus dentes, me vesti, coloquei a bagagem de Pat na mala do carro, o levei até o aeroporto, demos nosso beijo de até logo, cheguei no escritório e a porra da palavra não saía da minha cabeça por nada.Me tranquei no escritório, sem permitir nem que Trish entrasse. Andei de um lado para outro olhando o nada do lado de fora. A vista de São Francisco não era suficiente para me distrair.- Droga… preciso de alguma informação mais concreta sobre o que está acontecendo. Ou então vou acabar me internando eu mesmo num hospício. – conversar comigo mesmo não estava ajudando. – Rose, querida, poderia vir até aqui.Ela bateu na porta. Tinha me esquecido que tinha me trancado.- Desculpe, esque