ácula voou até Magno e enquanto todos já guerriavam, pareciam conversar e em seguida fugir.
Dragões foram atrás deles mas Lúcifer achou que seu melhor lugar na batalha seria ali. Queria entender melhor tudo aquilo.Eles entraram por baixo das Copas das Árvores e os dragões não conseguiam entrar e, por algum motivo, não destruíram tudo. - Por que não atacam e queimam tudo? - Lúcifer perguntou chegando perto deles.- As árvores são sagradas. - um deles respondeu. - Eles mataram sua Rainha! - Lúcifer argumentou. - Não podemos destruir árvores. - O Outro foi mais enfático. - E por que não usam suas asas para jogá-los com o vento para cima? - A ideia simples de Lúcifer lhes pareceu uma grande sacada. O vento inesperado os levou para cima da copa das árvores e quando os dragões se aproximaram e dispararam rajadas de fogo Lúcifer transformou-se em sua fênix e entrou no caminho se desfazendo nas chamas.Logo em seguida, surgiu pelas cLúcifer olhou para Magno e decidiram juntos o ataque. O primeiro com fogo e o segundo com o ar foram derrubando a maioria dos que estavam atrás dele. Paole conseguiu chegar e ultrapassar os dois, ficando protegido por trás deles, só que agora muitos se acumularam juntos, sedentos e fora de controle. Lúcifer sacou a Fragarach. Ele havia recebido um aviso sobre ela de Silency, muito rápido, antes dela partir. Também sabia como deixá-la camuflada junto a seu corpo e essa era a primeira vez que ia utilizá-la. Magno sacou de sua adaga dupla, mas quando começou a movê-la rapidamente, começou a criar rastros cortantes no ar que iam longe e partiam qualquer coisa no caminho, num longo alcance.Lúcifer, com a espada, tinha movimentos muito rápidos e a facilidade dos cortes também era muito grande. Não havia quem eles atingissem que não desaparecesse instantaneamente.- Sua arma também é mística? - Lúcifer perguntou, enquanto continuava cortando vampiros e lobos.-
Moisés estava exausto. Com sua energia completamente consumida, ele não conseguia sequer se manter em pé, se não estivesse acorrentado.- Lilith, isso é mesmo necessário? - Adam, ou Moisés, perguntava para Elaryan, ou Lilith. Os nomes lhes escapavam em tantas vidas, tantas memórias. Para aqueles que tinham tido apenas uma primeira vida, o processo era mais simples, mas para quem ficou preso reencarnando, o que era comum principalmente dentre os primordiais, aquilo poderia ser considerado um martírio. As lembranças raramente vinham todas de uma vez e, apesar de personalidade quase sempre se manter, os conflitos de identidade eram comuns e dolorosos. Moisés passava por isso, preso, enquanto seu puder era sugado por Eva, para cumprir uma missão que teoricamente os libertaria. Uma missão, não, de acordo com Elaryan seriam sete missões. Sete vezes que Eva teria que somar e poder
- Todos os seres do Universo que já nasceram um dia estarão nesses sete planetas? - Moisés perguntou. - Sim, todos - ela respondeu. - E isso irá retardar a chegada do fim? Permitirá que as pessoas possam viver um pouco mais antes de tudo acabar? - Na verdade, já está permitindo. Muitos planetas já alcançaram o Big-Bang e foram tragados. Esse "Cinturão de Planetas" ficará travado aqui nesse ponto do Universo, até que o último suspiro de matéria que foi expulso da explosão do Big-Bang nos alcance, no seu limite, buscando seu retorno. Neste momento não teremos mais como segurar e quando fomos tragados tentaremos um último recurso para sobreviver a esse evento. - Elaryan não tinha percebido, mas estava contando pela primeira vez para alguém sobre isso. - Sobreviver ao fim do Universo? - Moisés perguntou incrédulo.
- Apesar de você não concordar com meus métodos, esse é um que eu poderia usar mas não uso: a manipulação cerebral. Posso argumentar de forma que pareça chantagem, posso usar de força, demonstrar poder para convencer, mas entrar a mente de alguém e fazê-la pensar de um jeito que não seja por ela mesma, esse é meu limite. - Moisés parecia que ia retrucar, mas Elaryan o cortou. - Chegou a hora, a conversa está boa, continuamos depois dos comerciais. - Elaryan brincando, aplicou a injeção em Moisés e o matou. Ele desapareceu e ela também. Quando ele renasceu, dentro de uma caverna de Kimmer, Elaryan já estava lá, acorrentando-o novamente. Você espere aqui que preciso transportar Eva.- Isso é mesmo necessário? - ele perguntou sem se lembrar que já tinha feito a mesma pergunta.Quando Elaryan disse transport
Um grande estrondo aconteceu na caverna onde Moisés estava e mesmo assim ele não ouviu nada.Só despertou quando dois estranhos se aproximaram.- Quem são vocês? - Ele parecia estar alucinado, a fala rápida, respiração ofegante.- Eu me chamo Magno e esse aqui é Lúcifer. O que está fazendo aí, preso? - Magno perguntou, enquanto foi tentar tirar sua corrente mas ele o impediu com um grito:- Não!Ele se afastou.- Desculpe. Tudo que mais quero é sair daqui, mas se vocês me soltarem é possível que eu não permaneça aqui e não possa ajudar a outra pessoa que nesse momento depende de mim. Por mais que eu queira, eu sei que precisamos terminar essa missão. - Moisés se explicou.- Se você está falando de missão, provavelmente era mesmo Elaryan que estava com você. - Lúcifer deduziu.- Vocês a viram? - foi sua pergunta, um tanto assustado.- Não agora, mas já a conhecemos - ele respondeu.- Mas nos conte melhor essa história.
- Você também veio da Terra? - Não tinha outra explicação para a referência.- Sim, você também é de lá? - Moisés devolveu a pergunta.- Sou! Bem que eu vi um pequeno brilho estranho de você, mas é quase insignificante - Magno tentou dar algum sentido para aquilo.- Pelo que eu soube, com a evolução, simbioses, o brilho diminui - ele explicou.- Bom, ele não é um anjo caído, mas é filho de uma espécie de Deus: Odin. - Moisés riu e, vendo Lúcifer com um semblante irritado, parou de rir.- É sério isso? - perguntou incrédulo, mas já não duvidando de mais nada.- Bom, ele foi Rei e era muito poderoso. Mas estava bem longe de ser um Deus. - Lúcifer respondeu.- Só faltava você dizer que Eva é a primeira mulher - Magno brincou.- Bom, tecnicamente ela foi o primeiro ser do nosso universo com Partícula Cerebral. Foi o que Elaryan disse. Em nossa primeira vida eu fui seu filho: Adam. E esperem, a história fica melhor. Elaryan tiro
A primeira ideia que veio na mente de André era salvar aqueles que haviam sido aprisionados por Zeus dentro de Artemis.- Eu não tenho como fazer isso. Apesar de assimilar os poderes de quem ele me dá, não consigo "por ou tirar" alguém de dentro de mim. Apenas Érebo tem esse poder - ela respondeu quando André lhe pediu isso.- Precisamos ser cuidadosos. Se Zeus ainda tem a Brahmastra, ele ainda é muito perigoso - Apolo ponderou.- Mas ele não tem mais. A única arma mística que está na posse dele agora é o cajado que, até onde sei, apenas permite o teletransporte - André contou.- Mas você disse que tinha duas das armas... - Hefesto questionou.- Mas ele perdeu a terceira, matando minha irmã, pouco antes dela fechar o campo de força nesse planeta. A arma se perdeu no espaço.- Ou renasceu junto com ela - Apolo corrigiu. - Ma
Emma desapareceu com a lança e renasceu em algum outro lugar, mas se teletransportou de volta para o mesmo lugar onde estava antes. Gabriel já tinha voltado ao centro, onde Athos continuava. Seu olho estava todo vermelho de sangue. Aos poucos todo o céu começou a ficar assim vermelho e começou a chover sangue, enquanto o olho dele se curava.- Ele consegue repassar para o planeta o dano que recebeu da arma mística. Não consigo imaginar o que ele faria se eu utilizasse a Brahmastra. - André falou consigo mesmo. - Esse cretino ainda tem a coragem de vir com as asas abertas para tentar nos expor ao ridículo, com essa história de anjos, como você sabe que nossas simbioses são de pássaros, também? - Gabriel se dirigia a Athos, afrontando-o- É evidente que eu não sabia. Eu apenas mantenho um acordo de alguma liberdade para minha simbiose. Um pássaro precis