Hazel espia entre os dedos, o coração batendo forte no peito, enquanto seus olhos devoram a visão de Hunter estendido na cama, vestindo apenas uma cueca box branca. Seus braços musculosos repousam sob a cabeça, acentuando cada detalhe de sua figura esculpida. A perna esquerda levemente dobrada, provocativamente exposta, fazendo sua respiração se tornar ainda mais pesada. O desejo fervilha dentro dela à medida que seu olhar percorre lentamente o corpo dele, absorvendo cada contorno insinuante.— Estou exausto. — Responde Hunter, sua voz baixa e provocativa. — Resolvi descansar um pouco, já que você me obrigou a me esconder no teu quarto como um adolescente travesso. — Declara, mantendo uma postura relaxada, mas seus olhos a fitam com intensidade.Hazel sente o calor subir pelo corpo, como uma chama crescente, um arrepio percorrendo sua pele, fazendo-a morder levemente o lábio. Incapaz de resistir à tentação, ela dá um passo à frente. Seus olhos fixos na visão provocante de Hunter, obse
Hazel e Cassie se encaram, as bochechas ruborizadas pelo flagra. Em um impulso, Hazel segura a amiga pelo braço e a puxa rapidamente em direção à sala, quase tropeçando na pressa de sair do quarto.— Ei, me solta! Ele disse para tocar e comprovar! — Reclama Cassie, tentando se desvencilhar.— É óbvio que ele não disse isso para você! Para de ser assanhada. — Repreende Hazel, arrancando um revirar de olhos da amiga.Ao chegar à sala, elas quase colidiram com a mesa de centro, e Hazel solta Cassie abruptamente. Ambas se entreolham, tentando segurar o riso enquanto suas faces ficavam ainda mais vermelhas.— Como você é chata, amiga. Se você não quer usar, me deixe aproveitar. — Provoca, recebendo um olhar sério de Hazel.— Está na hora de você ir. — Declara, caminhando até a porta e abrindo-a. — Obrigada pela companhia, te amo. — Conclui, indicando a saída.— Eu já estava de saída mesmo. — Resmunga, parando em frente a ela. — Corre para os braços do teu chefe, gatinha. Te amo. — Finaliza
Hazel caminha de um lado para o outro, os passos leves ecoando na quietude do apartamento, enquanto inala o aroma inebriante do café fresco. De repente, impelida por um impulso, dirige-se à cozinha. Ao adentrar o ambiente, surpreende-se com a mesa meticulosamente posta, o café quente e os ovos mexidos no ponto. Um sorriso involuntário curvou seus lábios.— Que atencioso. — Murmura para si mesma.A campainha soou novamente, rompendo a serenidade do momento. Incomodada com a visita inesperada, Hazel se apressa em direção ao quarto, desejando que Hunter permanecesse fora de vista, evitando complicações desnecessárias. Ao entrar, percebe que a cama estava vazia e ouviu o som do chuveiro ligado. Um suspiro de alívio escapa de seus lábios enquanto caminha em direção à porta do banheiro, sacudindo a cabeça para afastar pensamentos distraídos.— Concentre-se, Hazel. — Sussurra para si mesma, caminhando até a porta. Ela encara a chave, pega-a sem hesitar, sai do quarto e fecha a porta com firm
Hunter se sente extremamente incomodado por estar trancado no quarto. Ele desliza os dedos pelos cabelos molhados e caminha até a cama, sentando-se com frustração evidente. Na sala, Hazel continua absorvendo as palavras de Evan quando seu celular vibra na mesa, mostrando o nome de Kristen na tela. Rapidamente, ela rejeita a ligação e fixa o olhar em Evan, encarando-o com firmeza, enquanto tenta esconder sua preocupação.— Você não tem o direito de exigir isso, Evan. — Afirma com a voz baixa, porém carregada de tensão, tentando manter o controle. — Não sei os motivos dos teus surtos e nem me interessa. Não coloquei nada na cabeça de Kristen. Talvez você esteja falhando como marido, então não me culpe pelos seus problemas. — Declara, caminhando até a porta e abrindo-a com um gesto decidido. — Nunca mais se atreva a me ameaçar ou a me importunar na minha casa. Você não tem esse direito. Vá embora agora mesmo. — Ordena, mantendo uma postura firme, sem demonstrar fraquezas.— Esteja avisad
No interior do apartamento, o soar da campainha faz Owen interromper o beijo e encarar a mulher, que, impulsivamente, o beija novamente.— Não atenda. — Sussurra Brooke, passando a mão no pescoço dele e beijando-o com intensidade.— Droga. — Resmunga Owen quando, mais uma vez, o som da campainha ecoa pelo quarto. — Serei rápido. — Afirma, dando um leve beijo nos lábios dela.Owen levanta-se, pega a camisa jogada na poltrona e sai do quarto, vestindo-a apressadamente enquanto se dirigia à porta.— Você parece péssimo. — Observa Owen ao abrir a porta e encontrar Hunter.— Resultado de uma noite frustrada e mal dormida. — Declara Hunter, entrando no apartamento.— O que aconteceu? — Pergunta, fechando a porta e caminhando em direção a Hunter.— Preciso de um café. — Comenta, dirigindo-se à cozinha.— Hunter, você saiu de casa para tomar café na minha? — Pergunta, seguindo-o.— Eu não estava em casa. — Responde, olhando ao redor. — Sério que não tem café pronto? — Questiona, verificando o
Brooke observa Owen se afastar e entrar no quarto, preocupada com a mudança repentina em seu comportamento. Ela o segue, questionando-se mentalmente sobre o que poderia ter acontecido. Observa-o por alguns momentos, percebendo que ele evita até mesmo olhar em sua direção.— Aconteceu alguma coisa? — Pergunta Brooke, aproximando-se cautelosamente dele.— Não. — Responde Owen, tentando manter a distância. — Vou pegar café para você. — Informa, caminhando em direção à porta.— Espere. — Pede, agarrando-o pelo braço com firmeza. — O que mudou? Por que sinto que você está tentando me evitar? Meu irmão desconfia de alguma coisa? É isso?— Não, claro que não. Se ele desconfiasse, certamente eu já estaria morto. — Afirma, forçando um sorriso que arranca uma risada dela.— Não seja exagerado. — Repreende Brooke, soltando o braço dele e envolvendo seus braços ao redor do seu pescoço. — Tenho certeza de que Hunter nos apoiaria.— Então por que prefere esconder isso dele? — Pergunta, acariciando
Hunter esboça um sorriso sarcástico ao reconhecer o código do país de quem está ligando.— Não esperava sua ligação tão cedo. — Declara Hunter ao atender, com uma ponta de ironia.— Meu caro amigo, como é bom ouvir a sua voz. — Provoca Liam, o deboche evidente em cada palavra. — Não se esqueça que estamos em fusos horários diferentes.— Não é hora de as crianças estarem na cama? — Questiona, aumentando a tensão na conversa.— Não quando meu melhor amigo pode estar na cama com a minha mulher. — Responde, sua voz tremendo de raiva ao imaginar a cena.— A cama dela é incrivelmente confortável. Tive uma noite maravilhosa. — Replica, ouvindo um suspiro de frustração do outro lado. — Mas não se preocupe, já estou em casa. Você não tem com o que se preocupar. — Afirma com uma calma provocadora, consciente de que está irritando-o ainda mais. — A propósito, muito obrigado pelas recomendações. Está sendo fascinante explorar as habilidades da senhorita Lee. — Conclui, com um duplo sentido eviden
Hunter segura a porta com firmeza, a surpresa estampada em seu rosto. As palavras parecem presas na garganta, incapazes de sair.— Não vai me convidar para entrar? — Pergunta Audrey, quebrando o silêncio com um sorriso enigmático.— O que você está fazendo aqui? — Pergunta Hunter, sentindo o coração bater mais rápido pela surpresa.— Posso te perguntar o mesmo? Você deveria estar me acompanhando no hospital. — Rebate, entrando no apartamento com determinação, sem esperar um convite.— Como você saiu? — Questiona, fechando a porta com um estalo e virando-se para ela.— O médico me deu alta, meu amor. Você saberia se tivesse atendido as minhas ligações. — Declara, sentando-se no sofá com um ar de desafio e um sorriso provocador.— Estranho, sua psicóloga me disse que você não teria alta antes do meio da semana. — Comenta, sua voz tensa enquanto observa Audrey enrolar as pontas do cabelo.— Bom, então houve uma falha de comunicação entre ela e o meu médico. — Informa, com um tom sarcásti