Evans chegou no apartamento, agora com o pensamento mais tranquilo conseguiu verificar suas mensagens de trabalho. Sentou-se na escrivaninha que ficava no mini escritório e até mesmo a decoração era bem parecida, porém em versão menor, devido ao tamanho da sala.Abriu o notebook que repousava na mesa e começou a ler as mensagens. Viu uma em especial que o deixou bem preocupado. Era sobre uma empresa de São Paulo, capital, do ramo de cosméticos que ele estava tentando agregar ao grupo. Parecia que a vida agitada de uns meses para cá havia tirado dele a atenção dos negócios. Sentiu que precisava retomar a rédeas, urgente.O e-mail dizia que: "Existe outro grupo que está interessado na empresa e estamos prestes a fechar com eles. Mas ainda há uma oportunidade para seu grupo. Teremos uma reunião com os acionistas amanhã. Horário da reunião, às 16 horas, no escritório central, no Brooklin novo. Caso ainda tenha interesse, estaremos lá."Brooklin Paulista é um bairro nobre onde estão instal
Marcela chegou no hospital bem cedo, cumprimentou as colegs de trabalho e se adiantou para o andar onde a filha estava. Mayara estava acordada e Flávia ainda estava dormindo. Marcela: Oi minha filha! - A abraçou como se tivesse estado dias fora. Elas choraram. Mayara: Eu estou muito bem mãe. Fui muito bem tratada aqui, mas estou com o coração dolorido pela perda do meu irmão. Ele não merecia morrer assim. Marcela: Precisamos seguir em frente. Você precisa seguir em frente. Mayara: Evans esteve aqui ontem e me perguntou se queria ficar na casa dele. Ele me falou que esteve com vocês e que falaram que a decisão será minha. Você se importaria se eu fosse para lá? a senhora entenderia? Marcela: Claro que entendo filha. São muitas lembranças que você tem lá em casa. Você precisa pensar em vocês. - Elas se abraçaram de novo. Mayara: Você vai comigo? - Marcela se afastou e olhou nos olhos da filha. Marcela: Irei com vocês hoje. Flávia irá para casa comigo e mais tarde peço para Alice
Evans foi para o estacionamento e saiu no seu Porsche azul. Passar por aquelas ruas parecia novidade, era como se tudo estivesse para mudar de rumo. Ele estava se sentindo leve e realmente muito feliz.Estava pronto para a reunião e sabia que daqui para frente não perderia nada, sua vida voltava para lugar onde nunca deveria ter saído e agora com a pessoa que ama de verdade. E também se acertaria com seu pai, que anunciaria o fim de seu noivado com Mariana.Ele chegou no heliporto, onde ficavam os helicópteros de várias empresas da cidade e também o da família Smith. Era uma cidade interiorana, mas bem movimentada por muitos empresários que circulavam para fazer negócios. Eles não hesitavam em ter um helicóptero, pois era um dos transportes rápido e muito utilizado por eles. Conforme agendado, o helicóptero estava pronto. Havia sido abastecido e revisado, conforme as normas legais. Estava no ponto de partida, somente aguardando-os. Evans aproximou-se de um homem de aproximadamente 40
Era aproximadamente às 15:20 horas, Eleanor já estava preocupada, pois não recebia nenhuma informação sobre Evans. Sentia como se houvesse um silêncio no ar. Estava sentada no grande sofá cinza que ficava na sala de estar olhando para o nada. Ela levantou em um rápido movimento alcançou as escadas e foi para o seu quarto.Entrou no closet e pegou o celular que estava na caixa. Quando ligou o aparelho viu uma mensagem do Sr. Ivo assim: "Minha delícia! O que você me pede e eu deixo de fazer? Você ficou me devendo esta e vou cobrar com juros, todos os juros."Eleanor: Não devo nada a ele. Ele fez , se fez alguma coisa como diz. Fez para a filha dele. Afff - murmura.Entretida em seus pensamentos, ela foi despertada com um barulho no quarto, um ranger da madeira do assoalho, como se alguém estivesse saindo. Ela saiu do closet para verificar quem poderia ser, mas não viu ninguém. Sabia que seu marido estava no trabalho e Mariana estava na cozinha fazendo seu lanche da tarde. Rapidamente vo
A clareira era realmente um campo de futebol e ficava num bairro próximo da região central de São Paulo. O barulho foi muito alto e muitos moradores correram para o local. Ficaram perplexos com o que viram pois a aeronave estava inteira, apesar das fortes batidas nas árvores. Morador 1: Vejo sinal de vida. - Olhou pelo vidro do helicóptero. Era Leon balançando a mão. Morador 2: Ligando para o resgate agora. Devido ao que foi relatado ao resgate não demorou dez minutos para que chegasse o corpo de bombeiros. O carro de resgate entrou no campo de futebol e foi rumo à aeronave. Resgatador: Afastem-se, por favor. - as pessoas estavam curiosas e queriam saber o que estava acontecendo. Quebraram a porta onde estava o piloto e o retiraram rapidamente. Ele foi colocado em uma maca e colocado com colar cervical e levado para a ambulância e foi levado para o hospital próximo. Aí chegaram a Evans. Eles precisaram retirar a parte da frente do helicóptero, pois ele estava encostado à porta
Leon recebeu uma ligação e logo viu na tela do seu celular que era o Sr. Frederico.Sr. Frederico: Boa tarde, Leon! Aconteceu alguma coisa? Estão aguardando Sr. Evans para a reunião.Leon: Boa tarde! Aconteceu sim. Um acidente com o helicóptero. Eu estou bem, mas Evans está em coma e estamos aguardando a transferência dele para um hospital especializado. Depois precisaremos falar sobre isso.Sr. Frederico: Onde vocês estão? - Falou agitado do outro lado da ligação, pois tinha Evans como se fosse seu filho.Leon: Próximo do Brooklin Novo, no pronto socorro SP. Já falei com o Sr. Christian e ele está vindo para cá.Sr. Frederico apressou-se e entrou em contato com a Suzana para saber qual era o voo que o Sr. Christian estava. Suzana fez a ligação na ordem que Sr. Christian havia indicado e transferiu primeiro a ligação, o médico da família.Dr. Pedro: Oi Christian! Boa noite! Como está? E a família?Sr. Christian: Boa noite, Dr. Pedro. Estamos com problemas. Evans sofreu um acidente. E
Mayara estava no apartamento de Evans agora ansiosa pelo dia seguinte, pois eles decidiram mudar suas vidas. Ela estava contando as horas. Sua mãe havia ido embora juntamente com sua amiga. Alice, sua irmã, era quem a acompanhava.De repente o telefone de Mayara toca, uma ligação da sua amiga Flávia.Flávia: Amiga liga a televisão. Acho que aconteceu alguma coisa que seu princípe.Mayara: Como assim Flávia? E porque seria noticiado? Flávia: foi um acidente de helicóptero. Não deu para ver o rosto do rapaz, parece muito com ele.Mayara ligou a televisão que se encontrava no quarto e procurou um noticiário. A manchete falava que o helicóptero saiu da cidade indo rumo ao Brooklin Novo e acabou caindo em um campo de futebol e por sorte os dois tripulantes ainda se encontram com vida. O piloto está lúcido com algumas fraturas, mas o outro, passageiro encontra-se em risco de morte. Não deram nomes, mas para ela estava claro que era Evans.Deixou o celular cair no chão e ficou petrificada.
Tudo estava escuro como com ausência total de luz e um imenso vazio pairava no ar. Não se ouvia nada e de repente se levantou. Seguir em frente sem nenhum apoio seria difícil, então começou a tatear para ver se existia alguma parede que serviria como um guia. Logo percebeu que haviam paredes no local. Andou um pouco tropeçou em algo que parecia uma pedra, caiu e logo se levantou novamente. Andou por longa distância somente pelo tato.Tentou correr, mas era vã a tentativa, pois não conseguia equilibrar, havia obstáculos no chão que o impediam. Somente segurando aquela suposta parede ele conseguia se manter de pé. Era uma escuridão muito densa que ele sentia que conseguia tocá-la.De repente parecia que ele tinha feito muito força e começou a sentir a sua respiração alterando. Sentindo-se cansado e com a respiração pesada ele começou a ofegar e junto com a ansiedade e medo de não saber o que estava acontecendo. Parou um pouco para recuperar o fôlego e se perguntou: "Que lugar é esse e o