Era aproximadamente às 15:20 horas, Eleanor já estava preocupada, pois não recebia nenhuma informação sobre Evans. Sentia como se houvesse um silêncio no ar. Estava sentada no grande sofá cinza que ficava na sala de estar olhando para o nada. Ela levantou em um rápido movimento alcançou as escadas e foi para o seu quarto.Entrou no closet e pegou o celular que estava na caixa. Quando ligou o aparelho viu uma mensagem do Sr. Ivo assim: "Minha delícia! O que você me pede e eu deixo de fazer? Você ficou me devendo esta e vou cobrar com juros, todos os juros."Eleanor: Não devo nada a ele. Ele fez , se fez alguma coisa como diz. Fez para a filha dele. Afff - murmura.Entretida em seus pensamentos, ela foi despertada com um barulho no quarto, um ranger da madeira do assoalho, como se alguém estivesse saindo. Ela saiu do closet para verificar quem poderia ser, mas não viu ninguém. Sabia que seu marido estava no trabalho e Mariana estava na cozinha fazendo seu lanche da tarde. Rapidamente vo
A clareira era realmente um campo de futebol e ficava num bairro próximo da região central de São Paulo. O barulho foi muito alto e muitos moradores correram para o local. Ficaram perplexos com o que viram pois a aeronave estava inteira, apesar das fortes batidas nas árvores. Morador 1: Vejo sinal de vida. - Olhou pelo vidro do helicóptero. Era Leon balançando a mão. Morador 2: Ligando para o resgate agora. Devido ao que foi relatado ao resgate não demorou dez minutos para que chegasse o corpo de bombeiros. O carro de resgate entrou no campo de futebol e foi rumo à aeronave. Resgatador: Afastem-se, por favor. - as pessoas estavam curiosas e queriam saber o que estava acontecendo. Quebraram a porta onde estava o piloto e o retiraram rapidamente. Ele foi colocado em uma maca e colocado com colar cervical e levado para a ambulância e foi levado para o hospital próximo. Aí chegaram a Evans. Eles precisaram retirar a parte da frente do helicóptero, pois ele estava encostado à porta
Leon recebeu uma ligação e logo viu na tela do seu celular que era o Sr. Frederico.Sr. Frederico: Boa tarde, Leon! Aconteceu alguma coisa? Estão aguardando Sr. Evans para a reunião.Leon: Boa tarde! Aconteceu sim. Um acidente com o helicóptero. Eu estou bem, mas Evans está em coma e estamos aguardando a transferência dele para um hospital especializado. Depois precisaremos falar sobre isso.Sr. Frederico: Onde vocês estão? - Falou agitado do outro lado da ligação, pois tinha Evans como se fosse seu filho.Leon: Próximo do Brooklin Novo, no pronto socorro SP. Já falei com o Sr. Christian e ele está vindo para cá.Sr. Frederico apressou-se e entrou em contato com a Suzana para saber qual era o voo que o Sr. Christian estava. Suzana fez a ligação na ordem que Sr. Christian havia indicado e transferiu primeiro a ligação, o médico da família.Dr. Pedro: Oi Christian! Boa noite! Como está? E a família?Sr. Christian: Boa noite, Dr. Pedro. Estamos com problemas. Evans sofreu um acidente. E
Mayara estava no apartamento de Evans agora ansiosa pelo dia seguinte, pois eles decidiram mudar suas vidas. Ela estava contando as horas. Sua mãe havia ido embora juntamente com sua amiga. Alice, sua irmã, era quem a acompanhava.De repente o telefone de Mayara toca, uma ligação da sua amiga Flávia.Flávia: Amiga liga a televisão. Acho que aconteceu alguma coisa que seu princípe.Mayara: Como assim Flávia? E porque seria noticiado? Flávia: foi um acidente de helicóptero. Não deu para ver o rosto do rapaz, parece muito com ele.Mayara ligou a televisão que se encontrava no quarto e procurou um noticiário. A manchete falava que o helicóptero saiu da cidade indo rumo ao Brooklin Novo e acabou caindo em um campo de futebol e por sorte os dois tripulantes ainda se encontram com vida. O piloto está lúcido com algumas fraturas, mas o outro, passageiro encontra-se em risco de morte. Não deram nomes, mas para ela estava claro que era Evans.Deixou o celular cair no chão e ficou petrificada.
Tudo estava escuro como com ausência total de luz e um imenso vazio pairava no ar. Não se ouvia nada e de repente se levantou. Seguir em frente sem nenhum apoio seria difícil, então começou a tatear para ver se existia alguma parede que serviria como um guia. Logo percebeu que haviam paredes no local. Andou um pouco tropeçou em algo que parecia uma pedra, caiu e logo se levantou novamente. Andou por longa distância somente pelo tato.Tentou correr, mas era vã a tentativa, pois não conseguia equilibrar, havia obstáculos no chão que o impediam. Somente segurando aquela suposta parede ele conseguia se manter de pé. Era uma escuridão muito densa que ele sentia que conseguia tocá-la.De repente parecia que ele tinha feito muito força e começou a sentir a sua respiração alterando. Sentindo-se cansado e com a respiração pesada ele começou a ofegar e junto com a ansiedade e medo de não saber o que estava acontecendo. Parou um pouco para recuperar o fôlego e se perguntou: "Que lugar é esse e o
Com Evans instalado no hospital Sr. Christian conseguiu relaxar um pouco e falou com a esposa onde estavam instalados e também ligou para Eleanor dando notícias sobre seu filho e não falou com Mariana, preocupado com a sua condição. Mariana já não tinha mais expectativas em relação a família Smith, pois até antes do acidente estava tudo acabado. Ela tinha planos de voltar para sua casa nos Estados Unidos e ter seu filho por lá. Ela ficaria por lá por um tempo e ninguém saberia sobre a sua gravidez, pelo menos até ela vir visitar os pais. Mas o anúncio de sua mãe sobre o conveniente não anúncio do término da relação deles, assustadoramente faziam Mariana suspeitar de algumas coisas, que na verdade nem queria pensar. Eleanor: Você precisa pensar em como deverá proceder daqui para frente. Porque seu noivo precisará muito de você. - entrou no quarto da filha, invadindo seus pensamentos. Mariana simplesmente tomou um grande susto e logo se virou para mãe com um olhar espantado. Mariana
É uma plantação de laranjas longo como uma via longa e enxergava o verde das folhas e as flores desabrochando. O cheiro peculiar invadia suas narinas. O caminho não acabava e todas as flores e também frutos estavam lá. Era tudo muito colorido, com flores brancas, folhas verdes e aquela cor alaranjada e cascorenta que levava a infância. O encanto das flores e do vento que as faziam soltar um perfume delicioso encantavam. O céu era azul, tão profundo e o sol com seu dourado fazia com que o cenário se tornasse uma tela viva, maravilhosa. Era o cheiro da vida, o cheiro de querer viver. E a infância voltou! E aquela criança estava correndo e brincando nos corredores entre as árvores, como se tivesse recebido um presente. Riso solto e muito para correr. Um corredor imenso que fazia as árvores parecerem longas e o fim não se aproximava. Evans ainda estava perdido em seus sonhos delirantes na cama do hospital. Ele já não estava mais correndo risco de morte, mas sua condição ainda era deli
Era uma viagem de quatro horas até a capital de carro. Mayara se acomodou no banco de trás e Flávia sentou-se ao lado de Jonas. No trajeto conversavam sobre várias coisas. Jonas: Quando chegarmos levarei vocês para o hotel e assim que se acomodarem iremos para o hospital. Mayara: Você pode me deixar no hospital, depois encontro com vocês é só me passar o endereço do hotel. - Mayara protestou. Jonas olhou rapidamente para Flávia e a mesma assentiu com a cabeça. Jonas: Iremos todos para o hospital então e depois ao hotel. Mayara sentiu-se aliviada e recostou sua cabeça no encosto do banco imaginando como está o homem que havia deixado a vida dela de ponta cabeça. Quando chegaram em São Paulo e as ruas eram levadas para o hospital onde ele estava, ela sentia seu coração acelerado. O carro parou em frente ao prédio imponente parecendo um hotel e não hospital. O que o diferenciava era o movimento de muitas pessoas com seus uniformes e jalecos. Os três se identificaram na recepção e Jo