Hazel o encara surpresa, enquanto Hunter percorre o olhar pelo corpo dela, apreciando cada detalhe de sua produção para a noite.— Não esperava encontrar você aqui. — Declara Hunter, tentando disfarçar o desejo em seus olhos.— Digo o mesmo! — Responde Hazel, alisando o braço esquerdo com a mão, tentando esconder o constrangimento e a excitação que sentia sob o olhar penetrante dele.— Boa noite. — Intervém Cassie, seus olhos dançando entre os dois. — Sou Cassie Webber, prazer. — Apresenta-se, estendendo a mão na direção dele.— Hunter Hill, muito prazer. — Responde, apertando rapidamente a mão dela antes de voltar sua atenção para Hazel. — Senhorita Lee, seu celular não está funcionando? — Pergunta, a voz carregada de uma irritação mal disfarçada.Hazel abre a bolsa e tira o celular, sentindo o olhar de Hunter queimá-la enquanto analisa o aparelho.— Está funcionando. — Responde Hazel, virando o visor para ele em clara provocação. — Por que a pergunta, senhor Hill? — Provoca, com um
Hazel se levanta e caminha rapidamente na direção em que Hunter foi, ansiosa para esclarecer aquelas palavras. Ela para e olha ao redor, tentando encontrá-lo, quando um puxão brusco em seu braço a faz se virar e colidir com o peitoral do homem que a encara com luxúria.— Pronta para voltar para a pista, gostosa? — Pergunta o homem, deslizando o nariz pelo pescoço dela.— Acabei de encerrar minha noite. — Afirma Hazel, com a voz tensa, enquanto tenta se desvencilhar dos braços dele.— Qual a pressa, gostosa? — Insiste, lambendo os lábios e fixando o olhar nos dela.— Te achei, amiga. — Grita Cassie, chamando a atenção dos dois.— Estava indo atrás de você. — Declara Hazel, aproveitando o momento para se afastar do homem, o coração disparado.— Fique com o meu contato. — O homem intervém, tirando um cartão da carteira e forçando-o em suas mãos. — Foi um prazer conhecê-las, senhoritas. — Conclui, finalmente se afastando delas.— O que passa pela cabeça desses homens? — Questiona Hazel, m
Hazel sente uma mistura tumultuada de emoções com aquela pergunta, o constrangimento evidente em seu olhar. O olhar intenso de Hunter a deixa profundamente desconfortável enquanto ela tenta absorver a inesperada e invasiva questão.— O senhor é muito invasivo e descarado ao me fazer uma pergunta dessas. — Repreende Hazel, sua voz trêmula com o desconforto.— Talvez eu seja, mas neste caso, tenho um motivo para perguntar. — Justifica Hunter, mantendo seu olhar fixo no dela, a tensão crescente entre os dois.— Você não tem motivo algum, não deveria me perguntar algo assim. — Adverte, sua voz carregada de indignação enquanto sua mão se move para a porta, tentando abri-la. — Abra esta porta. — Ordena, sentindo uma onda de irritação ao perceber que está trancada.— Mas perguntei, e basta você responder. É uma simples pergunta, não estou lidando com uma menina virgem. — Responde, mantendo o tom calmo, quase clínico, enquanto o silêncio denso se instala entre eles. — Como você é babaca. — R
Hazel toca instintivamente os lábios com a ponta dos dedos, seus olhos fixos nele, perplexa, questionando-se se aquilo realmente aconteceu. Como um simples toque de lábios a deixou tão atordoada?— Às vezes, você age como uma adolescente. — Comenta Hunter, quebrando o silêncio com um sorriso provocador, enquanto mantém sua atenção focada na estrada.— Eu? — responde Hazel, desviando o olhar para as batatas em sua mão. — E você, já se julgou? — Retruca, a indignação mesclada com um brilho nos olhos. — Você é quem parece um adolescente cheio de hormônios, incapaz de se controlar. — Declara, arrancando uma risada profunda dele.— Sou apenas um homem desejando uma mulher. — Afirma, sua voz baixa e rouca, carregada de intensidade, seus olhos percorrendo lentamente cada curva do corpo dela. — Você é quem está complicando tudo com esse discurso repetitivo de que sou seu chefe. — Murmura, inclinando-se mais perto, a tensão sexual palpável no ar enquanto para no semáforo. — Serei processado se
Audrey, ao ouvir aquelas palavras, sente seu sangue ferver, cada fibra de seu ser vibrando com uma raiva avassaladora. Transtornada, ela avança até a mesinha mais próxima, pega um vaso com as mãos trêmulas e o arremessa na direção de Hunter com uma força desmedida. O vaso se espatifa na parede, o som dos cacos caindo no chão reverberando na sala silenciosa. Hunter para instantaneamente, seu corpo rígido, e se vira para ela, seus olhos faiscando de raiva.— Como ousa fazer isso comigo? — Grita Audrey, enquanto seus olhos se fixam em outro vaso. Ela se move em direção ao objeto, sua respiração rápida e irregular.Hunter, dominado por uma raiva descontrolada, avança rapidamente na direção dela. Ele a segura pelo pulso com força, seus dedos afundando na pele, impedindo-a de pegar o vaso. Audrey ofega de dor, seus olhos arregalados e cheios de desespero.— Já chega! — Vocifera Hunter, sua voz grave e ameaçadora. Ele a arrasta pela sala, seus movimentos decididos e impiedosos, enquanto Aud
Hunter vira o rosto, sentindo os lábios de Audrey tocarem sua bochecha. Ele se afasta com firmeza, obrigando-a a soltar os braços de sua cintura. Audrey senta-se abruptamente, observando-o levantar-se com uma expressão de surpresa.— Volte a dormir. — Instrui Hunter, abrindo a porta e saindo do quarto sem dar espaço para respostas.Audrey se joga na cama e coloca um travesseiro no rosto, apertando-o com força para abafar o grito de raiva e frustração que sente. Na sala, Hunter se depara com a enfermeira de pé em frente ao sofá, segurando sua bolsa.— Bom dia, senhorita Brum. — Cumprimenta Hunter, tentando recompor-se enquanto se aproxima. — Como foi a primeira noite?— Bom dia, senhor Hill. — Responde Penélope, com cortesia. — A noite foi de adaptação. — Admite, um tanto constrangida pelo ocorrido.— Conversarei com a psicóloga da senhorita Stone. Há uma possibilidade de que ela retorne ao hospital, mas o contrato de trabalho será mantido. — Informa, encarando-a com seriedade. — Conco
Hazel puxa seu braço com força, dando um passo para trás, seu coração batendo descontroladamente. Tudo o que planejou dizer a Liam desaparece diante dele, que a encara com um olhar mortal, fazendo o medo percorrer seu corpo como um alerta desesperado, implorando para que se afaste.— Na minha frente, você não é tão corajosa. — Zomba Liam, acariciando o cabelo dela. Hazel reage instintivamente, desferindo um tapa na mão dele, em protesto.— Fique longe de mim, Liam! — Ordena Hazel, recuando mais alguns passos até parar em frente à entrada do prédio, onde poderia ser vista por todos lá dentro.— Está com medo, docinho? — Pergunta, avançando ainda mais, o tom de sua voz baixo e sinistro. — Você não estava esperando-me voltar? O que você queria tanto me dizer? — Indaga, diminuindo o espaço entre eles, cada palavra um sussurro ameaçador.— Nada. — Responde, entrando apressadamente na empresa, não se sentindo pronta para aquele confronto.Liam se aproxima da porta e bate com a ponta do dedo
Hazel observa as mãos dele, firmemente pousadas sobre as suas. Instintivamente, tenta puxar, mas ele a segura com determinação, seus polegares deslizando suavemente, enviando um arrepio pela espinha dela.— O que a assustou, senhorita Lee? — Pergunta Hunter, sua voz baixa e rouca, carregada de uma intensidade que faz seu coração acelerar. — Nada — Sussurra Hazel, sua voz vacilante traindo o nervosismo que a consome. — Acho que foi por ficar sozinha no elevador, combinado com os hormônios da gravidez. Acabei tendo uma pequena crise. — Tenta justificar, mas suas palavras soam frágeis, quase como um pedido de desculpas.— Por que está mentindo? — Questiona, a voz suave. Seus dedos apertam levemente os dela, como se quisessem arrancar a verdade. — Sei que estar sozinha em um elevador não a amedronta. O que realmente aconteceu? — Insiste, sua proximidade criando uma tensão eletrizante no ar.— Mas foi exatamente isso que aconteceu. — Responde, puxando as mãos assim que sente ele afrouxar