No hospital Evans teve seus dias cheios sempre seguidos de várias visitas, sua mãe, seu pai, seu tio, Mariana e Eleanor. Mas ele sempre esperava ansioso pelo final de cada dia quando aquela mulher misteriosa o visitava com aquele sorriso e cheiro peculiares.Mayara: Está ficando complicado vir aqui ver você. - Ela adentrou o quarto com um novo visual. Uma peruca loira e olhos azuis. Evans ficou maravilhado com aquela mulher de pele iluminada e os olhos dela realçam todo aquele disfarce.Ela era sempre pontual e quando o relógio marcava 20 horas o coração de Evans começava a acelerar e até a entrada dela no quarto parecia que o mundo havia parado. O barulho na porta o fazia jubilar de alegria e seu corpo entrava em total êxtase.Evans: Você acha que é difícil se arriscar por mim? - Olhou para ela com olhos tristes e infantis a comovendo.Mayara: Não é isso que quero dizer. Acho que agora com a mãe de Mariana por perto parece que estou em um filme de espionagem. Ela está de olho em quem
Eleanor era um general cuidando dos horários de Evans, mas o Sr. Frederico sempre arrumava um jeito de ter o horário das 20 horas reservado.Eleanor: Por que o senhor tem um horário marcado aqui para estar com Evans? Não entendo, o senhor é só o segurança dela.Sr. Frederico: Fiz a solicitação diretamente para o Sr. Christian e esposa. Não devo responder a senhora.Eleanor ficou intrigada com aquele horário reservado e mais ainda porque Mariana não se importava. A filha só se preocupava com aquele filho indesejado. E agora ela ainda precisava vigiar a filha por causa do tio do Evans.Eleanor: tomarei providências quanto ao senhor. pode me aguardar. - Saiu enfurecida do hospital.A família de Evans não fazia ideia de como ele estava se recuperando tão rápido, mas as visitas de Mayara surtiam efeito diretamente. Mas o Sr. Frederico sabia que ele precisava do medicamento adequado.---Enquanto sua mãe fazia inspeções e interrogatórios quanto às pessoas que visitavam Evans, Mariana só que
Mariana saiu do hospital e foi rapidamente para o hotel onde estava hospedada. Ao chegar na porta ouviu conversas e risadas altas vindas do lado de dentro do apartamento. Ao abrir viu sua mãe confortavelmente sentada conversando com Francis.Eleanor: kkkkkkk! Você é sempre muito gentil.Ambos estavam com uma taça de espumante e a conversa parecia de pessoas que se conheciam há tempos. Mariana olhou com estranheza para a cena e seguiu para o quarto.Eleanor: Venha! se junte a nós. - Ela olhou para a filha que acabara de entrar e fez um sinal para ela.Mariana relutou um pouco, mas acabou obedecendo e se juntou aos dois. Francis olhou para ela com um sorriso no olhar.Francis: Traga por gentileza um suco para a moça. - Ela pediu a serviçal que ficava no apartamento.A família Smith já havia voltado para a cidade e Francis iria logo após. Ele havia dito que precisava resolver algumas pendências na capital.Eleanor: Seu tio me contou que mora no Canadá e coordena negócios da família Smith
Eleanor pegou o celular, saiu do quarto e fez uma ligação.Sr. Frederico: Alô Sr. Christian! Como foi a viagem?Sr. Christian: Preciso que você venha para casa fazer a segurança de Celine e o segurança que está com a Sra. Eleanor acompanhará Evans de hoje em diante. - Foi direto sem responder como se estivesse bravo com ele.Sr. Frederico: Aconteceu alguma coisa?Sr. Christian: Nada demais, só quero que o senhor venha para cá.Sr. Frederico: Entendo. Estarei aí amanhã pela manhã.Ele entrou no quarto de Evans e informou a decisão de seu pai.Evans: Aconteceu alguma coisa em casa?Sr. Frederico: Acredito que não. Seu pai estava muito tranquilo na ligação. A partir de amanhã não farei mais sua segurança.Evans: Perguntarei ao meu pai o que está acontecendo.Sr. Frederico: Acho melhor não. - Evans ficou desolado e sem poder fazer nada deitado naquela cama de hospital. - Acho melhor o senhor dormir e melhorar o quanto antes.Evans assentiu com a cabeça. Sr. frederico saiu do quarto e logo
Mariana na sua curta visita a Evans no hospital percebeu que havia alguns seguranças que ela não conhecia. Assim que abriu a porta do quarto foi recebida com um grande sorriso de Evans que estava fazendo fisioterapia nas pernas e braços.Evans: Olá! Como vocês estão?Mariana olhou assustada para Evans sem entender o que ele estava falando. Ele olhou para a barriga dela.Mariana: Estamos bem. Já estamos a caminho do quarto mês. - Com um leve sorriso no rosto ela tocou na barriga que já apresentava pequena saliência. Evans: De todas as nossas lembranças não me lembro de você falar da nossa gravidez. Mariana: Fiquei sabendo recentemente também. Tive um mal estar após saber que você havia sofrido o acidente. No próximo ultrassom saberemos qual será o sexo do bebê. O que aconteceu com o Sr. Frederico? - mudando rapidamente de assunto.Evans: Está em casa fazendo a segurança de Celine. Meu pai não disse o porquê da mudança, mas agora para mim o importante é sair deste hospital e voltar par
Mariana chegou em casa depois da visita ao hospital e passeou por algumas horas a ver vitrines nas lojas do shopping. Quando abriu a porta do apartamento Francis estava sentado na poltrona totalmente descontraído, com uma camisa esportiva e um jeans, que o deixava bem jovial.Francis: Oi sobrinha! Chegou cedo.Mariana: Boa tarde! Chegou a hora que deve ser.Francis: O que acontece com você? Ir ao hospital todos os dias é mesmo entediante. Ainda mais quando você forçar a barra.Mariana: O que é que você está falando? - Ela olhou para ele assustada.Francis: Que você não gosta do meu sobrinho. E está nesta situação talvez por uma aliança ou algo assim. E talvez pode ser pelo bebê.Mariana: Como se atreve?Ela se aproximou dele para esbofeteá-lo. Ele segurou a mão dela e em seguida olhou nos olhos dela e a beijou. Assustada com tudo o que aconteceu ela fugiu dos braços de Francis e foi para seu quarto apressada.Eleanor: O que aconteceu, minha filha? Parece que viu um fantasma.Mariana:
Mayara não sabia o que estava por vir, mas alguma coisa gritava que ela deveria fazer alguma coisa o quanto antes.Celine: Não sei se conseguiremos convencer meu irmão que você está com mal presságio. Mas eu acredito no que você está sentindo.Mayara: O que podemos fazer então? O Sr. Frederico não poderá aparecer no hospital.Celine: Pode deixar comigo, estou levando reforço. O Sr. Frederico participará de outra forma.Mayara: Estou aguardando vocês.Celine: Já estamos chegando em São Paulo. Precisamos fazer com que tudo dê certo. Estou empolgada demais!Elas estavam conversando no telefone enquanto no carro, Sr. Frederico também fazia algumas ligações e observava o movimento na rua, sentado no banco do carona e o motorista também era de confiança deles.Aproximada uma hora após a conversa no telefone com Mayara, Celine chegava no apartamento da família para descansar e fazer uma visita ao seu irmão.Francis: Oi minha sobrinha favorita! Como você está? - Foi a primeira pessoa que Celi
Elas entraram no quarto. Mayara chegou perto da cama, tirou uma lanterna do bolso, abriu os olhos de Evans e a acendeu.Mayara: Precisamos levá-lo para fazer exames de tomografia. O caso dele pode acontecer algumas recaídas.Celine: Recaída, doutora? Como assim? Ele estava conversando comigo. - Falou meio chorosa.Segurança: Preciso avisar a noiva dele. Celine: Estamos falando do meu irmão! Se alguma coisa acontecer com ele você poderá ser preso por omissão de socorro. Farei questão de testemunhar. - Avançou na mão dele e pegou o celular.Tão rapidamente o segurança de Celine entrou no quarto com uma cadeira de rodas. Os dois seguranças retiraram Evans da cama colocando-o na cadeira de rodas e todos saíram do quarto.Celine: Fique aqui para dar notícias se alguém aparecer. - O segurança ficou sem ação e sem o celular.Eles entraram no elevador e seguiram rumo ao andar onde realizaria o falso exame. Eles chegaram na porta da sala de exames.Celine foi para a lanchonete junto com o seg