Seul, Coreia do Sul. Floresta da montanha de Achasan, próxima ao Bloco 109, 17-12-2018.
O líder fez com que a energia de Hyun Shik explodisse, como uma supernova, indo em direção ao céu e rasgando-o em uma fenda branca.
Lentamente, raios roxos começaram a rasgar o céu, criando uma fenda, enquanto Hyun Shik gritava com a dor de ter seu corpo queimado por dentro, por sua própria magia, que borbulhava e saia do seu corpo como se estivesse sendo arrancada dele.
Manter Hyun Shik vivo não tinha mais serventia alguma. Podia apenas usá-lo como uma fonte de energia, não seria clemente em dar-lhe energia vital dos humanos, deixaria apenas que ele exaurisse até a última gota, teria praze
Seul, Coreia do Sul. Floresta próxima ao Bloco 109, 18-12-2018. O que aconteceu a seguir pareceu ser em câmera lenta. A ajuda chegou pouco depois que a barreira caiu e, sem demora, levou os mais feridos ao hospital do exército, que, felizmente, ficava a poucos minutos dali. A correria era tanta no pronto socorro que Min Sun, tentando se distrair por alguns momentos do que acabara de acontecer, se dispôs a ajudar, sendo designada a limpar os ferimentos mais leves. Até mesmo os soldados de CheonSung foram levados ali e, quando finalmente as coisas se acalmaram, Min Sun permitiu que alguém cuidasse dos seus ferimentos.
Seul, Coreia do Sul. Bloco 109, 18-12-2018. “Cinco minutos” lembrou quando ela passou pela porta, com a cabeça baixa. E, tomando a coragem de encará-lo, precisou segurar as lágrimas mais uma vez, se aproximando dele. — Pelos deuses... não brinca comigo... — murmurou, sentindo os olhos marejarem. O som dos “bips” era quase ensurdecedor. E ela segurou, levemente, a mão dele, sentindo-o frio. Não conseguia olhar para seu rosto pálido. Se olhasse iria chorar. Notou a curva do seu coração, um pouco lenta, marcar sessenta e oscilar pouco, dando um breve sorriso. Por mais que o som naquela sala a causasse um aperto no peito, ainda era reconfortante sa
Seul, Coreia do Sul. Bloco 109, 19-12-2018. — Então? — Min Sun questionou à Kwan Shin, com os braços cruzados, ante ao homem deitado numa maca na enfermaria. — Apenas apareceu? Brotou da terra? — Brotou não, posso fazer muitas coisas, mas ainda não tenho essa habilidade — resmungou Jo Han, forçando para se sentar e sendo parado por uma carranca irritada de Min Ju. — Nos vemos depois de dois anos e você me olha assim? — Dois anos é a merda, nem me lembrava mais de sua cara — Min Ju resmungou, puxando as vestes em frangalhos e revelando alguns ferimentos, então olhou para sua cabeça, onde sangue escorria um pouco do que parecia ser uma batida e, em seus braço
Seul, Coreia do Sul. Hospital do exército, 20-12-2018. Trovejava. Uma enorme tempestade despencava por Seul, raivosa e intensa. Os noticiários avisavam sobre o perigo de sair de casa, e, como o esperado, Min Sun estava perto de ir à loucura. Odiava trovões, odiava o sentimento de grandeza que a natureza impunha, a deixava imponente, algo que já estava sentindo demasiadamente nos últimos dias. Pouco antes da neve cair, quando o dia raiou, Kwan Shin levou alguns livros que Jo Han havia pedido e, após Min Sun requisitar milhares de vezes, os relatórios sobre o que aconteceria com CheonSung. Por mais que Ji Sung houvesse tomado a liderança do bloco proviso
Seul, Coreia do Sul. Hospital do exército, 21-12-2018. — Isso é a voz do Hyun, ou estou delirando? — indagou Min Sun, realmente confusa. — Sai de perto de mim! — a voz gritou mais uma vez, ainda mais alto, ainda mais ameaçador, fazendo terem a confirmação de que era realmente ele. — Mas o que diabos! — Ji Sung e Min Sun imediatamente pularam para fora do quarto e correram pelo corredor, até que, onde deveria ser o quarto de Hyun, estava com a porta aberta, e uma comoção parecia ter se formado. Quando finalmente puderam ter o vislumbre do rapaz de cabelos negros e olhos azuis, não puderam deixar de se surpreenderem. E
Localização desconhecida. Data desconhecida. Estava no escuro. Não sentia nada. Não ouvia nada. Não havia nada ao seu redor, sentia-se submerso na água. Até que, num momento, sentiu seu corpo pesar e abriu os olhos. Era apenas o infinito e vasto vazio. “Então isso é estar morto?” indagou, olhando ao redor, analisando suas roupas brancas enquanto sua voz retumbava em sua mente. Era como se tudo que pensasse ecoasse pelo espaço. In Su caminhava em um chão inexistente, andando pelo que pareciam ser horas, dias, semanas. Não sabia mais há quanto tempo estava caminhando. Seul, Coreia do Sul. Hospital do exército, 23-12-2018. Quando finalmente entreabriu os olhos, um flash forte invadiu suas retinas, forçando-o a fechá-los. Ouvia um som ensurdecedor de bips contínuos, tão alto que ecoava em sua cabeça, fazendo-a pulsar forte. Conseguia identificar alguns resmungos ao seu lado, mas esses, por sua vez, pareciam um pouco distantes, abafados. Estava completamente dormente, todo o seu corpo parecia flutuar, mesmo se sentindo um pouco incômodo enquanto seus sentidos retornavam. "Quanto tempo dormi?", se perguntou devido ao estranho sentimento de uma lacuna se abrindo, vCapítulo 24 - Parte 1
Seul, Coreia do Sul. Suprema Corte Coreana, 24-12-2018. Young Soo estava sentado na cadeira do réu. Sua mão esquerda permanecia imobilizada e apoiada, enquanto a outra estava amarrada à mesa, com alguns fuzis apontados para si. Se tivessem, por mínimo que fosse, algum indício dele estar usando magia, seria morto sem nem o aval final do juiz. Na ocasião, tentavam convencer os humanos sobre a guerra e tudo que os rodeava, para salientar a importância do seu papel como guerreiro. Hyun Shik deu seu testemunho apenas ao que dizia respeito ao que viu sobre os sequestros, afirmando que assuntos celestiais não diziam respeito aos humanos, então poupou a s