Hazel sente o arrependimento a atingir. A fala escapou antes que ela pudesse pensar, e a lembrança de Hunter mencionando que as irmãs eram gêmeas apenas intensifica a sensação de culpa. E se ela tivesse se confundido? A vergonha toma conta, e o pânico começa a crescer dentro dela.— Por favor, me desculpa. — Implora Hazel, a voz tremendo enquanto seus olhos se movem rapidamente entre Hunter e Brooke, sentindo-se exposta e vulnerável, o constrangimento ardendo em suas bochechas.— Era a outra irmã. — Responde Hunter, seu tom agora frio e distante, o humor claramente abalado pela menção de um passado que ele preferia esquecer.— Como você sabe disso? — Questiona Brooke, sem deixar o assunto morrer, sua curiosidade evidente. Ela recebe um olhar repreensivo de Hunter, mas não se intimida. — Sou curiosa, você sabe. — Declara, observando-o se afastar, claramente sem interesse em continuar a conversa. — Hunter é dramático, não ligue. — Comenta, com um sorriso despreocupado enquanto entrelaça
Hunter a observa com um olhar que se aprofunda em desejo, seus olhos se tornando mais intensos enquanto tenta, em vão, manter o controle. Ele a puxa para perto com um gesto firme, sua mão deslizando lentamente pelas costas de Hazel, a pele quente sob seu toque, até parar na nuca. Com um movimento deliberado, ele agarra seus cabelos, puxando-a para um beijo profundo, seus lábios se encontrando com uma intensidade quase voraz. A outra mão de Hunter explora o corpo dela com uma possessividade que faz Hazel arquear de encontro a ele, seus gemidos entrecortando o ar, inflamando ainda mais o desejo dele.— Hazel. — Murmura contra os lábios dela, a voz baixa e rouca, entrelaçando pequenas mordidas e beijos. — Você está me levando ao limite. — Sussurra, o tom carregado de advertência. — Uma hora, vou perder o controle completamente. — Avisa, afastando-se de repente, o peito subindo e descendo rapidamente enquanto ele aperta o volante, como se aquilo fosse a única coisa segurando-o de voltar p
Hazel encosta a cabeça no banco, sentindo-se completamente relaxada após proporcionar tanto prazer a ele. Mesmo com os olhos fechados, ela sente o olhar de Hunter queimando sobre ela, o que a faz se sentir ainda mais desejada, como se ele não pudesse tirar os olhos dela.— Posso dormir na sua casa? — Pergunta Hazel, a voz suave e despreocupada, ainda de olhos fechados, saboreando o momento.— Nem pensar. — Responde Hunter, sua voz firme, mas carregada de desejo, enquanto lança uma rápida olhada para ela, os olhos cheios de intensidade.— Por que não? — Desafia, abrindo os olhos e virando-se para encará-lo, sentindo a tensão entre eles. Hunter mantém o olhar fixo na estrada, mas é claro que está lutando contra a tentação. — Porque a última coisa que faríamos na minha casa é dormir, Hazel. — Afirma, seu olhar cheio de desejo fixando-se nela, enquanto sua mão desliza firmemente sobre a coxa dela. — E, infelizmente, não posso saciar o desejo que sinto por você, ainda. — Declara, voltando
Hunter aperta o volante com tanta força que os nós dos dedos ficam brancos, tentando conter a raiva que sabe estar prestes a explodir. As batidas insistentes no vidro da janela trazem sua atenção de volta à realidade. Ele solta um longo suspiro, sentindo a frustração crescer, ele desce do carro e bate à porta com força, como se quisesse liberar um pouco da tensão acumulada.— O que o senhor faz aqui? — Pergunta Hunter, encostando-se no carro, as mãos enfiadas nos bolsos, o olhar frio e penetrante fixo no homem. — Aliás, como sabe o meu endereço? — Questiona, a voz carregada de desconfiança, ansioso para descobrir como ele conseguiu localizá-lo.— Contatos, meu filho, contatos. — Responde James, tentando manter um tom cordial, mas a tensão em sua voz trai o nervosismo que tenta esconder. — Precisamos conversar. — Acrescenta, a preocupação visível em seu olhar, tentando apaziguar a situação.— Senhor Stone, não temos nada para conversar. — Declara, sua voz baixa e carregada de advertênc
À noite, Hazel observa a irmã com atenção, analisando a sutil maquiagem e o vestido longo, levemente decotado. Um sorriso escapa de seus lábios ao perceber que há muito tempo não via Kristen tão bem-produzida e, acima de tudo, visivelmente feliz.— O que foi? — Pergunta Kristen, percebendo o olhar da irmã, que parece avaliá-la.— Nada. — Responde Hazel, tentando segurar a risada ao notar a leve mudança de humor de Kristen. — Você está linda. Tenho certeza de que nosso convidado irá apreciar sua produção. — Provoca, observando o leve constrangimento que toma conta da irmã.— Só coloquei uma roupa qualquer, Hazel. Pare de besteiras. — Retruca, sabendo que não está sendo completamente honesta. — Além disso, um homem como ele não se inte...— Não começa com isso. — Interrompe, sua voz firme, mas cheia de carinho, não permitindo que Kristen se afunde em pensamentos sombrios. — Evan é um idiota, e você não pode deixar que as palavras dele continuem te machucando. Você é incrível, Kristen. O
Na sala, a conversa entre Kristen e Liang flui naturalmente. Eles discutem trivialidades e compartilham um pouco de seus gostos e preferências, estreitando ainda mais a intimidade que vem crescendo a cada encontro.— E por que você está renunciando aos seus negócios? — Pergunta, observando-a atentamente enquanto a expressão dela muda.Kristen sorri levemente, percebendo o quanto ficou à vontade na companhia dele a ponto de falar mais do que pretendia. — Bom, prefiro o meu filho a uma empresa. — Declara, sua voz um pouco mais suave, mas com uma ponta de desconforto ao perceber para onde a conversa estava indo.— Você está grávida? — Pergunta, com uma expressão de surpresa contida, a notícia o pegando desprevenido.— Confesso que gostaria, mas não, meu corpo não pode gerar um bebê. — Responde, sua voz carregada de tristeza, uma sombra passando por seus olhos. — Hazel está carregando meu bebê. Ela decidiu ser minha barriga solidária. — Comenta, sentindo a mão dele tocar suavemente a sua
Hunter sorri contra os lábios de Hazel, um sorriso cheio de afeto e desejo, beijando-a novamente, dessa vez com uma intensidade que mostra o quanto ele deseja prolongar a sensação. Mas, mesmo relutante, ele se afasta, ainda sentindo o calor que ela desperta em seu corpo, o desejo latente que ameaça tomar conta de suas ações.— Bom, vou pedir algo para nós. — Declara, pegando o celular e abrindo o aplicativo de comida enquanto se acomoda no sofá. — O que deseja comer, senhor Hill? — Pergunta, observando Hunter sentar-se ao seu lado, seus olhos atentos a cada movimento dele.— Qualquer coisa. — Responde, sem hesitar, antes de puxá-la suavemente para seus braços. — E por que vocês estão aqui? — Questiona, sua voz baixa e carregada de curiosidade enquanto a segura com firmeza.— Preferimos dar um pouco de privacidade para Kristen. — Explica, optando por uma pizza enquanto seu olhar se torna travesso, um sorriso brincando em seus lábios. — Acho que ela aproveitará melhor. — Acrescenta, dei
Hunter a observa, seus olhos mergulhando nos dela, captando cada nuance de dor e medo, como se ela estivesse à beira de desmoronar sob o peso de algo que ele ainda não compreende. Há algo mais profundo ali, algo que ela esconde tão bem, mas que agora ameaça vir à tona. — Não foi por falta de vontade. — Murmura Hunter, sua voz rouca com a carga de emoções que ele tenta controlar. — Mas eu quis respeitar o seu espaço, esperei pacientemente pelo momento em que você se sentiria pronta para dividir isso comigo. — Acrescenta, levando uma das mãos dela aos lábios, depositando um beijo que é ao mesmo tempo, um gesto de consolo e um pedido silencioso para que ela confie nele. — Mas por que você não me contou? — Pergunta, precisando entender o que a está mantendo em silêncio.Hazel abaixa a cabeça, sentindo o peso das palavras dele como um maremoto que ameaça quebrar sua resistência. Dentro dela, uma tempestade de emoções colide, o desejo de confessar tudo, de liberar o peso que carrega, e o m