Hunter encara as diversas fotos de Hazel, vestida em lingeries provocantes. Em todas as fotos, ela está claramente adormecida, indicando que provavelmente não está ciente da existência daquele material.— Mas que filho da puta. — Vocifera Hunter, fechando o notebook com força. — Além de falso, mentiroso, ainda é incoerente. — Resmunga, tentando entender a intenção de Liam ao enviar aquelas fotos.Uma mistura de sentimentos o consome, especialmente ao imaginar que Liam possa ter tirado esses tipos de fotos de sua irmã.— Vou matar aquele desgraçado. — Murmura, caminhando pelo escritório, furioso. — Como pode ser tão desprezível? — Pergunta a si mesmo, a raiva fervendo dentro dele.Hunter caminha até o bar e serve-se de uma dose de whisky. Leva o copo aos lábios e o esvazia de uma só vez, tentando conter a raiva que borbulha dentro dele. Embora o e-mail tenha sido enviado de uma conta desconhecida, a certeza de que Liam está por trás de tudo o deixa ainda mais irritado.De volta ao note
Hazel o encara surpresa, enquanto Hunter percorre o olhar pelo corpo dela, apreciando cada detalhe de sua produção para a noite.— Não esperava encontrar você aqui. — Declara Hunter, tentando disfarçar o desejo em seus olhos.— Digo o mesmo! — Responde Hazel, alisando o braço esquerdo com a mão, tentando esconder o constrangimento e a excitação que sentia sob o olhar penetrante dele.— Boa noite. — Intervém Cassie, seus olhos dançando entre os dois. — Sou Cassie Webber, prazer. — Apresenta-se, estendendo a mão na direção dele.— Hunter Hill, muito prazer. — Responde, apertando rapidamente a mão dela antes de voltar sua atenção para Hazel. — Senhorita Lee, seu celular não está funcionando? — Pergunta, a voz carregada de uma irritação mal disfarçada.Hazel abre a bolsa e tira o celular, sentindo o olhar de Hunter queimá-la enquanto analisa o aparelho.— Está funcionando. — Responde Hazel, virando o visor para ele em clara provocação. — Por que a pergunta, senhor Hill? — Provoca, com um
Hazel se levanta e caminha rapidamente na direção em que Hunter foi, ansiosa para esclarecer aquelas palavras. Ela para e olha ao redor, tentando encontrá-lo, quando um puxão brusco em seu braço a faz se virar e colidir com o peitoral do homem que a encara com luxúria.— Pronta para voltar para a pista, gostosa? — Pergunta o homem, deslizando o nariz pelo pescoço dela.— Acabei de encerrar minha noite. — Afirma Hazel, com a voz tensa, enquanto tenta se desvencilhar dos braços dele.— Qual a pressa, gostosa? — Insiste, lambendo os lábios e fixando o olhar nos dela.— Te achei, amiga. — Grita Cassie, chamando a atenção dos dois.— Estava indo atrás de você. — Declara Hazel, aproveitando o momento para se afastar do homem, o coração disparado.— Fique com o meu contato. — O homem intervém, tirando um cartão da carteira e forçando-o em suas mãos. — Foi um prazer conhecê-las, senhoritas. — Conclui, finalmente se afastando delas.— O que passa pela cabeça desses homens? — Questiona Hazel, m
Hazel sente uma mistura tumultuada de emoções com aquela pergunta, o constrangimento evidente em seu olhar. O olhar intenso de Hunter a deixa profundamente desconfortável enquanto ela tenta absorver a inesperada e invasiva questão.— O senhor é muito invasivo e descarado ao me fazer uma pergunta dessas. — Repreende Hazel, sua voz trêmula com o desconforto.— Talvez eu seja, mas neste caso, tenho um motivo para perguntar. — Justifica Hunter, mantendo seu olhar fixo no dela, a tensão crescente entre os dois.— Você não tem motivo algum, não deveria me perguntar algo assim. — Adverte, sua voz carregada de indignação enquanto sua mão se move para a porta, tentando abri-la. — Abra esta porta. — Ordena, sentindo uma onda de irritação ao perceber que está trancada.— Mas perguntei, e basta você responder. É uma simples pergunta, não estou lidando com uma menina virgem. — Responde, mantendo o tom calmo, quase clínico, enquanto o silêncio denso se instala entre eles. — Como você é babaca. — R
Hazel toca instintivamente os lábios com a ponta dos dedos, seus olhos fixos nele, perplexa, questionando-se se aquilo realmente aconteceu. Como um simples toque de lábios a deixou tão atordoada?— Às vezes, você age como uma adolescente. — Comenta Hunter, quebrando o silêncio com um sorriso provocador, enquanto mantém sua atenção focada na estrada.— Eu? — responde Hazel, desviando o olhar para as batatas em sua mão. — E você, já se julgou? — Retruca, a indignação mesclada com um brilho nos olhos. — Você é quem parece um adolescente cheio de hormônios, incapaz de se controlar. — Declara, arrancando uma risada profunda dele.— Sou apenas um homem desejando uma mulher. — Afirma, sua voz baixa e rouca, carregada de intensidade, seus olhos percorrendo lentamente cada curva do corpo dela. — Você é quem está complicando tudo com esse discurso repetitivo de que sou seu chefe. — Murmura, inclinando-se mais perto, a tensão sexual palpável no ar enquanto para no semáforo. — Serei processado se
Audrey, ao ouvir aquelas palavras, sente seu sangue ferver, cada fibra de seu ser vibrando com uma raiva avassaladora. Transtornada, ela avança até a mesinha mais próxima, pega um vaso com as mãos trêmulas e o arremessa na direção de Hunter com uma força desmedida. O vaso se espatifa na parede, o som dos cacos caindo no chão reverberando na sala silenciosa. Hunter para instantaneamente, seu corpo rígido, e se vira para ela, seus olhos faiscando de raiva.— Como ousa fazer isso comigo? — Grita Audrey, enquanto seus olhos se fixam em outro vaso. Ela se move em direção ao objeto, sua respiração rápida e irregular.Hunter, dominado por uma raiva descontrolada, avança rapidamente na direção dela. Ele a segura pelo pulso com força, seus dedos afundando na pele, impedindo-a de pegar o vaso. Audrey ofega de dor, seus olhos arregalados e cheios de desespero.— Já chega! — Vocifera Hunter, sua voz grave e ameaçadora. Ele a arrasta pela sala, seus movimentos decididos e impiedosos, enquanto Aud
Hunter vira o rosto, sentindo os lábios de Audrey tocarem sua bochecha. Ele se afasta com firmeza, obrigando-a a soltar os braços de sua cintura. Audrey senta-se abruptamente, observando-o levantar-se com uma expressão de surpresa.— Volte a dormir. — Instrui Hunter, abrindo a porta e saindo do quarto sem dar espaço para respostas.Audrey se joga na cama e coloca um travesseiro no rosto, apertando-o com força para abafar o grito de raiva e frustração que sente. Na sala, Hunter se depara com a enfermeira de pé em frente ao sofá, segurando sua bolsa.— Bom dia, senhorita Brum. — Cumprimenta Hunter, tentando recompor-se enquanto se aproxima. — Como foi a primeira noite?— Bom dia, senhor Hill. — Responde Penélope, com cortesia. — A noite foi de adaptação. — Admite, um tanto constrangida pelo ocorrido.— Conversarei com a psicóloga da senhorita Stone. Há uma possibilidade de que ela retorne ao hospital, mas o contrato de trabalho será mantido. — Informa, encarando-a com seriedade. — Conco
Hazel puxa seu braço com força, dando um passo para trás, seu coração batendo descontroladamente. Tudo o que planejou dizer a Liam desaparece diante dele, que a encara com um olhar mortal, fazendo o medo percorrer seu corpo como um alerta desesperado, implorando para que se afaste.— Na minha frente, você não é tão corajosa. — Zomba Liam, acariciando o cabelo dela. Hazel reage instintivamente, desferindo um tapa na mão dele, em protesto.— Fique longe de mim, Liam! — Ordena Hazel, recuando mais alguns passos até parar em frente à entrada do prédio, onde poderia ser vista por todos lá dentro.— Está com medo, docinho? — Pergunta, avançando ainda mais, o tom de sua voz baixo e sinistro. — Você não estava esperando-me voltar? O que você queria tanto me dizer? — Indaga, diminuindo o espaço entre eles, cada palavra um sussurro ameaçador.— Nada. — Responde, entrando apressadamente na empresa, não se sentindo pronta para aquele confronto.Liam se aproxima da porta e bate com a ponta do dedo