CAPÍTULO 16

Ana

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A sensação de perder alguém que amamos nos coloca em uma montanha russa de emoções, uma hora estamos conformadas com aquela perda, em outra estamos debruçadas sobre o caixão praticamente implorando pra aquilo ser somente um pesadelo.

O pior era saber que eu não tinha ninguém pra segurar a minha mão e me dizer que aquilo tudo iria passar.

Eu não tinha família, não sabia quem tinha o meu sangue, tudo o que eu tinha eram resíduos das poucas vezes que o meu pai falou sobre a minha mãe.

Quando o Kall avisou que o meu tempo com o meu pai havia acabado, eu entrei em desespero, pois aquilo significava que eu não o veria nunca mais e tudo que eu teria dele eram lembranças de uma vida que eu não escolhi.

Eu não queria que o meu pai fosse enterrado no mesmo cemitério que o pai do Kall, o meu desejo era que ele fosse enterrado ao lado da minha mãe, mas eu nunca soube onde ela havia sido enterrada, e aquilo continuaria sendo um grande mistério pra mim.

Eu fui pro quarto pegar as minhas coi
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