CAPÍTULO 14

Ana

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Nenhum dos homens presentes na casa teve a ousadia de me conter, aquela era a minha forma de lidar com a dor, mas no final de tudo eu fiquei exausta, tudo à minha volta estava um caos, mas por dentro eu estava bem pior.

Eu sentei no pé da cama e fiquei olhando pra porta, completamente paralisada, eu estava esperando que o meu pai entrasse a qualquer momento, mas quem acabou entrando foi um dos homens com um copo de água e uma cartela de comprimidos, não teve jeito, eu tive que me render antes de enlouquecer de vez.

— Você precisa tomar isso, senhorita, por favor.

Eu tomei três comprimidos diferentes sem questionar.

— Deitei-se, em poucos minutos você pegará no sono.

Ele me ajudou a levantar do chão e eu fui pra cama ainda com o sangue do meu pai no corpo e nas mãos, mas aquilo não importava, tudo o que eu queria era apagar e esquecer daquele pesadelo.

Quando o dia amanheceu e eu abri os meus olhos, a primeira coisa que eu fiz foi chorar, eu levantei da cama e caminhei pro banh
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