Ela identificou na tela o número do telefone de Flávia, logo atendeu.Flávia: Estamos a caminho. Já estamos na metade do caminho. Não surte!Mayara: Estamos? Você está vindo com Jonas? Você estava na casa de Jonas? Vocês dois? - Riu alto.Flávia: Conversamos quando chegamos aí. - Ela encerrou a ligação e olhou para Jonas com um sorriso de cumplicidade. Ele pegou na mão dela e sorriu para ela. Voltou a olhar para a estrada e seguiram caminho até onde estavam Mayara e Evans.Evans: Pode levantar um pouco a cama? - Ele a observava com um olhar profundo.Mayara: Claro que sim. Ela caminhou e apertou o controle para levantar a cabeceira da cama em uma altura confortável.Evans: Aproxime por favor, quero te mostrar uma coisa. - Ela chegou perto dele na cama e logo sentiu o toque da mão dele no seu rosto. Atitude que causou grande comoção nela e uma longa lágrima rolou na sua face. - você não está feliz?Mayara: Não é isso. Estou muito feliz por saber que você está se recuperando.Evans: En
Para Mariana resistir a este homem tem sido uma luta diária e parece que ele sabe disso, porque não se afasta e faz questão de acompanhá-la.Ela saiu da sala para respirar outro ar, pois estava um pouco sufocada. Caminhou até o banheiro feminino e ouviu passos atrás dela. Voltando seu olhar para trás, ela viu aquele homem com corpo escultural mansamente a seguindo.Mariana: O que você está fazendo?Francis: Seguindo meus instintos. - Mariana não entendeu nada.Francis: Fala que não me deseja como te desejo. - Se aproximou rapidamente dela e apertou seu corpo contra o dela e colocou seu rosto contra o pescoço dela.Mariana: Você está louco.Ele a empurrou para dentro do banheiro e fechou a porta.Francis: Sabe que estou sim. Louco por você, pela sua boca, por cada pedaço de você. - Falava em sussurros deixando Mariana tonta e sem forças para reagir.Mariana: Não podemos... - respirou fundo - Quero você...Francis: Teremos nosso tempo. Ele a beijou cheio de desejo, deu um sorriso de sati
Enquanto isso, em outro andar do hospital, Sr. Christian e Sr. Frederico caminham até a sala de segurança em busca de informações.Sr Christian: Quanto tempo você sabia que o acidente do helicóptero foi provocado?Assustado com a pergunta do seu chefe, Sr. Frederico exitou um pouco para responder. Sr. Frederico: O senhor sabe que Leon e eu temos uma relação boa de trabalho. Antes dele receber alta do hospital me falou que suspeitava de que a queda da aeronave não foi acidental e que o cinto de segurança do Sr. Evans havia sido cortado.Sr. Christian: Por que não me informaram? Teria tomado providências.Sr. Frederico: Precisava saber quem estava por trás. Vendo as câmeras do hangar descobrimos que o Sr. Ivo foi quem conduziu o incidente, mas achei melhor acompanhar os movimentos dele para saber se havia mais alguém envolvido. Sr. Christian: Foi então que você descobriu a participação da Sra. Eleanor. - Sr. Frederico olhou assustado.Sr. Frederico: Como o senhor ficou sabendo?Sr. Ch
Na sala de reuniões do hospital, Mariana estava se sentindo incomodada e o tempo de espera por algumas respostas a deixavam estressada. Mariana: Sei que agora não posso fazer mais nada. Estou me sentindo um pouco indisposta, irei para o apartamento e quando puder deem notícias. Eleanor: Pode ir, minha filha. Imagino o quanto está exausta. Mariana saiu do hospital deixando para trás, Celine, a sua mãe e Francis. Já no apartamento ela entrou no quarto e se preparou para tomar um banho. Precisava se refrescar um pouco. Entrou no chuveiro e deixou a água cair sobre o seu corpo. Ela fechou os olhos e simplesmente desligou de tudo à sua volta. A porta do box de repente fez um barulho de abrir, Mariana estava tão desligada que só despertou quando sentiu seu corpo ser puxado para junto do corpo de outra pessoa. Assustada ela abriu os olhos e lá estava ele nu em pelo. Francis: Oi! Mariana: O que você está fazendo? Francis: Terminando o que começamos naquele banheiro. Mariana: Aqui
Sr. Christian e Sr. Frederico já havia saído do hospital também, pois queriam conversar em um local sem nenhuma interferência. Resolveram ir a um restaurante próximo, deixando Celine e Eleanor no hospital.Sr. Christian: Preciso afastar aquela mulher da nossa família, tirá-la de uma vez das nossas vidas. Ela não pensou duas vezes, colocando a vida do meu filho em perigo.Ele estava meio perdido com todas as informações dadas pelo Sr. Frederico, mas ele sabia que precisava tomar uma atitude quanto a Eleanor e Mariana, mesmo afeiçoado a ideia de que poderia ser o avô da criança que ela trazia no ventre.Sr. Frederico: Na verdade, senhor, ela queria matar o Sr. Evans.Sr. Christian deu uma olhada abrupta para o Sr. Frederico e logo apertou os olhos deixando transparecer toda a sua ira. Ele estava com uma taça de vinho na mão que rapidamente ficou vazia.Sr. Christian: Precisamos fazer algo com todos eles.Sr. Frederico: Não acredito que a família toda esteja envolvida, mas a Sra. Eleanor
Evans acordou cedo e logo forçou seu corpo a sair da cama. Ele se virou e apoiou seu corpo, colocando seus pés para fora da cama.Enfermeira noturna: O senhor não pode se forçar assim. - A voz veio do fundo do quarto.Evans: Preciso sair dessa cama e ir ao quarto ao lado. - Ele sentia que precisava falar com Mayara o quanto antes.Enfermeira noturna: O senhor não pode se forçar assim. - a voz veio do fundo do quarto. Evans: preciso sair dessa cama e ir ao quarto ao lado.Enfermeira noturna: espere um pouco. - ela chega perto dele empurrando a cadeira de rodas. - vou ajudar o senhor.Evans assentiu com a cabeça e logo se apoiou nela. Com os pés no chão ele conseguiu transferir o seu peso da cama para a cadeira de rodas que estava ali no quarto, com o sutil apoio da enfermeira. Com apenas alguns empurrões, Evans saiu do quarto e se dirigiu ao quarto onde Mayara estava dormindo. Evans: Mayara! Posso entrar? - Ela ouviu dois toques na porta.Mayara: Sim. Claro que pode. - Respondeu um
No apartamento, Eleanor saí do quarto com visível mal humor, pois não conseguiu respostas e Evans continua desaparecido.Mariana ao contrário exalava alegria e estava radiante. Sr. Frederico, Sr. Christian e Celine já não estavam no apartamento, haviam saído. Francis dormia um pouco mais e mãe e filha tomaram café sozinhas.Eleanor: Não estou entendendo porque você está tão feliz. Seu noivo sumiu e seu sogro não está na casa. Você sabe o que está acontecendo, minha filha.Mariana: Não me importo. - suspirou fundo. Eleanor: Como assim? Precisa se importar, ou pelo menos disfarçar que se prepocupa com Evans. - olhou espantada para a filha.Mariana: Nunca me importei. Você sempre soube disso. Ele sumir foi bom para nós dois, só espero que ele esteja bem. - Deu de ombros.Eleanor: Você não sabe o que está falando. Só fez escolhas ruins para sua vida. Ainda bem que o pai dessa criança que você espera morreu. Porque senão eu estaria correndo atrás de vocês.Mariana: Mamãe, não fale de Mar
Mariana havia se recolhido novamente para seu quarto enquanto sua mãe assistia um programa sentada em uma poltrona na ampla sala de estar do apartamento. Foram dois toques na porta e a funcionária dispensada para servi-los foi atender. Logo ela voltou.Funcionária: Esses homens estão perguntando pela senhora.Eleanor desviou os olhos da televisão e nitidamente percebeu que se tratava de pessoas da segurança ou polícia civil.Eleanor: Vocês estão trazendo notícias de Evans? O pai dele não está e eu sou a mãe da noiva dele. Querem que a chame?Eram três agentes. Dois adentraram a sala e o outro ficou próximo da porta.Agente: Senhora tenho em mãos um mandado de prisão emitido em seu nome. - Disse o agente que parecia estar no comando da operação.Eleanor: Há um engano! Estão me acusando de quê?Agente: Arquitetar sequestro, mandante de crime e tentativa de homicídio.Eleanor: Mariana estão querendo me levar. - Gritou tão alto que as pessoas que estavam nos andares abaixo ouviram.Marian