Mayara nunca se preocupou com o que as pessoas pensavam em relação a ela e as suas escolhas, que eram poucas, devido à tenra idade. Mas no seu coração ela queria alçar altos voos e sabia que somente com muito esforço alcançaria seus objetivos. Mesmo assim, com toda determinação, a opinião dos pais acabavam pesando nas suas escolhas. Então como havia tido alguns problemas por causa do irmão que inventava histórias de que ela estava arrumando namorados ela treinava o voleibol somente com a permissão de sua mãe. Os treinos eram durante o período da tarde, então não tinha como seu pai saber. Ele trabalhava em horário integral, das 8 da manhã às 18 horas, na indústria têxtil Solis, da família de Mariana, noiva de Evans.Ela é uma excelente jogadora de vôlei, muito aplicada e dedicada, participou de algumas competições com o time da escola e ouviu dizer até que haveria possibilidade de algum time profissional contratar atletas que participam de equipes de escola para fazer parte da equipe.
No final do mês de outubro, terça-feira, Mayara segue a rotina de seu dia. Levantou as cinco horas da manhã, arrumou-se para a escola, ligou para sua amiga Flávia acordar. Se encontram no ponto de ônibus. No caminho da escola planejavam como seria comemorado o aniversário de 18 anos dela, no sábado. Encontrou com Kadu na escola e os dois amigos foram embora, como de costume em dias de treino. E ela ficou na escola para treinar. Entrou no vestiário, tirou a roupa de uniforme e vestiu o uniforme de treino, um short de lycra e uma blusa de malha, porém justa que a deixava mais confortável, como uma baby look.No treino, ela e as amigas não perceberam nenhuma figura diferente na quadra até o momento em que ela percebe do lado direito da arquibancada uma silhueta de um homem que olhava para ela. Ela sentiu seu corpo estremecer. A luz do sol a deixou meio confusa, mas ela percebeu que o homem que a olhava não estava de terno, mas estava com uma camisa de malha cor salmão, uma calça esporte
Evans no caminho de casa ligou desorientado para Jonas.Jonas: Oi Evans! Já está de volta no Brasil? Voltou quando?Evans: Estou sim. Preciso falar com você urgente. Precisa ser pessoalmente.Jonas: O que aconteceu?Evans: Podemos encontrar no bistrô Lavinnye?Jonas: Estou indo para lá.O Bistrô Lavinnye era um restaurante chique, despretensioso que servia bebidas e alguns lanches deliciosos. Com mesas e cadeiras altas dispostas do lado de fora e coberto com um suntuoso toldo, lembrando bem o estilo dos bistrôs franceses. Situado em frente a uma pequena praça e próximo haviam outros bares. A chegada de Evans no local não causava muito impacto, porque naquela hora estavam somente a proprietária e um funcionário, mas mesmo assim, ele não deixou de chamar atenção com aquela beleza européia. Ele desceu do carro e pediu uma cerveja artesanal frutada. Ela era fabricada pelos proprietários do bistrô. Já havia tanto tempo que ele não passava ali, que resolveu saborear aquela preciosidade. E
A semana para Mayara foi muito estranha, não conseguia relaxar preocupada com a saída da aula e do treino. ela queria encontrar aquele homem, mas não queria. Ela estava com muitos sentimentos tomando seu coração. Kadu a acompanhou até o ponto de ônibus nos dias em que não havia treino e só não a acompanhou na sexta-feira. Flávia estava preparando a festa de aniversário e precisava ir à loja de materiais de festa para comprar algum souvenir.Evans contra sua vontade não foi na escola de Mayara. Ele estava pensando o que fazer para alcançá-la em seu território conforme instruções de Jonas. Ele sabia que era aniversário dela na sexta-feira, pois estava registrado em seu dossiê, pensou em um presente que daria a uma adolescente em período de transição onde começa a deixar as coisas de criança e está se tornando uma mulher.Mayara nunca teve festa suntuosa de aniversário. A família é muito grande e sempre é complicado fazer um bolo, quem dirá fazer um baile de debutante. Por isso, para ela
-----O Sr. Frederico passa pela secretária que olha intrigada para aquele volume. Ele aperta o elevador para descer e de repente um silêncio estranho surge na recepção. Ele olha para Mirtes e sente que ela quer perguntar alguma coisa, mas ele é salvo pelo elevador que logo chega e a porta se abre. Ele entra e aperta o andar térreo. Ele alcança o carro imponente, um Honda Civic preto, destrava o alarme, entra no carro e coloca o presente no banco do carona.É sexta-feira e já passa das treze horas, Mayara está chegando em casa. Foi um dia muito estressante na escola, com muitos trabalhos em grupos. Ela ficou chateada porque os colegas de sala não lembravam do aniversário dela. Mas seguiu a rotina normalmente. Foi para o ponto de ônibus sozinha. Entrou no coletivo e não tinha lugar para sentar, foi em pé com sua bolsa a tiracolo dependurada no ombro.Entrou em casa, exausta e, como sempre, deixou seu material no quarto e foi tomar banho. Ligou o chuveiro e começou a lavar a cabeça. Peg
Mayara também não conseguia deixar de olhar para aquelas mãos lindas de Evans, que por muitas vezes sonhou tocando seu corpo. Olhar para aquela pele clara dava um estranho frisson, mesmo ele com a camisa social, pois estava sem o paletó do terno que havia deixado para trás ao seguí-la, dava para perceber que ele tinha braços fortes e um peitoral bem definido. Ela engolia seco algumas vezes. De repente o silêncio é quebrado. Evans: Quero te pedir desculpas pela forma com que estou agindo com você. Minhas atitudes só fizeram você achar que eu era um tarado ou algo do tipo. Não sou assim. Só queria conhecer você, me aproximar. Mayara: Me conhecer para que? Acho que ficou bem claro que não temos nada a ver um com o outro e não estou procurando ninguém para namorar ou algo do tipo. - Ela dá uma suspirada longa. Evans sem perceber sente um alívio por saber que Mayara estava sozinha. E com uma ponta de tristeza lembrou que quem tem compromisso é ele. Mayara também não conseguia deixar de
As palavras de Evans, mesmo que poucas, foram como um alento pela tristeza que sentia. Ela estava com o coração despedaçado por causa das duras palavras que seu pai falou. Mayara suspira profundamente e escreve: "Boa noite! Bom descanso para você também. Obrigada!". E assim, com o coração mais calmo, ela tomou um novo banho e se preparou para dormir. Deitada na cama ainda olhou de novo para a foto do perfil de Evans. Ficou pensativa, e muitas perguntas vieram ao mesmo tempo: "Quanta beleza existe em uma pessoa só? Como ele conseguiu o contato dela? Como ele sabia sobre a escola?". Com tantas perguntas sem resposta acabou dormindo. Do outro lado da linha Evans queria escrever muitas coisas para ela, mas não se permitiu, porque já havia feito muitas coisas erradas e não queria perder o espaço que havia conseguido para aproximar-se dela. Ele sabia que pelo visto ela é uma mulher difícil e de fibra, não deu atenção a nada do que ele fez até aqui. Precisava pensar em outra estratégia, s
O dia da festa chegou e ela estava apreensiva, pois o vestido que ela usava no sonho estava em cima da sua cama. Quando lembrava dele tinha arrepios na região da buceta. Ela não convidou Evans para a festa, mas poderia ser surpreendida. Ela sabia que poderia esperar qualquer coisa dele. A casa ficou cheia de muitos parentes que vieram de longe, tios, tias, primos e avós. Estava um alvoroço o lugar todos precisavam arrumar para a festa e tinham que começar a tomar banho cedo, porque na casa tinha somente um chuveiro. Mayara combinou com sua amiga Flávia que arrumaria na casa dela, afinal de contas ela era a aniversariante e precisava de um pouco de atenção especial. Na mansão dos Smith, habitualmente aos sábados, eles levantam cedo para o desjejum juntos sentados em volta da grande mesa. Após a Sra. Karla vai auxiliar as serviçais com o cardápio do dia e Sr. Christian sempre tem um livro à mão para ler. Celine gosta de curtir a grande piscina localizada no vasto terreno e Evans dest