Brooke observa Owen se afastar e entrar no quarto, preocupada com a mudança repentina em seu comportamento. Ela o segue, questionando-se mentalmente sobre o que poderia ter acontecido. Observa-o por alguns momentos, percebendo que ele evita até mesmo olhar em sua direção.— Aconteceu alguma coisa? — Pergunta Brooke, aproximando-se cautelosamente dele.— Não. — Responde Owen, tentando manter a distância. — Vou pegar café para você. — Informa, caminhando em direção à porta.— Espere. — Pede, agarrando-o pelo braço com firmeza. — O que mudou? Por que sinto que você está tentando me evitar? Meu irmão desconfia de alguma coisa? É isso?— Não, claro que não. Se ele desconfiasse, certamente eu já estaria morto. — Afirma, forçando um sorriso que arranca uma risada dela.— Não seja exagerado. — Repreende Brooke, soltando o braço dele e envolvendo seus braços ao redor do seu pescoço. — Tenho certeza de que Hunter nos apoiaria.— Então por que prefere esconder isso dele? — Pergunta, acariciando
Hunter esboça um sorriso sarcástico ao reconhecer o código do país de quem está ligando.— Não esperava sua ligação tão cedo. — Declara Hunter ao atender, com uma ponta de ironia.— Meu caro amigo, como é bom ouvir a sua voz. — Provoca Liam, o deboche evidente em cada palavra. — Não se esqueça que estamos em fusos horários diferentes.— Não é hora de as crianças estarem na cama? — Questiona, aumentando a tensão na conversa.— Não quando meu melhor amigo pode estar na cama com a minha mulher. — Responde, sua voz tremendo de raiva ao imaginar a cena.— A cama dela é incrivelmente confortável. Tive uma noite maravilhosa. — Replica, ouvindo um suspiro de frustração do outro lado. — Mas não se preocupe, já estou em casa. Você não tem com o que se preocupar. — Afirma com uma calma provocadora, consciente de que está irritando-o ainda mais. — A propósito, muito obrigado pelas recomendações. Está sendo fascinante explorar as habilidades da senhorita Lee. — Conclui, com um duplo sentido eviden
Hunter segura a porta com firmeza, a surpresa estampada em seu rosto. As palavras parecem presas na garganta, incapazes de sair.— Não vai me convidar para entrar? — Pergunta Audrey, quebrando o silêncio com um sorriso enigmático.— O que você está fazendo aqui? — Pergunta Hunter, sentindo o coração bater mais rápido pela surpresa.— Posso te perguntar o mesmo? Você deveria estar me acompanhando no hospital. — Rebate, entrando no apartamento com determinação, sem esperar um convite.— Como você saiu? — Questiona, fechando a porta com um estalo e virando-se para ela.— O médico me deu alta, meu amor. Você saberia se tivesse atendido as minhas ligações. — Declara, sentando-se no sofá com um ar de desafio e um sorriso provocador.— Estranho, sua psicóloga me disse que você não teria alta antes do meio da semana. — Comenta, sua voz tensa enquanto observa Audrey enrolar as pontas do cabelo.— Bom, então houve uma falha de comunicação entre ela e o meu médico. — Informa, com um tom sarcásti
Hunter encara as diversas fotos de Hazel, vestida em lingeries provocantes. Em todas as fotos, ela está claramente adormecida, indicando que provavelmente não está ciente da existência daquele material.— Mas que filho da puta. — Vocifera Hunter, fechando o notebook com força. — Além de falso, mentiroso, ainda é incoerente. — Resmunga, tentando entender a intenção de Liam ao enviar aquelas fotos.Uma mistura de sentimentos o consome, especialmente ao imaginar que Liam possa ter tirado esses tipos de fotos de sua irmã.— Vou matar aquele desgraçado. — Murmura, caminhando pelo escritório, furioso. — Como pode ser tão desprezível? — Pergunta a si mesmo, a raiva fervendo dentro dele.Hunter caminha até o bar e serve-se de uma dose de whisky. Leva o copo aos lábios e o esvazia de uma só vez, tentando conter a raiva que borbulha dentro dele. Embora o e-mail tenha sido enviado de uma conta desconhecida, a certeza de que Liam está por trás de tudo o deixa ainda mais irritado.De volta ao note
Hazel o encara surpresa, enquanto Hunter percorre o olhar pelo corpo dela, apreciando cada detalhe de sua produção para a noite.— Não esperava encontrar você aqui. — Declara Hunter, tentando disfarçar o desejo em seus olhos.— Digo o mesmo! — Responde Hazel, alisando o braço esquerdo com a mão, tentando esconder o constrangimento e a excitação que sentia sob o olhar penetrante dele.— Boa noite. — Intervém Cassie, seus olhos dançando entre os dois. — Sou Cassie Webber, prazer. — Apresenta-se, estendendo a mão na direção dele.— Hunter Hill, muito prazer. — Responde, apertando rapidamente a mão dela antes de voltar sua atenção para Hazel. — Senhorita Lee, seu celular não está funcionando? — Pergunta, a voz carregada de uma irritação mal disfarçada.Hazel abre a bolsa e tira o celular, sentindo o olhar de Hunter queimá-la enquanto analisa o aparelho.— Está funcionando. — Responde Hazel, virando o visor para ele em clara provocação. — Por que a pergunta, senhor Hill? — Provoca, com um
Hazel se levanta e caminha rapidamente na direção em que Hunter foi, ansiosa para esclarecer aquelas palavras. Ela para e olha ao redor, tentando encontrá-lo, quando um puxão brusco em seu braço a faz se virar e colidir com o peitoral do homem que a encara com luxúria.— Pronta para voltar para a pista, gostosa? — Pergunta o homem, deslizando o nariz pelo pescoço dela.— Acabei de encerrar minha noite. — Afirma Hazel, com a voz tensa, enquanto tenta se desvencilhar dos braços dele.— Qual a pressa, gostosa? — Insiste, lambendo os lábios e fixando o olhar nos dela.— Te achei, amiga. — Grita Cassie, chamando a atenção dos dois.— Estava indo atrás de você. — Declara Hazel, aproveitando o momento para se afastar do homem, o coração disparado.— Fique com o meu contato. — O homem intervém, tirando um cartão da carteira e forçando-o em suas mãos. — Foi um prazer conhecê-las, senhoritas. — Conclui, finalmente se afastando delas.— O que passa pela cabeça desses homens? — Questiona Hazel, m
Hazel sente uma mistura tumultuada de emoções com aquela pergunta, o constrangimento evidente em seu olhar. O olhar intenso de Hunter a deixa profundamente desconfortável enquanto ela tenta absorver a inesperada e invasiva questão.— O senhor é muito invasivo e descarado ao me fazer uma pergunta dessas. — Repreende Hazel, sua voz trêmula com o desconforto.— Talvez eu seja, mas neste caso, tenho um motivo para perguntar. — Justifica Hunter, mantendo seu olhar fixo no dela, a tensão crescente entre os dois.— Você não tem motivo algum, não deveria me perguntar algo assim. — Adverte, sua voz carregada de indignação enquanto sua mão se move para a porta, tentando abri-la. — Abra esta porta. — Ordena, sentindo uma onda de irritação ao perceber que está trancada.— Mas perguntei, e basta você responder. É uma simples pergunta, não estou lidando com uma menina virgem. — Responde, mantendo o tom calmo, quase clínico, enquanto o silêncio denso se instala entre eles. — Como você é babaca. — R
Hazel toca instintivamente os lábios com a ponta dos dedos, seus olhos fixos nele, perplexa, questionando-se se aquilo realmente aconteceu. Como um simples toque de lábios a deixou tão atordoada?— Às vezes, você age como uma adolescente. — Comenta Hunter, quebrando o silêncio com um sorriso provocador, enquanto mantém sua atenção focada na estrada.— Eu? — responde Hazel, desviando o olhar para as batatas em sua mão. — E você, já se julgou? — Retruca, a indignação mesclada com um brilho nos olhos. — Você é quem parece um adolescente cheio de hormônios, incapaz de se controlar. — Declara, arrancando uma risada profunda dele.— Sou apenas um homem desejando uma mulher. — Afirma, sua voz baixa e rouca, carregada de intensidade, seus olhos percorrendo lentamente cada curva do corpo dela. — Você é quem está complicando tudo com esse discurso repetitivo de que sou seu chefe. — Murmura, inclinando-se mais perto, a tensão sexual palpável no ar enquanto para no semáforo. — Serei processado se