108 - Um déjà vu inquietante

Os olhares deles se encontram, refletindo a intensidade do momento. Hunter, perplexo pela atitude inesperada de Hazel, sente um desejo ardente crescer dentro de si. Ele passa o braço firmemente pela cintura dela, puxando-a para si, colando ainda mais seus corpos. Com a outra mão, desliza lentamente pelas costas dela, parando na nuca, onde segura seus cabelos com firmeza. Ele inclina ainda mais o rosto dela e, sem espaço para contestação, toma seus lábios com uma urgência avassaladora, invadindo-os com sua língua em um beijo que transborda desejo reprimido.

O mundo lá fora deixa de existir enquanto eles se perdem um no outro, a intensidade do beijo apagando qualquer pensamento de racionalidade.

O barulho das portas do elevador se abrindo os arrasta de volta à realidade.

— Ai meu Deus! — Exclama Georgina, levando as mãos à boca em choque.

Hunter e Hazel se afastam abruptamente, os olhos fixos em direção ao som. Instintivamente, Hazel cobre o rosto com as mãos, tentando esconder a vergo
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