Na Vila, a família de Mayara se preparava para o enterro de Marcos. Marcela: Avisaram a todos sobre o horário do enterro? - Entrou no quarto perguntando para Alice.Alice: Enviei para toda a família. Mãe você está bem?Marcela: Filha, a gente nunca imagina que vai enterrar um filho. É só um sentimento grande de culpa por não entender onde foi que errei.Alice: A senhora é uma excelente mãe. Não foi o que ensinaram ou deixaram de ensinar. Foi um tipo de escolha dele.Alice dá um abraço apertado na mãe e depois continua a se vestir para ir ao cemitério. Manuel e os meninos estão sentados no sofá da sala aguardando as caronas de Théo e de Jonas que também haviam se prontificado a acompanhá-los.De repente uma buzina tocou e era Theo estava aguardando no portão, em seu palio cinza. Não demorou muito, chegou Jonas em seu Hyundai IX35 preto. Theo levou os meninos e Jonas levou o casal e Alice. Já dentro do carro de Jonas.Jonas: E a Flávia? Não a vi com o noivo. Será que ela vai?Manuel o
Jonas aproveitou a saída de Evans e Celine e os acompanhou. Celine foi deixada na mansão Smith. Evans não entrou e foi para o apartamento tomar um banho. Jonas foi para o hospital, queria ver a amiga Flávia. Chegou no hospital, buscou informações sobre onde Mayara estava internada. A recepcionista percebeu que ele também era uma pessoa da elite da cidade, pois trajava roupas e calçados originais. Seguiu o corredor, apertou o botão para subir, o elevador chegou, ele subiu para o quarto andar.Já na porta do quarto ele ajeita o cabelo e bate na porta. Flávia atende a porta e toma um susto. Fecha a porta com um ar pálido e olhando assustada para Mayara.Flávia: Sabe quem está aí fora? - Mayara achou que era Evans. - Jonas. Você acredita? - Mayara arregalou os olhos e riu.Mayara: kkkkk Acho que ele está apaixonado. Não veio me visitar. Abra a porta.Flávia foi ao banheiro, olhou-se no espelho e voltou para a porta abrindo-a. Flávia: Que surpresa você por aqui. Evans não está. - Fala me
Evans chegou no apartamento, agora com o pensamento mais tranquilo conseguiu verificar suas mensagens de trabalho. Sentou-se na escrivaninha que ficava no mini escritório e até mesmo a decoração era bem parecida, porém em versão menor, devido ao tamanho da sala.Abriu o notebook que repousava na mesa e começou a ler as mensagens. Viu uma em especial que o deixou bem preocupado. Era sobre uma empresa de São Paulo, capital, do ramo de cosméticos que ele estava tentando agregar ao grupo. Parecia que a vida agitada de uns meses para cá havia tirado dele a atenção dos negócios. Sentiu que precisava retomar a rédeas, urgente.O e-mail dizia que: "Existe outro grupo que está interessado na empresa e estamos prestes a fechar com eles. Mas ainda há uma oportunidade para seu grupo. Teremos uma reunião com os acionistas amanhã. Horário da reunião, às 16 horas, no escritório central, no Brooklin novo. Caso ainda tenha interesse, estaremos lá."Brooklin Paulista é um bairro nobre onde estão instal
Marcela chegou no hospital bem cedo, cumprimentou as colegs de trabalho e se adiantou para o andar onde a filha estava. Mayara estava acordada e Flávia ainda estava dormindo. Marcela: Oi minha filha! - A abraçou como se tivesse estado dias fora. Elas choraram. Mayara: Eu estou muito bem mãe. Fui muito bem tratada aqui, mas estou com o coração dolorido pela perda do meu irmão. Ele não merecia morrer assim. Marcela: Precisamos seguir em frente. Você precisa seguir em frente. Mayara: Evans esteve aqui ontem e me perguntou se queria ficar na casa dele. Ele me falou que esteve com vocês e que falaram que a decisão será minha. Você se importaria se eu fosse para lá? a senhora entenderia? Marcela: Claro que entendo filha. São muitas lembranças que você tem lá em casa. Você precisa pensar em vocês. - Elas se abraçaram de novo. Mayara: Você vai comigo? - Marcela se afastou e olhou nos olhos da filha. Marcela: Irei com vocês hoje. Flávia irá para casa comigo e mais tarde peço para Alice
Evans foi para o estacionamento e saiu no seu Porsche azul. Passar por aquelas ruas parecia novidade, era como se tudo estivesse para mudar de rumo. Ele estava se sentindo leve e realmente muito feliz.Estava pronto para a reunião e sabia que daqui para frente não perderia nada, sua vida voltava para lugar onde nunca deveria ter saído e agora com a pessoa que ama de verdade. E também se acertaria com seu pai, que anunciaria o fim de seu noivado com Mariana.Ele chegou no heliporto, onde ficavam os helicópteros de várias empresas da cidade e também o da família Smith. Era uma cidade interiorana, mas bem movimentada por muitos empresários que circulavam para fazer negócios. Eles não hesitavam em ter um helicóptero, pois era um dos transportes rápido e muito utilizado por eles. Conforme agendado, o helicóptero estava pronto. Havia sido abastecido e revisado, conforme as normas legais. Estava no ponto de partida, somente aguardando-os. Evans aproximou-se de um homem de aproximadamente 40
Era aproximadamente às 15:20 horas, Eleanor já estava preocupada, pois não recebia nenhuma informação sobre Evans. Sentia como se houvesse um silêncio no ar. Estava sentada no grande sofá cinza que ficava na sala de estar olhando para o nada. Ela levantou em um rápido movimento alcançou as escadas e foi para o seu quarto.Entrou no closet e pegou o celular que estava na caixa. Quando ligou o aparelho viu uma mensagem do Sr. Ivo assim: "Minha delícia! O que você me pede e eu deixo de fazer? Você ficou me devendo esta e vou cobrar com juros, todos os juros."Eleanor: Não devo nada a ele. Ele fez , se fez alguma coisa como diz. Fez para a filha dele. Afff - murmura.Entretida em seus pensamentos, ela foi despertada com um barulho no quarto, um ranger da madeira do assoalho, como se alguém estivesse saindo. Ela saiu do closet para verificar quem poderia ser, mas não viu ninguém. Sabia que seu marido estava no trabalho e Mariana estava na cozinha fazendo seu lanche da tarde. Rapidamente vo
A clareira era realmente um campo de futebol e ficava num bairro próximo da região central de São Paulo. O barulho foi muito alto e muitos moradores correram para o local. Ficaram perplexos com o que viram pois a aeronave estava inteira, apesar das fortes batidas nas árvores. Morador 1: Vejo sinal de vida. - Olhou pelo vidro do helicóptero. Era Leon balançando a mão. Morador 2: Ligando para o resgate agora. Devido ao que foi relatado ao resgate não demorou dez minutos para que chegasse o corpo de bombeiros. O carro de resgate entrou no campo de futebol e foi rumo à aeronave. Resgatador: Afastem-se, por favor. - as pessoas estavam curiosas e queriam saber o que estava acontecendo. Quebraram a porta onde estava o piloto e o retiraram rapidamente. Ele foi colocado em uma maca e colocado com colar cervical e levado para a ambulância e foi levado para o hospital próximo. Aí chegaram a Evans. Eles precisaram retirar a parte da frente do helicóptero, pois ele estava encostado à porta
Leon recebeu uma ligação e logo viu na tela do seu celular que era o Sr. Frederico.Sr. Frederico: Boa tarde, Leon! Aconteceu alguma coisa? Estão aguardando Sr. Evans para a reunião.Leon: Boa tarde! Aconteceu sim. Um acidente com o helicóptero. Eu estou bem, mas Evans está em coma e estamos aguardando a transferência dele para um hospital especializado. Depois precisaremos falar sobre isso.Sr. Frederico: Onde vocês estão? - Falou agitado do outro lado da ligação, pois tinha Evans como se fosse seu filho.Leon: Próximo do Brooklin Novo, no pronto socorro SP. Já falei com o Sr. Christian e ele está vindo para cá.Sr. Frederico apressou-se e entrou em contato com a Suzana para saber qual era o voo que o Sr. Christian estava. Suzana fez a ligação na ordem que Sr. Christian havia indicado e transferiu primeiro a ligação, o médico da família.Dr. Pedro: Oi Christian! Boa noite! Como está? E a família?Sr. Christian: Boa noite, Dr. Pedro. Estamos com problemas. Evans sofreu um acidente. E