Mayara não sabia o que estava por vir, mas alguma coisa gritava que ela deveria fazer alguma coisa o quanto antes.Celine: Não sei se conseguiremos convencer meu irmão que você está com mal presságio. Mas eu acredito no que você está sentindo.Mayara: O que podemos fazer então? O Sr. Frederico não poderá aparecer no hospital.Celine: Pode deixar comigo, estou levando reforço. O Sr. Frederico participará de outra forma.Mayara: Estou aguardando vocês.Celine: Já estamos chegando em São Paulo. Precisamos fazer com que tudo dê certo. Estou empolgada demais!Elas estavam conversando no telefone enquanto no carro, Sr. Frederico também fazia algumas ligações e observava o movimento na rua, sentado no banco do carona e o motorista também era de confiança deles.Aproximada uma hora após a conversa no telefone com Mayara, Celine chegava no apartamento da família para descansar e fazer uma visita ao seu irmão.Francis: Oi minha sobrinha favorita! Como você está? - Foi a primeira pessoa que Celi
Elas entraram no quarto. Mayara chegou perto da cama, tirou uma lanterna do bolso, abriu os olhos de Evans e a acendeu.Mayara: Precisamos levá-lo para fazer exames de tomografia. O caso dele pode acontecer algumas recaídas.Celine: Recaída, doutora? Como assim? Ele estava conversando comigo. - Falou meio chorosa.Segurança: Preciso avisar a noiva dele. Celine: Estamos falando do meu irmão! Se alguma coisa acontecer com ele você poderá ser preso por omissão de socorro. Farei questão de testemunhar. - Avançou na mão dele e pegou o celular.Tão rapidamente o segurança de Celine entrou no quarto com uma cadeira de rodas. Os dois seguranças retiraram Evans da cama colocando-o na cadeira de rodas e todos saíram do quarto.Celine: Fique aqui para dar notícias se alguém aparecer. - O segurança ficou sem ação e sem o celular.Eles entraram no elevador e seguiram rumo ao andar onde realizaria o falso exame. Eles chegaram na porta da sala de exames.Celine foi para a lanchonete junto com o seg
Sr. Frederico seguiu dirigindo para uma cidade próxima e em menos de duas horas chegaram. ele estava com outro carro, popular e de cor prata, bem comum. Ele sabia como não chamar a atenção.Sr. Frederico: Ele vai ficar bem, Srta. Mayara! Muito obrigada por você fazer isso. - Falou olhando pelo retrovisor enquanto dirigia.Mayara: Não fiz nada mais do que o devido. Ele estava correndo risco naquele hospital. - Acariciou o cabelo de Evans.Sr. Frederico: Como está a gravidez? - Mayara olhou assustada para ele.Mayara: Gravidez? O que o senhor está dizendo?Sr. Frederico: Tenho filhos e acompanhei a gravidez da minha esposa. Ela comia mais, tinha os cabelos brilhantes e muitas idas ao banheiro.Mayara: Por favor, não fale nada com eles. Mariana tem o seu lugar na família e não me cabe lá.Sr. Frederico: Sabe que não é assim. Desculpe meu atrevimento, mas sei que o Sr. Evans ama você. E percebo isso desde a primeira vez em que ele te viu. E agora a recuperação dele no hospital, caso não t
Sr. Frederico: Sr. Christian, boa tarde! Como o senhor está?Sr. Christian: Não estou nada bem. Evans foi sequestrado e tenho novidades sobre o acidente. Acabei de acionar a polícia em nossa cidade. Estou indo para São Paulo e assim que souber o que realmente está acontecendo acionarei a polícia também.Sr. Frederico: São muitas informações de uma única vez. Tem notícias de Evans ou alguma ideia do que possa estar acontecendo?Sr. Christian: Preciso que me encontre no hospital. Tem muitas coisas que preciso falar com você pessoalmente. Você foi com Celine?Sr. Frederico: Preferi evitar a Sra. Eleanor. Srta. Celine foi com outro segurança de minha confiança.Sr. Christian: Acredito que coloquei minha confiança na pessoa errada.Sr. Frederico: Estarei aguardando o senhor no hospital em uma cidade próxima e consigo chegar a . O Sr. Leon já está operando, o senhor vem de helicóptero.Sr. Christian: Claro que sim. Já estou chegando no hangar.Sr. Frederico: Nos encontramos lá então. - Sr. F
Ela identificou na tela o número do telefone de Flávia, logo atendeu.Flávia: Estamos a caminho. Já estamos na metade do caminho. Não surte!Mayara: Estamos? Você está vindo com Jonas? Você estava na casa de Jonas? Vocês dois? - Riu alto.Flávia: Conversamos quando chegamos aí. - Ela encerrou a ligação e olhou para Jonas com um sorriso de cumplicidade. Ele pegou na mão dela e sorriu para ela. Voltou a olhar para a estrada e seguiram caminho até onde estavam Mayara e Evans.Evans: Pode levantar um pouco a cama? - Ele a observava com um olhar profundo.Mayara: Claro que sim. Ela caminhou e apertou o controle para levantar a cabeceira da cama em uma altura confortável.Evans: Aproxime por favor, quero te mostrar uma coisa. - Ela chegou perto dele na cama e logo sentiu o toque da mão dele no seu rosto. Atitude que causou grande comoção nela e uma longa lágrima rolou na sua face. - você não está feliz?Mayara: Não é isso. Estou muito feliz por saber que você está se recuperando.Evans: En
Para Mariana resistir a este homem tem sido uma luta diária e parece que ele sabe disso, porque não se afasta e faz questão de acompanhá-la.Ela saiu da sala para respirar outro ar, pois estava um pouco sufocada. Caminhou até o banheiro feminino e ouviu passos atrás dela. Voltando seu olhar para trás, ela viu aquele homem com corpo escultural mansamente a seguindo.Mariana: O que você está fazendo?Francis: Seguindo meus instintos. - Mariana não entendeu nada.Francis: Fala que não me deseja como te desejo. - Se aproximou rapidamente dela e apertou seu corpo contra o dela e colocou seu rosto contra o pescoço dela.Mariana: Você está louco.Ele a empurrou para dentro do banheiro e fechou a porta.Francis: Sabe que estou sim. Louco por você, pela sua boca, por cada pedaço de você. - Falava em sussurros deixando Mariana tonta e sem forças para reagir.Mariana: Não podemos... - respirou fundo - Quero você...Francis: Teremos nosso tempo. Ele a beijou cheio de desejo, deu um sorriso de sati
Enquanto isso, em outro andar do hospital, Sr. Christian e Sr. Frederico caminham até a sala de segurança em busca de informações.Sr Christian: Quanto tempo você sabia que o acidente do helicóptero foi provocado?Assustado com a pergunta do seu chefe, Sr. Frederico exitou um pouco para responder. Sr. Frederico: O senhor sabe que Leon e eu temos uma relação boa de trabalho. Antes dele receber alta do hospital me falou que suspeitava de que a queda da aeronave não foi acidental e que o cinto de segurança do Sr. Evans havia sido cortado.Sr. Christian: Por que não me informaram? Teria tomado providências.Sr. Frederico: Precisava saber quem estava por trás. Vendo as câmeras do hangar descobrimos que o Sr. Ivo foi quem conduziu o incidente, mas achei melhor acompanhar os movimentos dele para saber se havia mais alguém envolvido. Sr. Christian: Foi então que você descobriu a participação da Sra. Eleanor. - Sr. Frederico olhou assustado.Sr. Frederico: Como o senhor ficou sabendo?Sr. Ch
Na sala de reuniões do hospital, Mariana estava se sentindo incomodada e o tempo de espera por algumas respostas a deixavam estressada. Mariana: Sei que agora não posso fazer mais nada. Estou me sentindo um pouco indisposta, irei para o apartamento e quando puder deem notícias. Eleanor: Pode ir, minha filha. Imagino o quanto está exausta. Mariana saiu do hospital deixando para trás, Celine, a sua mãe e Francis. Já no apartamento ela entrou no quarto e se preparou para tomar um banho. Precisava se refrescar um pouco. Entrou no chuveiro e deixou a água cair sobre o seu corpo. Ela fechou os olhos e simplesmente desligou de tudo à sua volta. A porta do box de repente fez um barulho de abrir, Mariana estava tão desligada que só despertou quando sentiu seu corpo ser puxado para junto do corpo de outra pessoa. Assustada ela abriu os olhos e lá estava ele nu em pelo. Francis: Oi! Mariana: O que você está fazendo? Francis: Terminando o que começamos naquele banheiro. Mariana: Aqui