Evans no caminho de casa ligou desorientado para Jonas.Jonas: Oi Evans! Já está de volta no Brasil? Voltou quando?Evans: Estou sim. Preciso falar com você urgente. Precisa ser pessoalmente.Jonas: O que aconteceu?Evans: Podemos encontrar no bistrô Lavinnye?Jonas: Estou indo para lá.O Bistrô Lavinnye era um restaurante chique, despretensioso que servia bebidas e alguns lanches deliciosos. Com mesas e cadeiras altas dispostas do lado de fora e coberto com um suntuoso toldo, lembrando bem o estilo dos bistrôs franceses. Situado em frente a uma pequena praça e próximo haviam outros bares. A chegada de Evans no local não causava muito impacto, porque naquela hora estavam somente a proprietária e um funcionário, mas mesmo assim, ele não deixou de chamar atenção com aquela beleza européia. Ele desceu do carro e pediu uma cerveja artesanal frutada. Ela era fabricada pelos proprietários do bistrô. Já havia tanto tempo que ele não passava ali, que resolveu saborear aquela preciosidade. E
A semana para Mayara foi muito estranha, não conseguia relaxar preocupada com a saída da aula e do treino. ela queria encontrar aquele homem, mas não queria. Ela estava com muitos sentimentos tomando seu coração. Kadu a acompanhou até o ponto de ônibus nos dias em que não havia treino e só não a acompanhou na sexta-feira. Flávia estava preparando a festa de aniversário e precisava ir à loja de materiais de festa para comprar algum souvenir.Evans contra sua vontade não foi na escola de Mayara. Ele estava pensando o que fazer para alcançá-la em seu território conforme instruções de Jonas. Ele sabia que era aniversário dela na sexta-feira, pois estava registrado em seu dossiê, pensou em um presente que daria a uma adolescente em período de transição onde começa a deixar as coisas de criança e está se tornando uma mulher.Mayara nunca teve festa suntuosa de aniversário. A família é muito grande e sempre é complicado fazer um bolo, quem dirá fazer um baile de debutante. Por isso, para ela
-----O Sr. Frederico passa pela secretária que olha intrigada para aquele volume. Ele aperta o elevador para descer e de repente um silêncio estranho surge na recepção. Ele olha para Mirtes e sente que ela quer perguntar alguma coisa, mas ele é salvo pelo elevador que logo chega e a porta se abre. Ele entra e aperta o andar térreo. Ele alcança o carro imponente, um Honda Civic preto, destrava o alarme, entra no carro e coloca o presente no banco do carona.É sexta-feira e já passa das treze horas, Mayara está chegando em casa. Foi um dia muito estressante na escola, com muitos trabalhos em grupos. Ela ficou chateada porque os colegas de sala não lembravam do aniversário dela. Mas seguiu a rotina normalmente. Foi para o ponto de ônibus sozinha. Entrou no coletivo e não tinha lugar para sentar, foi em pé com sua bolsa a tiracolo dependurada no ombro.Entrou em casa, exausta e, como sempre, deixou seu material no quarto e foi tomar banho. Ligou o chuveiro e começou a lavar a cabeça. Peg
Mayara também não conseguia deixar de olhar para aquelas mãos lindas de Evans, que por muitas vezes sonhou tocando seu corpo. Olhar para aquela pele clara dava um estranho frisson, mesmo ele com a camisa social, pois estava sem o paletó do terno que havia deixado para trás ao seguí-la, dava para perceber que ele tinha braços fortes e um peitoral bem definido. Ela engolia seco algumas vezes. De repente o silêncio é quebrado. Evans: Quero te pedir desculpas pela forma com que estou agindo com você. Minhas atitudes só fizeram você achar que eu era um tarado ou algo do tipo. Não sou assim. Só queria conhecer você, me aproximar. Mayara: Me conhecer para que? Acho que ficou bem claro que não temos nada a ver um com o outro e não estou procurando ninguém para namorar ou algo do tipo. - Ela dá uma suspirada longa. Evans sem perceber sente um alívio por saber que Mayara estava sozinha. E com uma ponta de tristeza lembrou que quem tem compromisso é ele. Mayara também não conseguia deixar de
As palavras de Evans, mesmo que poucas, foram como um alento pela tristeza que sentia. Ela estava com o coração despedaçado por causa das duras palavras que seu pai falou. Mayara suspira profundamente e escreve: "Boa noite! Bom descanso para você também. Obrigada!". E assim, com o coração mais calmo, ela tomou um novo banho e se preparou para dormir. Deitada na cama ainda olhou de novo para a foto do perfil de Evans. Ficou pensativa, e muitas perguntas vieram ao mesmo tempo: "Quanta beleza existe em uma pessoa só? Como ele conseguiu o contato dela? Como ele sabia sobre a escola?". Com tantas perguntas sem resposta acabou dormindo. Do outro lado da linha Evans queria escrever muitas coisas para ela, mas não se permitiu, porque já havia feito muitas coisas erradas e não queria perder o espaço que havia conseguido para aproximar-se dela. Ele sabia que pelo visto ela é uma mulher difícil e de fibra, não deu atenção a nada do que ele fez até aqui. Precisava pensar em outra estratégia, s
O dia da festa chegou e ela estava apreensiva, pois o vestido que ela usava no sonho estava em cima da sua cama. Quando lembrava dele tinha arrepios na região da buceta. Ela não convidou Evans para a festa, mas poderia ser surpreendida. Ela sabia que poderia esperar qualquer coisa dele. A casa ficou cheia de muitos parentes que vieram de longe, tios, tias, primos e avós. Estava um alvoroço o lugar todos precisavam arrumar para a festa e tinham que começar a tomar banho cedo, porque na casa tinha somente um chuveiro. Mayara combinou com sua amiga Flávia que arrumaria na casa dela, afinal de contas ela era a aniversariante e precisava de um pouco de atenção especial. Na mansão dos Smith, habitualmente aos sábados, eles levantam cedo para o desjejum juntos sentados em volta da grande mesa. Após a Sra. Karla vai auxiliar as serviçais com o cardápio do dia e Sr. Christian sempre tem um livro à mão para ler. Celine gosta de curtir a grande piscina localizada no vasto terreno e Evans dest
Evans havia chegado na festa antes dela, não vestia terno, pois sabia que chamaria atenção, mas estava usando uma calça social preta, uma camisa preta e uma gravata vermelha. E ele achava que não chamaria atenção assim. Toda a mulherada estava de olho nele, mas Mayara estava tão encantada com tudo que nem percebeu a presença dele. Já fazia um tempo que ele a observava de longe. Ele acompanhou os dois para o lado de fora, para entender o que estava acontecendo. Talvez teria alguém que ele precisaria tirar do caminho do coração de Mayara, mas quando a viu sendo beijada a força logo se adiantou e sentiu-se no direito de interferir na investida do rapaz. Mayara: Você chegou? - ainda meio tonta nos braços de Evans. Evans: Sim. Vim para festejar com você, posso? Mayara sorriu e assentiu com a cabeça. Ele a segurou com uma das mãos e com a outra tocou seus cabelos colocando para o lado. Conseguindo assim ver os encantados olhos negros. Sem graça, ela logo se levantou e tentou sair daquel
Ele entrou com o carro na garagem e desceu do carro, sentiu suas pernas bambas. Parecia que seu corpo estava tremendo e não conseguia fazer parar. Abriu a porta do carro e deu a mão para Mayara para ajudá-la a sair do carro. Ele segurou sua cintura e deu um selinho nela. Ele não imaginava que aquela noite terminasse daquela forma, nem em seus pensamentos mais profundos. Alcançaram o elevador, ele apertou o nono andar e agarrou Mayara com um beijo ardente de paixão. Hummm... Gemidos de prazer. - Os dois gemiam a cada toque. Como ele queria aquela mulher. Ele colocou a mão na nuca dela para apoiá-la, porque com a outra mão ele alcançou os seios dela. O vestido era justo demais e ele não conseguiu colocar a mão dentro da roupa, mas mesmo assim acariciou-os. Ela desabotoou a camisa dele e revelou aquele lindo peitoral. Como ele era lindo de se vê. Uma pele branca e pulsante. Ela via o coração dele bater desritmado. A porta do elevador abriu e ele carregou Mayara para o quarto. Ela n