Hazel caminha de um lado para o outro, os passos leves ecoando na quietude do apartamento, enquanto inala o aroma inebriante do café fresco. De repente, impelida por um impulso, dirige-se à cozinha. Ao adentrar o ambiente, surpreende-se com a mesa meticulosamente posta, o café quente e os ovos mexidos no ponto. Um sorriso involuntário curvou seus lábios.— Que atencioso. — Murmura para si mesma.A campainha soou novamente, rompendo a serenidade do momento. Incomodada com a visita inesperada, Hazel se apressa em direção ao quarto, desejando que Hunter permanecesse fora de vista, evitando complicações desnecessárias. Ao entrar, percebe que a cama estava vazia e ouviu o som do chuveiro ligado. Um suspiro de alívio escapa de seus lábios enquanto caminha em direção à porta do banheiro, sacudindo a cabeça para afastar pensamentos distraídos.— Concentre-se, Hazel. — Sussurra para si mesma, caminhando até a porta. Ela encara a chave, pega-a sem hesitar, sai do quarto e fecha a porta com firm
Hunter se sente extremamente incomodado por estar trancado no quarto. Ele desliza os dedos pelos cabelos molhados e caminha até a cama, sentando-se com frustração evidente. Na sala, Hazel continua absorvendo as palavras de Evan quando seu celular vibra na mesa, mostrando o nome de Kristen na tela. Rapidamente, ela rejeita a ligação e fixa o olhar em Evan, encarando-o com firmeza, enquanto tenta esconder sua preocupação.— Você não tem o direito de exigir isso, Evan. — Afirma com a voz baixa, porém carregada de tensão, tentando manter o controle. — Não sei os motivos dos teus surtos e nem me interessa. Não coloquei nada na cabeça de Kristen. Talvez você esteja falhando como marido, então não me culpe pelos seus problemas. — Declara, caminhando até a porta e abrindo-a com um gesto decidido. — Nunca mais se atreva a me ameaçar ou a me importunar na minha casa. Você não tem esse direito. Vá embora agora mesmo. — Ordena, mantendo uma postura firme, sem demonstrar fraquezas.— Esteja avisad
No interior do apartamento, o soar da campainha faz Owen interromper o beijo e encarar a mulher, que, impulsivamente, o beija novamente.— Não atenda. — Sussurra Brooke, passando a mão no pescoço dele e beijando-o com intensidade.— Droga. — Resmunga Owen quando, mais uma vez, o som da campainha ecoa pelo quarto. — Serei rápido. — Afirma, dando um leve beijo nos lábios dela.Owen levanta-se, pega a camisa jogada na poltrona e sai do quarto, vestindo-a apressadamente enquanto se dirigia à porta.— Você parece péssimo. — Observa Owen ao abrir a porta e encontrar Hunter.— Resultado de uma noite frustrada e mal dormida. — Declara Hunter, entrando no apartamento.— O que aconteceu? — Pergunta, fechando a porta e caminhando em direção a Hunter.— Preciso de um café. — Comenta, dirigindo-se à cozinha.— Hunter, você saiu de casa para tomar café na minha? — Pergunta, seguindo-o.— Eu não estava em casa. — Responde, olhando ao redor. — Sério que não tem café pronto? — Questiona, verificando o
Brooke observa Owen se afastar e entrar no quarto, preocupada com a mudança repentina em seu comportamento. Ela o segue, questionando-se mentalmente sobre o que poderia ter acontecido. Observa-o por alguns momentos, percebendo que ele evita até mesmo olhar em sua direção.— Aconteceu alguma coisa? — Pergunta Brooke, aproximando-se cautelosamente dele.— Não. — Responde Owen, tentando manter a distância. — Vou pegar café para você. — Informa, caminhando em direção à porta.— Espere. — Pede, agarrando-o pelo braço com firmeza. — O que mudou? Por que sinto que você está tentando me evitar? Meu irmão desconfia de alguma coisa? É isso?— Não, claro que não. Se ele desconfiasse, certamente eu já estaria morto. — Afirma, forçando um sorriso que arranca uma risada dela.— Não seja exagerado. — Repreende Brooke, soltando o braço dele e envolvendo seus braços ao redor do seu pescoço. — Tenho certeza de que Hunter nos apoiaria.— Então por que prefere esconder isso dele? — Pergunta, acariciando
Hunter esboça um sorriso sarcástico ao reconhecer o código do país de quem está ligando.— Não esperava sua ligação tão cedo. — Declara Hunter ao atender, com uma ponta de ironia.— Meu caro amigo, como é bom ouvir a sua voz. — Provoca Liam, o deboche evidente em cada palavra. — Não se esqueça que estamos em fusos horários diferentes.— Não é hora de as crianças estarem na cama? — Questiona, aumentando a tensão na conversa.— Não quando meu melhor amigo pode estar na cama com a minha mulher. — Responde, sua voz tremendo de raiva ao imaginar a cena.— A cama dela é incrivelmente confortável. Tive uma noite maravilhosa. — Replica, ouvindo um suspiro de frustração do outro lado. — Mas não se preocupe, já estou em casa. Você não tem com o que se preocupar. — Afirma com uma calma provocadora, consciente de que está irritando-o ainda mais. — A propósito, muito obrigado pelas recomendações. Está sendo fascinante explorar as habilidades da senhorita Lee. — Conclui, com um duplo sentido eviden
Hunter segura a porta com firmeza, a surpresa estampada em seu rosto. As palavras parecem presas na garganta, incapazes de sair.— Não vai me convidar para entrar? — Pergunta Audrey, quebrando o silêncio com um sorriso enigmático.— O que você está fazendo aqui? — Pergunta Hunter, sentindo o coração bater mais rápido pela surpresa.— Posso te perguntar o mesmo? Você deveria estar me acompanhando no hospital. — Rebate, entrando no apartamento com determinação, sem esperar um convite.— Como você saiu? — Questiona, fechando a porta com um estalo e virando-se para ela.— O médico me deu alta, meu amor. Você saberia se tivesse atendido as minhas ligações. — Declara, sentando-se no sofá com um ar de desafio e um sorriso provocador.— Estranho, sua psicóloga me disse que você não teria alta antes do meio da semana. — Comenta, sua voz tensa enquanto observa Audrey enrolar as pontas do cabelo.— Bom, então houve uma falha de comunicação entre ela e o meu médico. — Informa, com um tom sarcásti
Hunter encara as diversas fotos de Hazel, vestida em lingeries provocantes. Em todas as fotos, ela está claramente adormecida, indicando que provavelmente não está ciente da existência daquele material.— Mas que filho da puta. — Vocifera Hunter, fechando o notebook com força. — Além de falso, mentiroso, ainda é incoerente. — Resmunga, tentando entender a intenção de Liam ao enviar aquelas fotos.Uma mistura de sentimentos o consome, especialmente ao imaginar que Liam possa ter tirado esses tipos de fotos de sua irmã.— Vou matar aquele desgraçado. — Murmura, caminhando pelo escritório, furioso. — Como pode ser tão desprezível? — Pergunta a si mesmo, a raiva fervendo dentro dele.Hunter caminha até o bar e serve-se de uma dose de whisky. Leva o copo aos lábios e o esvazia de uma só vez, tentando conter a raiva que borbulha dentro dele. Embora o e-mail tenha sido enviado de uma conta desconhecida, a certeza de que Liam está por trás de tudo o deixa ainda mais irritado.De volta ao note
Hazel o encara surpresa, enquanto Hunter percorre o olhar pelo corpo dela, apreciando cada detalhe de sua produção para a noite.— Não esperava encontrar você aqui. — Declara Hunter, tentando disfarçar o desejo em seus olhos.— Digo o mesmo! — Responde Hazel, alisando o braço esquerdo com a mão, tentando esconder o constrangimento e a excitação que sentia sob o olhar penetrante dele.— Boa noite. — Intervém Cassie, seus olhos dançando entre os dois. — Sou Cassie Webber, prazer. — Apresenta-se, estendendo a mão na direção dele.— Hunter Hill, muito prazer. — Responde, apertando rapidamente a mão dela antes de voltar sua atenção para Hazel. — Senhorita Lee, seu celular não está funcionando? — Pergunta, a voz carregada de uma irritação mal disfarçada.Hazel abre a bolsa e tira o celular, sentindo o olhar de Hunter queimá-la enquanto analisa o aparelho.— Está funcionando. — Responde Hazel, virando o visor para ele em clara provocação. — Por que a pergunta, senhor Hill? — Provoca, com um