Mariana chegou em casa depois da visita ao hospital e passeou por algumas horas a ver vitrines nas lojas do shopping. Quando abriu a porta do apartamento Francis estava sentado na poltrona totalmente descontraído, com uma camisa esportiva e um jeans, que o deixava bem jovial.Francis: Oi sobrinha! Chegou cedo.Mariana: Boa tarde! Chegou a hora que deve ser.Francis: O que acontece com você? Ir ao hospital todos os dias é mesmo entediante. Ainda mais quando você forçar a barra.Mariana: O que é que você está falando? - Ela olhou para ele assustada.Francis: Que você não gosta do meu sobrinho. E está nesta situação talvez por uma aliança ou algo assim. E talvez pode ser pelo bebê.Mariana: Como se atreve?Ela se aproximou dele para esbofeteá-lo. Ele segurou a mão dela e em seguida olhou nos olhos dela e a beijou. Assustada com tudo o que aconteceu ela fugiu dos braços de Francis e foi para seu quarto apressada.Eleanor: O que aconteceu, minha filha? Parece que viu um fantasma.Mariana:
Mayara não sabia o que estava por vir, mas alguma coisa gritava que ela deveria fazer alguma coisa o quanto antes.Celine: Não sei se conseguiremos convencer meu irmão que você está com mal presságio. Mas eu acredito no que você está sentindo.Mayara: O que podemos fazer então? O Sr. Frederico não poderá aparecer no hospital.Celine: Pode deixar comigo, estou levando reforço. O Sr. Frederico participará de outra forma.Mayara: Estou aguardando vocês.Celine: Já estamos chegando em São Paulo. Precisamos fazer com que tudo dê certo. Estou empolgada demais!Elas estavam conversando no telefone enquanto no carro, Sr. Frederico também fazia algumas ligações e observava o movimento na rua, sentado no banco do carona e o motorista também era de confiança deles.Aproximada uma hora após a conversa no telefone com Mayara, Celine chegava no apartamento da família para descansar e fazer uma visita ao seu irmão.Francis: Oi minha sobrinha favorita! Como você está? - Foi a primeira pessoa que Celi
Elas entraram no quarto. Mayara chegou perto da cama, tirou uma lanterna do bolso, abriu os olhos de Evans e a acendeu.Mayara: Precisamos levá-lo para fazer exames de tomografia. O caso dele pode acontecer algumas recaídas.Celine: Recaída, doutora? Como assim? Ele estava conversando comigo. - Falou meio chorosa.Segurança: Preciso avisar a noiva dele. Celine: Estamos falando do meu irmão! Se alguma coisa acontecer com ele você poderá ser preso por omissão de socorro. Farei questão de testemunhar. - Avançou na mão dele e pegou o celular.Tão rapidamente o segurança de Celine entrou no quarto com uma cadeira de rodas. Os dois seguranças retiraram Evans da cama colocando-o na cadeira de rodas e todos saíram do quarto.Celine: Fique aqui para dar notícias se alguém aparecer. - O segurança ficou sem ação e sem o celular.Eles entraram no elevador e seguiram rumo ao andar onde realizaria o falso exame. Eles chegaram na porta da sala de exames.Celine foi para a lanchonete junto com o seg
Sr. Frederico seguiu dirigindo para uma cidade próxima e em menos de duas horas chegaram. ele estava com outro carro, popular e de cor prata, bem comum. Ele sabia como não chamar a atenção.Sr. Frederico: Ele vai ficar bem, Srta. Mayara! Muito obrigada por você fazer isso. - Falou olhando pelo retrovisor enquanto dirigia.Mayara: Não fiz nada mais do que o devido. Ele estava correndo risco naquele hospital. - Acariciou o cabelo de Evans.Sr. Frederico: Como está a gravidez? - Mayara olhou assustada para ele.Mayara: Gravidez? O que o senhor está dizendo?Sr. Frederico: Tenho filhos e acompanhei a gravidez da minha esposa. Ela comia mais, tinha os cabelos brilhantes e muitas idas ao banheiro.Mayara: Por favor, não fale nada com eles. Mariana tem o seu lugar na família e não me cabe lá.Sr. Frederico: Sabe que não é assim. Desculpe meu atrevimento, mas sei que o Sr. Evans ama você. E percebo isso desde a primeira vez em que ele te viu. E agora a recuperação dele no hospital, caso não t
Sr. Frederico: Sr. Christian, boa tarde! Como o senhor está?Sr. Christian: Não estou nada bem. Evans foi sequestrado e tenho novidades sobre o acidente. Acabei de acionar a polícia em nossa cidade. Estou indo para São Paulo e assim que souber o que realmente está acontecendo acionarei a polícia também.Sr. Frederico: São muitas informações de uma única vez. Tem notícias de Evans ou alguma ideia do que possa estar acontecendo?Sr. Christian: Preciso que me encontre no hospital. Tem muitas coisas que preciso falar com você pessoalmente. Você foi com Celine?Sr. Frederico: Preferi evitar a Sra. Eleanor. Srta. Celine foi com outro segurança de minha confiança.Sr. Christian: Acredito que coloquei minha confiança na pessoa errada.Sr. Frederico: Estarei aguardando o senhor no hospital em uma cidade próxima e consigo chegar a . O Sr. Leon já está operando, o senhor vem de helicóptero.Sr. Christian: Claro que sim. Já estou chegando no hangar.Sr. Frederico: Nos encontramos lá então. - Sr. F
Ela identificou na tela o número do telefone de Flávia, logo atendeu.Flávia: Estamos a caminho. Já estamos na metade do caminho. Não surte!Mayara: Estamos? Você está vindo com Jonas? Você estava na casa de Jonas? Vocês dois? - Riu alto.Flávia: Conversamos quando chegamos aí. - Ela encerrou a ligação e olhou para Jonas com um sorriso de cumplicidade. Ele pegou na mão dela e sorriu para ela. Voltou a olhar para a estrada e seguiram caminho até onde estavam Mayara e Evans.Evans: Pode levantar um pouco a cama? - Ele a observava com um olhar profundo.Mayara: Claro que sim. Ela caminhou e apertou o controle para levantar a cabeceira da cama em uma altura confortável.Evans: Aproxime por favor, quero te mostrar uma coisa. - Ela chegou perto dele na cama e logo sentiu o toque da mão dele no seu rosto. Atitude que causou grande comoção nela e uma longa lágrima rolou na sua face. - você não está feliz?Mayara: Não é isso. Estou muito feliz por saber que você está se recuperando.Evans: En
Para Mariana resistir a este homem tem sido uma luta diária e parece que ele sabe disso, porque não se afasta e faz questão de acompanhá-la.Ela saiu da sala para respirar outro ar, pois estava um pouco sufocada. Caminhou até o banheiro feminino e ouviu passos atrás dela. Voltando seu olhar para trás, ela viu aquele homem com corpo escultural mansamente a seguindo.Mariana: O que você está fazendo?Francis: Seguindo meus instintos. - Mariana não entendeu nada.Francis: Fala que não me deseja como te desejo. - Se aproximou rapidamente dela e apertou seu corpo contra o dela e colocou seu rosto contra o pescoço dela.Mariana: Você está louco.Ele a empurrou para dentro do banheiro e fechou a porta.Francis: Sabe que estou sim. Louco por você, pela sua boca, por cada pedaço de você. - Falava em sussurros deixando Mariana tonta e sem forças para reagir.Mariana: Não podemos... - respirou fundo - Quero você...Francis: Teremos nosso tempo. Ele a beijou cheio de desejo, deu um sorriso de sati
Enquanto isso, em outro andar do hospital, Sr. Christian e Sr. Frederico caminham até a sala de segurança em busca de informações.Sr Christian: Quanto tempo você sabia que o acidente do helicóptero foi provocado?Assustado com a pergunta do seu chefe, Sr. Frederico exitou um pouco para responder. Sr. Frederico: O senhor sabe que Leon e eu temos uma relação boa de trabalho. Antes dele receber alta do hospital me falou que suspeitava de que a queda da aeronave não foi acidental e que o cinto de segurança do Sr. Evans havia sido cortado.Sr. Christian: Por que não me informaram? Teria tomado providências.Sr. Frederico: Precisava saber quem estava por trás. Vendo as câmeras do hangar descobrimos que o Sr. Ivo foi quem conduziu o incidente, mas achei melhor acompanhar os movimentos dele para saber se havia mais alguém envolvido. Sr. Christian: Foi então que você descobriu a participação da Sra. Eleanor. - Sr. Frederico olhou assustado.Sr. Frederico: Como o senhor ficou sabendo?Sr. Ch