Enquanto espera por Hazel, Hunter sente cada um dos sinais que ela desperta em seu corpo. Ele compreende os motivos dela para se afastar, mas não consegue evitar o desejo que o consome a cada segundo ao seu lado. Uma simples troca de beijos jamais seria suficiente para saciar seus mais profundos anseios.— Sente-se direito. — Ordena Hazel, ao retornar à sala, interrompendo seus devaneios.Hunter se ajeita no sofá, observando-a fechar a porta com uma elegância que o hipnotiza. Nas mãos, um pequeno kit de primeiros socorros.— Sim, chefe. — Responde Hunter, com um sorriso provocante, arrancando uma risada suave de Hazel.— Não fique me provocando, senhor Hill. — Adverte, parando em frente a ele e analisando os machucados.Ela solta o pequeno kit de primeiros socorros ao lado de Hunter, e ao se inclinar para pegar gases e produtos, seu perfume suave e envolvente atinge suas narinas, aumentando o desejo que ele sente por ela.— Vamos cuidar disso. — Murmura, tocando delicadamente a escori
Hazel fecha os olhos por um momento, tentando recuperar o fôlego, mas o pensamento do que Hunter prometeu faz sua respiração acelerar novamente. Ela passa os dedos pelos lábios, ainda sentindo o calor dos beijos recentes, um arrepio percorrendo sua espinha.— O que eu fiz? — Murmura, apoiando a cabeça na cadeira.Dividida entre a satisfação e o arrependimento por ter se entregado ao seu desejo, Hazel suspira profundamente. Ela abre o chat com seu chefe, observando a foto dele com um misto de desejo e frustração.— É apenas atração. — Resmunga para si mesma, fechando o chat com um suspiro pesado e tentando se concentrar no trabalho.Mas sua mente não consegue escapar das lembranças dos toques de Hunter, da intensidade em seus olhos. Cada vez que tenta focar, as memórias a puxam de volta, e ela percebe que o desejo é mais profundo do que gostaria de admitir. Hazel balança a cabeça, tentando afastar os pensamentos, mas o calor que ele deixou em sua pele permanece, uma lembrança constante
Hunter contorna a ilha central, seus olhos fixos no homem que acompanha cada um de seus movimentos. A tensão no ar é densa, enquanto o único som no ambiente é o eco de seus passos. — Senti saudades de casa, filho. — Declara Michael Delacroix, seu olhar carregado de ternura. — Por favor, não começa com essa palhaçada. — Responde Hunter, a voz vacilando entre a raiva e a mágoa, enquanto ele se apoia no balcão da ilha. — Você não é o meu p... — Sim, eu sou o seu pai. — Interrompe, a firmeza em sua voz e a proximidade fazendo Hunter vacilar, trazendo à tona sentimentos há muito reprimidos.— Você tem sorte por ser pai das minhas irmãs. — Vocifera, afastando-se com um olhar cheio de desprezo. — Eu te odeio com todas as minhas forças. Você não é o meu pai, nunca chegou nem perto disso.— Você é um menino ingrato. — Adverte, sua voz reverberando com raiva enquanto dá um soco no balcão. — Enquanto seu pai se afogava nas bebidas e nas drogas, eu estive presente na sua vida. Fui a figura pat
Hunter se apoia no parapeito da sacada, os olhos fixos na paisagem, enquanto as lembranças de sua infância o invadem. Ele se lembra dos momentos felizes em família, antes dos acontecimentos que despedaçaram a dinâmica familiar. A nostalgia o consome, fazendo com que cada recordação seja um golpe no coração. Ele esvazia a garrafa de vinho, mas a sensação de vazio e desespero permanece. Com um suspiro pesado e um coração apertado, Hunter desce as escadas em busca de outra bebida. Uma risada sarcástica e amarga escapa de seus lábios ao perceber que está seguindo exatamente os passos de seu pai, mas ele rapidamente afasta aquele pensamento, tentando se distrair.Ao entrar na cozinha, o toque insistente do celular chama sua atenção. Ele se aproxima lentamente, pega o aparelho e atende, sua voz carregada de exaustão.— Você está bem? — Questiona Hunter, tentando esconder a vulnerabilidade em sua voz.— Sim, estou bem. — Responde Hazel, com a voz baixa. — Podemos conversar um pouco? — Pergun
Quando os lábios se separam, Hunter a puxa suavemente de volta para seu abraço, deslizando o nariz pelo pescoço dela, inalando profundamente sua fragrância.— Muito melhor. — Murmura Hunter com um sorriso, referindo-se ao perfume dela. — Entre, por favor. — Acrescenta, soltando-a de seu abraço e abrindo espaço para ela passar.— Obrigada. — Responde Hazel, sentindo um calor acolhedor ao cruzar o limiar. Seus olhos brilham de encantamento enquanto ela contempla o ambiente ao seu redor. — Uau, que lindo. — Comenta, maravilhada com cada detalhe da ampla sala, das luzes suaves ao mobiliário elegantemente disposto.Hunter fecha a porta com um movimento fluido e se encosta nela, seus olhos nunca deixando Hazel. Ele observa suas costas enquanto ela explora o local com passos leves, quase hesitantes. Aproximando-se silenciosamente, ele segura sua mão com um gesto carinhoso, entrelaçando os dedos com os dela. Hazel se vira para encará-lo, a surpresa refletida em seus olhos por um instante ante
Hunter envolve-a em seus braços com um carinho delicado, e Hazel deita a cabeça no ombro dele, sentindo os dedos dele deslizarem suavemente por seus cabelos, como se cada toque fosse um pouco de conforto. Ela fecha os olhos, o coração acelerado, enquanto seus pensamentos oscilam entre esconder a verdade ou revelá-la.— Não sei como consegui segurar tudo isso até agora. — Confessa Hazel, com a voz embargada, quase um sussurro. — Queria que as coisas fossem diferentes. No desespero, fiz escolhas erradas, escolhas que se tornaram um fardo pesado. — Murmura, levantando os olhos, encontrando o olhar afetuoso e profundo de Hunter.— Sei que há muita coisa acontecendo na sua vida agora. — Comenta Hunter, a voz um sussurro suave contra a pele dela. — Mas quero que saiba que pode conversar comigo sobre qualquer coisa. — Assegura, a voz transbordando sinceridade e um desejo profundo de que ela se sinta à vontade para se abrir.— Você já mentiu alguma vez? — Questiona, saindo do abraço dele e en
Hazel pensa por um momento na pergunta dele e, lentamente, se inclina na direção dele, acariciando seu rosto com ternura antes de beijá-lo intensamente, desejando que aquela noite nunca termine.— Obrigada pelo jantar, estava maravilhoso. — Sussurra Hazel, com um brilho nos olhos, enquanto acaricia a bochecha dele e dá um leve beijo nos lábios. — O que acha de assistirmos a um filme juntos? — Pergunta, observando-o se inclinar para trás com um sorriso divertido e a sobrancelha arqueada.— Filmes de romance novamente? — Indaga Hunter, sua voz suave. — Não, obrigado. — Declara, arrancando uma gargalhada doce dela.— Então, o que você sugere? — Questiona, observando-o se levantar.— Irei arrumar essa bagunça e depois te mostrarei a casa. — Informa, apagando as velas com um sopro suave.Hazel prontamente se levanta e começa a ajudá-lo a recolher as coisas. Em um clima de romance e troca de carícias, eles organizam a bagunça do jantar. Hazel mal consegue conter o sorriso, sentindo-se grata
Hunter percorre o olhar pelo corpo de Hazel, os olhos ardendo com um desejo mal contido. Ele dá uma leve sacudida na cabeça, como se quisesse afastar os pensamentos proibidos, e vira-se de costas para ela, tentando focar na conversa ao telefone. Hazel sorri timidamente, entendendo o recado, e lhe dá privacidade. Ao fechar a porta de vidro, ela observa a tensão evidente na postura dele. Caminha até a cama e se senta na borda, sentindo cada segundo se arrastar. Quando a porta de vidro se abre, seu coração acelera e ela esboça um leve sorriso.— Está tudo bem? — Pergunta Hazel, a voz suave mal conseguindo esconder seu nervosismo.Hunter sorri de volta, seus olhos revelando um desejo profundo enquanto caminha lentamente até ela. Ele se agacha à sua frente, apoiando as mãos nos joelhos dela. Com um olhar fixo, ele desliza as mãos, lentamente, pelas pernas dela, deixando um rastro de calor, até pousá-las nas laterais do quadril, apertando-a com firmeza. Ele deita a cabeça nas coxas dela, a