Eu acordei tarde, com Alex roncando ao meu lado, na cabeceira de Patrick. Pendurado por uma fita adesiva acima da minha cabeça uma nota dele:
"Eu não queria te acordar. Fiz um café da manhã especial, está esperando por você na cozinha. Não sei se você vai ser capaz de andar depois de tudo o que fizemos, mas espero que isso possa compensar todas as minhas falhas dos últimos dias.
Tenho que ir para a empresa para resolver algumas questões pendentes, negócios inacabados em Londres por SUA causa (LOL), só mexendo com você. Não acredito que terei que voltar, mas, você sabe, tudo é possível.
Mais tarde você me conta sobre o que aconteceu com a reunião do conselho diretor. Trish deixou escapar algumas coisas, mas prometo fazer cara de surpresa, ok?
Te amo. Sempre seu. Grandão."
- Muito engraçado. - sorri. - Olá, Sr. Alex. Vamos dar um passeio? O que você acha?
Ele espreguiçou, me deu uma lambida no meu rosto. Após os procedimentos de higiene da manhã, liguei para Trish, enquanto tentava arrumar toda a bagunça que fizemos ao redor do quarto com Alex me seguindo o tempo todo.
- Eu sabia que tudo ficaria bem... - ela se gabou depois que terminei de contar todos os detalhes sórdidos dos últimos dois dias.
- Por favor, não diga q...
- EU TE DISSE! - Ela gritou.
- Tá. A questão é que, com tudo o que impregnei no fundo do seu cérebro inútil, não vou para o escritório hoje.
- Hey! Cérebro inútil?! Por quê? Só porque quero saber cada posição sexual favorita de vocês?
- Jesus, não é apenas o cérebro... é você completamente. VOCÊ é inútil!
- Eu também te amo, gatinho. Tá certo, acho que consigo sobreviver sem você aqui.
- Diga a Rose para cancelar todos os meus compromissos e se você precisar de alguma coisa, basta ligar ou enviar um e-mail.
- Tenho cara de ser sua mensageira por acaso? - eu ri.
- Eu realmente preciso responder a isso?
- Não ... eu já sei a resposta previsível, espertinho.
- De qualquer forma. Eu tenho que ir. Ligue para mim, ok?
- Está bem. Descanse. Amanhã vamos finalmente começar a fazer compras.
- Oh, meu Deus ... Você é um perigo para esta empresa. Deixe-me falar com Dominic, Travis e Olivia, AGORA!
- O que posso dizer? Eu sou uma força da natureza!
- Aham! Um estereótipo típico de uma mulher, você é uma vergonha para o movimento feminista, sabia? - rimos. – Até mais tarde!
- Até, querido.
- Vamos lá, Alex. Antes que você literalmente mije no meu pé. Vá buscar sua coleira. - Ele desceu as escadas como um trovão e segundos depois estava sentado a porta da frente me esperando pacientemente, com a sua coleira em sua boca. - Bom menino!
O único exercício que eu realmente faço é andar com Alex duas vezes por dia. É uma longa caminhada, mas é vital para ele, e nós compartilhamos seus benefícios. Patrick, por vezes, vai à academia antes e/ou depois do trabalho. No entanto, quando está em casa, prefere ficar na nossa sala de ginástica na parte de trás de nossa propriedade.
Alexander é um ótimo cachorro. Nós nunca precisamos ensinar muitas coisas à ele, obediente, paciente e cheio de vida. Ele entrou em nossas vidas como um pedido de desculpas de Patrick, pela primeira vez, ele perdeu uma de nossas datas importantes. Ele nunca quis ter um cachorro antes, mas foi amor à primeira vista. Agora, Alex tem quase três anos, saudável como um touro, e tão carinhoso quando preciso dele. Meu melhor companheiro quanto Pat está fora. Às vezes até o levo comigo para o escritório.
Fazemos sempre o mesmo caminho, perto da minha casa há uma floresta com algumas trilhas, o ar é tão bom que aproveito cada vez que estamos por lá. Passamos constantemente por alguns casais andando, correndo, fazendo alongamento, se exercitando, dando uns amassos, e às vezes até alguns casais com tesão fazendo outras coisas mais quentes nos arbustos. Devo admitir que até aprendi algumas coisas lá nesse quesito.
Decidi neste dia tentar correr um pouco, Alex certamente iria adorar, e muito provavelmente iria me arrastar. Durante os primeiros cinco minutos fui capaz de manter o passo, mas de repente Alex deve ter visto algo e começou a me puxar.
- Alex, pare com isso já. - Eu parei e ele olhava fixo numa direção em alerta. Então ele uivou duas vezes, grave. Não é costume dele uivar. Não sei o que deu em mim, mas liberei a coleira e ele correu em direção ao que quer que ele tenha avistado. Peguei meu telefone e abri o aplicativo que rastreia a localização do chip dele e o segui cuidadosamente de início.
Ele correu muito muito rápido para um cão que está habituado apenas a andar. Aventurei-me fora da pista habitual para a floresta, confiando que o GPS me levaria de volta para casa quando chegasse a hora. Alguns lugares eram difíceis de atravessar, ganhei alguns arranhões nas minhas pernas, braços e face.
- ALEX! - gritei. - Onde você está, garoto?
Por alguns minutos, eu segui o seu traçado microchip por telefone e, em seguida, eu o vi. Apenas sentado olhando para mim e tocando uma árvore.
- O que aconteceu, querido? - Ele continuou tocando a árvore, eu senti uma gota de algo quente em meu braço. Um arrepio na espinha me abalar, então lentamente eu viro meu rosto para ver o que está acontecendo. – Puta m...
Uma menina pendurada pelos pulsos, sangrando e fraca. Ela parecia ter cerca de sete anos de idade apenas. Uma coisa monstruosa para se fazer a uma criança.
- Departamento de polícia de San Francisco, como eu posso ser de ...
- Minha senhora, por favor, envie uma ambulância e policiais para a Floresta do Vale Talmapais imediatamente, eu vou deixar meu telefone ligado para que você possa rastrear a minha posição. Há uma criança pendurada em uma árvore, parece estar gravemente ferida.
- O seu nome, senhor.
- Jason Dickens.
- Sr. Dickens, a menina está viva?
- Eu acho que sim, senhora.
- Só um minuto. - Eu escutei seu chamado para a ambulância e outras unidades em direção às minhas coordenadas. Outra pessoa começou a falar comigo. - Mr. Dickens. Policial Chase falando. Você está ferido?
- Não, apenas alguns arranhões, mas nada sério.
- Bom. Como está a menina?
- Não sei exatamente. Ela está toda coberta de sangue.
- Ela está respirando? - Eu fico mais perto dela.
- Mal.
- Você disse que ela está pendurada, Pode alcançá-la e colocá-la lentamente no chão?
- Eu não preciso, há uma corda segurando-a lá, está ancorada em outra árvore.
- Em primeiro lugar, tentar testar se você é capaz de suportar o peso de seu corpo. - Tentei puxar um pouco da corda, que era muito fácil.
- Consigo sim.
- Então, solte o nó e segure-o, em seguida, dê muito suavemente corda até que ela atinja o chão, deixe-a deitada lá até que a ambulância chegue, não a toque, você não está com luvas então pode acabar se infectando caso a menina tenha alguma doença transmissível.
- Está Bem. - Depois de colocá-la completamente no chão cheguei mais perto para olhar para ela. Ela estava com os olhos fechados. Alex soltou um grunhido e deu um passo para trás. - Oficial Chase, ela está no chão agora.
- Bom. Basta esperar para a equipe de resgate, já temos a sua localização. Você está realmente bem?
- Acho que sim. – caí de joelhos, sentindo náuseas. Corri para um arbusto e coloquei o pouco conteúdo que comi no café da manhã para fora. Então voltei até a menina, chegando mais perto para sentir sua respiração, então seus olhos abriram arregalados, suas íris amareladas. Eu não conseguia me mover, senti meus olhos aquecerem. Alex latiu alto. – Que foi, Alex?
Quando olhei para a direção que ele estava latindo, um homem pálido, calvo e alto apenas apontou para mim lentamente. Ele estava usando óculos escuros e uma máscara que escondia sua boca.
- O que é que você fez? - o homem misterioso perguntou.
- Eu não fiz nada! - Ele estava prestes a caminhar em minha direção quando ouvi outros cães e policiais chegando.
- Mr. Dickens! - Um dos oficiais gritou, chamando por mim. Virei o rosto instintivamente.
- AQUI! - Eu respondi. Quando volto a olhar para trás, ele não estava mais lá. Um dos oficiais com seu cão chegou.
- Você está bem?
- Sim. Havia um homem ali um instante atrás.
- Não se preocupe, nós vamos encontrá-lo. Lucky, vá! - Ele soltou seu cão, muito parecido com Alexander. Alex só veio perto de mim, com calma. Eu o coloquei em sua coleira novamente. - Você sabe o que aconteceu aqui?
- Não, meu cão sentiu algo, eu só o soltei e o seguiu até aqui. Depois fui orientado pelo policial Chase a colocar a menina no chão, um homem de repente apareceu nos arbustos me encarou e me acusou de ter feito algo...
- Como ele era?
- Um pouco mais alto que eu, eu acho. Pálido, calvo, magro, não pude ver muito de seu rosto, ele estava usando óculos escuros e um lenço preto em volta da boca e do nariz. Vestindo calças e camisa preta, de couro talvez, eu não sei.
- Bom. Você se lembrou de muita coisa, isso já ajuda. Todas as unidades, copiado a descrição do suspeito? - Eu ouvi muitas confirmações. Os paramédicos chegaram, colocaram a menina em uma maca e levaram-na rapidamente. - Você fez um ótimo trabalho aqui, Sr. Dickens. Venha, o policial Paul vai acompanhá-lo até sua casa, vamos precisar de sua declaração na delegacia.
- Sem problemas.
No caminho para casa, eu tentei falar com Patrick, mas só consegui o correio de voz.
- Querido, eu estou voltando para casa, então terei que acompanhar os policiais até o departamento de polícia, ok? Nada de grave aconteceu, pelo menos não comigo. Me ligue quando ouvir essa mensagem. Te amo.
A bateria quase acabando.
- Eu tenho que ir para a delegacia em seu carro, ou eu posso ir com o meu?
- A maneira que você preferir, o Sr. Dickens.
- Então eu vou com meu carro, meu telefone precisa de uma carga.
- Iremos escoltá-lo.
- Está bem.
Deixei Alexander em casa, troquei de roupa e peguei a estrada escoltado por um carro SFPD todo o caminho até o centro. Lá eu expliquei tudo novamente, desta vez para os detetives.
- O problema é, Sr. Dickens, que não encontramos o homem pálido que você descreveu lá.
- Como é possível? Eu o vi! Ele me ameaçou.
- Acalme-se, não estamos dizendo que você mentiu para nós ou que você está tendo alucinações.
- Mas parece... - eu murmurei.
- Vamos manter a procura de alguém com a descrição que você forneceu e manter sua área patrulhada para sua segurança.
- Eu agradeço. Posso ir agora?
- Sim. Se você vir algo suspeito basta ligar para nós. - Em seguida, um dos detetives me deu seu cartão. Meneei a cabeça.
Ao cruzar o balcão de entrada, Patrick vem a mim e me abraça forte.
- Como está, bebê?
- Estou bem. - Contei tudo à ele, até detalhes como dos olhos da menina e sobre meus olhos ficarem quentes. Sua expressão continua a mesma.
- Tenho certeza de que você experimentou uma crise de ansiedade naquele momento.
- É uma possibilidade. Acho.
- Você acha que consegue dirigir até a casa?
- Por quê? Você está voltando para seu escritório?
- Infelizmente, sim. Mas tenho uma boa notícia, não preciso voltar para Londres, consegui resolver tudo por teleconferência.
- Isso é realmente uma boa notícia. Vou para cama assim que chegar em casa, e Alex vai comigo, eu não quero estar sozinho depois de tudo isso.
- Concordo.- me beijou e pegou seu caminho para o trabalho.
- AAAAHHHH! - Eu acordei gritando, todo suado, puxando ar com força. Alexander levantou-se prontamente e Patrick me abraçou.
- Pesadelo?
- Pode-se dizer que sim.
- Sobre o quê?
- Aquela pobre criança. Pendurada.
- Vem aqui. - Ele recostou-se em sua cabeceira, e eu coloquei minha cabeça sobre o seu peito, com os braços em volta de mim, me acariciando, fazendo me sentir seguro e relaxado.
- Aqueles olhos ... - e eu caio no sono novamente, meus olhos ficando quentes mais uma vez.
Decidi não falar sobre o que aconteceu com ninguém do escritório e pedi a Patrick para fazer o mesmo. Após algumas considerações, nós concordamos que, por enquanto, seria a melhor coisa a fazer.Outra decisão havia sido tomada. Alexander iria me acompanhar também. Eu não temo o homem que, provavelmente, poderia ser uma alucinação. A imagem daquela menina coberta de sangue, pendurada como um pedaço de carne, era horrível o suficiente para me perturbar. Não apenas pelo fato de ser uma criança, mas porque Patrick e eu temos falado constantemente sobre ter um filho por alguns anos. Ainda estou processando o que leva uma pessoa a fazer isso com um ser tão indefeso.Coloquei uma camisa branca de gola alta, uma echarpe de seda cinza escura, calças pretas e um par de botas de couro preto surrado com os cadarços mal amarrados, deixando meu cabelo
Dirigir é uma das coisas mais relaxantes que eu amo fazer. Alex estava tranquilo no banco de trás. Coloquei uma música eletrônica durante todo o caminho e liguei para Trish no caminho.- Nunca vi você tão ansioso por um pedaço de terra no meio do nada. – declarou.- Nem eu. Desde o momento em que Alex mostrou tanto interesse, simplesmente senti a necessidade de agradá-lo.- Um presente muito excêntrico, exótico e exorbitantemente caro para um cachorro, não é?- Muitos “E’s” não acha? Você deve ter ensaiado isso no espelho.- Falei de propósito.- Percebi.- Ok, então, virá ao escritório depois?- Talvez. Terei que visitar meu arquiteto para ter algumas ideias para o lugar. Estou pensando em fazer meu escritório ali, deixando um espaço enorme para Alex relaxar e brincar.
Lobisomens.A palavra emperrou dentro da cabeça. Fui para a cama, acordei, tomei banho, comi meu café-da-manhã, escovei meus dentes, me vesti, coloquei a bagagem de Pat na mala do carro, o levei até o aeroporto, demos nosso beijo de até logo, cheguei no escritório e a porra da palavra não saía da minha cabeça por nada.Me tranquei no escritório, sem permitir nem que Trish entrasse. Andei de um lado para outro olhando o nada do lado de fora. A vista de São Francisco não era suficiente para me distrair.- Droga… preciso de alguma informação mais concreta sobre o que está acontecendo. Ou então vou acabar me internando eu mesmo num hospício. – conversar comigo mesmo não estava ajudando. – Rose, querida, poderia vir até aqui.Ela bateu na porta. Tinha me esquecido que tinha me trancado.- Desculpe, esque
Voltei para São Francisco aturdido. Não conseguia nem fechar os olhos sem pensar em tudo que o homem em Seul me contou. Peguei Alexander na casa de Trish, disse para ela não se preocupar comigo, mas que não estava preparado para conversar sobre o ocorrido na Coréia e disparei para a casa do lago dos meus pais sem contar para ninguém.Não tem a menor chance de continuar casado com Patrick. Eu estava totalmente desgostoso com sua atitude, mas mais que isso, percebi que não era completamente feliz com ele, alguma coisa ainda faltava em nossa relação, poderia ser até alguma coisa errada comigo, não saberia dizer francamente... e depois de Seul, não importava mais.Admirando a plácida água e o céu estrelado no píer, chorei muito, relembrando cada momento de nós dois juntos, imaginando se em algum momento havia verdade em nossa história, mesmo
Pelo resto da semana, Gabe teve que fazer jornadas duplas por causa de um surto de alguma doença que, por razões óbvias, não o afetou. Conversávamos por apenas alguns minutos, mas todos os dias.Por outro lado, as preparações para a construção dos estúdios e do meu home-office e casa e playground do Alexander tomaram quase todo meu tempo. Trish decidiu me dar um gelo por causa da minha decisão de me divorciar, ela queria acreditar que minha relação era intocável, essa foi uma grande oportunidade para os outros sócios se aproximarem.- Cara, ainda não acredito que você e Patrick se separaram.- Sei, mas para ser honesto, Travis, acho que deveria ter feito isso três anos atrás. Todos os sinais já estavam lá, eu convenientemente me mantive cego para eles para preservar o casamento.- Vivendo uma mentira…
BANG!Em um reflexo impensado, pulei. Tudo parecia estar em câmera lenta. A bala passou por mim, sem sequer tocar um fio de pêlo meu. Com um giro no ar, aterrissei firme, encarei a mulher aterrorizada. Ela deixou a arma cair no chão.A criança, um menino saiu da barraca. Rosnei para sua mãe. Ela estava com tanto medo que se mijou toda, podia sentir o cheiro facilmente. O fedor de medo, mas eu sabia que não ia fazer nada para machucá-la ou a seu filho.A criança estava paralisada em frente a barraca.- Mãe?!- Fique aí, não se mexa! Talvez essa coisa nos deixe em paz.“Coisa?! Ela me chamou de coisa?!”“É o que somos para eles.” – Gabe respondeu.- Papai está bem? – o menino estava preocupado com seus pais. Eu tinha que sair dali, mas como poderia fazer de forma segura?“O que po
Durante todo o trajeto para casa não conversamos, mas nunca me senti mais vivo em minha vida. Ele me levou para sua casa, uma típica casa de subúrbio norte-americana, grande o suficiente para uma família com filhos.Decoração familiar na entrada, toneladas de fotos de pessoas, especialmente de Gabriel, desde criança. Sala de estar, jantar e cozinha no estilo minimalista, linhas retas, simples mas elegante.Alexander ficou do lado de fora e deitou-se na borda da piscina ao fundo. Ele estava exausto. Coloquei-o para se exercitar mais do que estava acostumado. Bem, qualquer corrida seria atípica para nós dois.- Maravilhosa sua casa. E para você sozinho?- Meus pais e avós constumavam viver aqui, mas agora eles preferem estar em sua forma de lobo que humana, se mudaram para o extremo norte. Algum dia te levarei para conhecê-los. Quer alguma coisa? Cerveja, suco, água?
Observar Gabriel dormindo no meu colo era algo que me estava me fazendo um bem incontestável. Ele parecia tão calmo, aquele homem enorme todo na minha e eu totalmente na dele. Jamais poderia pedir por mais. Eu estava completamente alerta, e não havia qualquer motivo para tal. E aqui aqui estava, acariciando os cabelos de meu novo amante, pensando se eu era merecedor disso tudo.Quando ele acordou, aparecendo com nada mais que uma toalha. Que visão. Eu estava preparando o café-da-manhã.- Olá.- Oi, você. – me beijou.- Dormiu bem?- Como nunca. Gostou da surpresa?- Claro. Você quase me matou de susto, mas claro, devo te alertar…- De quê?- Sou altamente suscetível a suspresas, presents…- E sussurros ao pé do ouvido. – ruborizei. – Achou mesmo que passaria despercebido esse fato?- Eu diria beijos, ma