Tiveram um excelente banquete, como a muito tempo Zeon não provava, muitos dos pratos não podiam ser replicados apenas com criação de elementos, mesmo alguém muito poderoso não conseguiria. Alguns elementos têm propriedades praticamente impossíveis de se criar com base nos átomos básicos. Poseidon indicou o caminho para a ante-sala que levava aos quartos. Disse que podiam escolher qualquer um deles, mas o primeiro era o maior e mais completo. Depois de algumas horas, a provocativa Afrodite foi até o quarto onde Arquemis e Zeon foram repousar. Tinha certeza que teriam escolhido o que Poseidon havia indicado. Ela trajava um vestido lindíssimo, diferente da roupa que estava quando viu os dois pela primeira vez. Ela ficava totalmente colada ao corpo, parecendo uma segunda pele. Valorizava ainda mais as suas curvas generosas e lembrava uma espécie de escama brilhante, num tom verde. Ela simplesmente
André recebeu uma missão de Somas, uma única missão. Por essa ótica, poderia parecer simples, mas não chegava nem perto disso. Somas tentou dar mais detalhes, mas André, olhando bem, ainda não tinha assimilado direito nem o fato da sua primeira morte. Aconteceu tanta coisa fantástica e impossível até ali que, se parar pra pensar em tudo, não dava pra seguir. Moisés havia assumido a forma de dragão e estava destruindo o planeta, controlado por uma espécie de monstro mítico. Uma bomba teria destruído tudo, mas o comando central usou como último recurso de esperança o fato de André também ser um dragão e dele ter um elo com Moisés, podendo assim ter alguma chance de tirá-lo daquela situação.Ele ouvia Somas. As palavras dele que pareciam como as de um técnico esportivo, fez ele lembrar o quanto
Merlin despertou e já estava sendo atacado. Rodeado por pessoas encapuzadas, vestindo sobretudo e apontando espécies de varinhas contra ele, que disparavam os mais variados tipos de raio, que cortavam, queimavam ou eletrocutavam seu corpo, a semelhança com qualquer história clássica de bruxos não era mera coincidência. Não poderia ser, mas o encontro de histórias acontecendo agora, que já haviam sido contadas no passado em outros mundos ainda não era algo que podia ser explicado. E para Merlim esse era o primeiro contato que tinha com esses trajes e essa forma de canalizar energia.Quando tomou consciência do que estava acontecendo, explodiu energia que se transformou em fogo e queimou todos a sua volta, derrubando-os.Levantou-se, apenas flutuando, o que, mesmo para os mais poderosos dali, não era comum. Alguns correram, outros não conseguiram se mover. Merlin percebeu o quanto intimidou os que o atacavam, o que inflamou ainda mais seu eg
André acordou em uma cama redonda enorme. Sentou-se nela e percebeu que estava numa sala gigantesca. As paredes muito distantes, o teto muito alto, feito de vidro, permitindo a iluminação natural do Sol. A construção parecia triangular.Quando foi perto da beirada da cama, assustou. Ele estava muito acima do chão e em volta da cama, centenas, talvez milhares de pessoas, olhavam para cima e começaram a gritar de emoção ao perceber que o rapaz tinha acordado.André voltou para o centro da cama, atordoado. Ouvia um imenso murmurinho, cada vez aumentando mais de volume. Aparentemente ele estava sendo adorado, como se fosse um Deus.Ele levantou-se novamente e achou uma escada larga de madeira em espiral nos pés da cama. Quando decidiu descer por ela, todos se calaram. Ele estava sendo admirado, talvez até temido por alguns. Para um povo tão acostumado com regras, com protocolos, com igualdade, com uma sociedade estável, tudo aquilo que havia acontecido era muito fora de q
André tinha tido aulas de defesa pessoal e na infância havia praticado Karatê por muito anos. Mas jamais havia tido uma experiência grande com espadas. Porém, os movimentos dele eram dignos de uma exibição. Era como se ele tivesse sido um grande samurai. Fatiava cada um que vinha em sua direção e utilizava técnicas que para ele era como se tivesse uma memória muscular. Sabia exatamente o que fazer e como fazer. Sua velocidade também era absolutamente incrível. A quantidade de oponentes era insana e quem visse antes jamais poderia apostar nele. Quem olhasse agora de forma alguma apostaria em sua derrota.Pegando uma segunda espada, de tamanho um pouco menor que a primeira Katana que havia pego, continuava intocável.Cada golpe que ele desferia começou a lhe despertar memórias. Ele via noite escura e chuva, via muito sangue, muito mais do que ele estava causando. As cabeças cortadas derramava sangue e logo os corpos desapareciam. Mas em sua visão, a água que
Eva despertou. Não conseguia enxergar nada, não havia nenhuma luz. Ele estava presa, na vertical. Estava com os braços abertos, tentou puxar as mãos e sentiu uma forte dor. Suas mãos estavam pregadas em algo. Seus pés também estavam, não como na crucificação que lembrava do cristianismo, seus pés não estavam um sobre o outro, mas um pouco afastados um do outro. Seus cotovelos estavam amarrados, assim como seu quadril. Ela começou a sentir um grande desespero e sentiu como se o dragão dentro dela fosse sair. Cuspiu fogo pela boca, luz que permitiu que ela visse que estava num grande espaço aberto e que havia alguém ao seu lado na mesma situação. Quando começou a se transformar um jato de água ultra gelada a atingiu bruscamente e em seguida outros raios de gelo congelaram seus pulsos e pescoço. Ela começou a tremer de frio e sentir u
André despertou e já percebeu que acontecia uma espécie de discussão. Não sabia bem se era isso mesmo, tendo em vista que eram dois homens caídos, sentados ao chão, com aparência de que haviam apanhado, diante de um outro, imponente, que poderia ser considerado, à primeira vista, a autoridade ali, cercado pelo que pareciam ser seus soldados.De repente, uma espécie de furacão formou-se acima deles, como uma tempestade de areia que se transformaram em pequenas facas que foram lançadas na direção do líder. Esse por sua vez evitou o ataque, sem nenhum esforço. As facas sequer se aproximaram dele era como se tivesse criado um escudo invisível. Porém, aparentemente a intenção não era realmente atacá-lo. Os dois homens foram atingidos por duas dessas facas, de forma fatal em suas têmporas, desaparecendo. André entendeu que, ao que tudo indicava, tratavam-se de prisioneiros importantes que conseguiram de alguma forma criar uma estratégia suicida para conseguirem sair daquela situa
Hermes e Cronos olharam para André e todos ficaram ali, parados por alguns instantes. A situação parecia tensa. Ao que tudo indicava para André, apesar de competirem com Zeon, os interesses deles convergiam em apoio a tal deusa que cultuavam.Hermes também ponderou que tentar capturar André poderia parecer uma boa forma de sair-se bem da história, mas era um movimento ousado contra um dragão, ainda mais um que venceu Zeon e botou Afrodite para correr, mesmo que para isso tivesse tido ajuda de Carl. Aquela altura, apesar de ter acolhido o rapaz, não podia imaginar quanta lealdade podia ter em jogo. Plano muito melhor seria tentar fazer dele um aliado.Começou a aplaudi-lo, primeiro lentamente, depois efusivamente. Cronos percebeu a iniciativa e acompanhou os aplausos e em pouco tempo começou a surgir gente de todo canto para aplaudir junto.André aproximou-se dos dois. - Nã
Pequenas gotas de orvalho caiam em sua testa e Eva despertou. Estava num lugar paradisíaco. A natureza à sua volta parecia ter sido construída com perfeição em cada detalhe e tudo realçava seus sentidos de forma a lhe deixar impressionada. Tinha acabado de levantar de uma pilha de folhas que tinha exatamente seu tamanho e eram macias como algodão. Seu corpo parecia completamente renovado. A sua volta haviam árvores de folhas que partiam do verde para o azul e flores em tons de azul para o roxo. Eram todas parecidas, mas diferentes. Havia também uma correnteza de água cujo som era calmante e o cheiro, misturado com todo o conjunto do lugar, completava a sensação calmante. Ela lembrava-se de tudo que tinha acontecido, mas por algum motivo não conseguia desesperar-se, não conseguia sair correndo dali e descobrir o que poderia estar fazendo naquele local. Sua única reaçã