Vincent Blake
Assim que cheguei em casa, estacionei meu carro e soltei o ar com força. A verdade é que estou irritado mais que o normal, e parece que essa busca por respostas só tem me deixado mais agitado.
Fechando a porta do carro, tirei o coldre da minha cintura, e abri a porta que da acesso a sala de visitas, onde encontrei a Mavie sentada no sofá com um livro em mãos. Suas pernas estavam confortavelmente dobradas sobre o estofado, onde deixava a mostra somente os seus pés descalços e assim que seus olhos recaíram sobre mim, um sorriso cresceu em seus lábios.
Parei de andar a menos de um metro do sofá, abri meus braços devagar, fechei os olhos, e poucos segundos depois, ela já estava grudada em meu corpo.
Seu cheiro invadiu minhas narinas me fazendo apertar meus braços em sua volta. Seu calor reconfortante me trouxe a paz que eu tanto precisava. Para mim, Mavie é como o céu azul depois de uma noite de tempestade.
Os últimos dias têm sido tão difíceis que só estão sendo suportados porque ela está comigo, pois é sua calmaria que alivia minha agitação e furia. Só ela alivia meu fardo.
Mesmo que eu esteja preocupado por ela, ainda assim, só ela tem o poder de aliviar o peso que sinto.
— Senti saudade, Ghost.
Inspirei fundo enquanto acariciava o seu cabelo e murmurei.
— Também senti saudade, minha vida.
Me afastando de Mavie, olhei em seu rosto por alguns segundos enquanto apreciava lentamente o nosso contato, é como se estivessemos nos recarregando e foi então que vi que algo estava chateando-a, e franzindo a testa, eu peguei em sua mão e a levantei. Com um gritinho de susto, ela soltou um suspiro e sorriu quando eu a levantei em meus meus braços e a apertei contra meu peito.
— Estamos sozinhos?
Com um sorriso de lado, Mavie concordou enquanto prendia seu lábio inferior entre os dentes e sentando no sofá, eu a posicionei sentada de frente com suas pernas em volta do meu quadril e eu disse devagar.
— Depois que eu fizer você gozar do jeito que tanto merece...
Levei minhas mãos em suas costas, abrindo o botão do seu vestido, e descendo o zíper logo em seguida, deixando sua pele arrepiada pelo contato com meus dedos.
— Você vai me contar por que está chateada.
Ela posicionou seus dedos em meus ombros e olhou fundo em meus olhos e murmurou.
— Eu não estou chateada. Eu só...
Nesse momento minha mão desceu no centro de suas pernas, enquanto meu nariz já estava inspirando o cheiro da sua pele. Meus lábios encontraram a veia pulsante do seu pescoço, e ali me perdi nos sons dos seus gemidos enquanto ela se esfregou contra meu quadril.
Mavie se curvou em minha direção, me dando acesso total ao seu corpo, e aumentei o movimento dos meus dedos em sua intimidade, fazendo ela soltar um suspiro. Era apenas uma carícia, mas ela já estava quente e úmida. Tão entregue e receptiva que mais uma vez agradeci por essa mulher ser minha.
Envolvendo Mavie entre meus braços, beijei sua boca devagar enquanto a posicionava no sofá, ela engoliu em seco enquanto tentava controlar sua própria respiração. Erguendo o vestido preto até seu quadril, eu me ajoelhei no chão, e enfiei meu rosto dentro do seu vestido, abrindo suas pernas afastei a calcinha e lambi sua entrada quente.
Mavie soltou um ruído baixo quando girei a língua em sua intimidade, e senti seus dedos envolverem meus cabelos quando aprofundei a minha carne exploradora. Espalmando minhas mãos em cada coxa, as afastei para aumentar meu contato, envolvendo sua calcinha entre meus dedos, eu a rasguei e enfiei em meu bolso antes de voltar a chupá-la.
Movido por seus gemidos, aumentei a velocidade das lambidas e intercalei com chupadas e leve sugadas. Enfiando meu rosto entre suas pernas, ergui uma coxa para cima do meu ombro e a puxei para a beirada do sofá, e pelo movimento repentino, Mavie afrouxou os dedos em meus cabelos o que me deu livre acesso para me movimentar entre suas pernas.
Me afastando, afastei seu vestido da minha cabeça e encontrei Mavie com as bochechas vermelhas, seus olhos fechados e lábios entre os dentes. Puxando-a para meus braços, eu a beijei. Nossas línguas se entrelaçaram, enquanto eu tirava seu vestido, e jogando a peça no chão, eu a levantei em meus braços e falei.
— Acho que alguém quer gozar para o vilão.
Ela passou a língua pelos lábios e sorriu enquanto me olhava. Um olhar quente, sensual e doce.
— Eu ouvi alguém dizer que os vilões sabem fazer bem feito.
Nesse momento eu a coloquei no chão, lembrando do dia em que eu havia dito isso a ela e vejo que o desejo que sentia naquele tempo não diminuiu em nada, muito pelo contrário, só está aumentando, mas a diferença é que consigo queimá-lo por inteiro a cada vez que me enterro nela.
— Acho que essa pessoa deve fazer jus às suas palavras.
Vincent BlakeOuvi Mavie provocar enquanto se aproximava de mim. Me empurrando contra a parede, ela me beijou, seus dedos desceram até meu cinto e rapidamente o arrancou. Abrindo o botão da minha calça, sua língua invadiu minha boca com fome e num movimento rápido, ela tocou em meu pau. A essa altura eu já nem pensava em preliminares. O fogo crescia em meu peito, a medida que ela se esfregava em meu corpo, e a apertando em meus braços, a prensei contra a parede.Ofegante, espalmei a mão na parede e acabei derrubando um quadro que eu nem havia reparado antes e abrindo a porta do quarto, deixei os estilhaços de vidro para trás enquanto me direcionava para a cama com a minha mulher entre beijos.Colocando Mavie na beirada da cama, ela se posicionou entre meus braços e me acompanhou com os olhos enquanto eu me despia. Abrindo os botões da minha camisa, eu a joguei longe, seguido pela minha calça e cueca. — Acho que eu nunca vou me acostumar com essa comoção. Engoli em seco à medida que
Vincent BlakeEla riu e ficou em silêncio, então eu a analisei por alguns segundos, tentando ver o vislumbre de dor, agonia ou incômodo, pois pode ser gostoso para mim, mas para ela não e para minha surpresa, não havia nada além de satisfação em sua expressão.— Continue, Ghost. Eu assenti, obedecendo ao seu pedido e posicionando-a no lugar que eu queria, eu disse. — Você já sabe. É só pedir e eu paro. Ela assentiu e ergueu os braços enquanto se posicionava de costas para mim. Minha atenção desceu para sua bunda redonda e avermelhada pelas mordidas que deixei a segundos atrás e satisfeito, murmurei. — Amanhã você vai lembrar do que fizemos hoje. Ela sorriu e respondeu. — Impossível pensar ainda mais. Eu sorri ao saber disso, e me aproximando, depositei um beijo em sua coluna, descendo meus dedos em seu centro. Erguendo seu quadril, abri suas pernas e murmurei. — Vou chupar sua boceta até você ficar na posição que eu quero. Ela encostou a testa no colchão quando sentiu minha
Vincent BlakeMe abaixei e a peguei em meus braços, enquanto a levava de volta para a cama. Apesar de ter sido algo rápido, pude ver que estava sangrando um pouco e isso foi o suficiente para me deixar preocupado. Indo até o banheiro, peguei o kit de primeiros socorros que sempre mantive guardado o mais depressa possivel.Me ajoelhando no chão, peguei o pé da Mavie e o examinei com cuidado, para ter a certeza de que não tinha nenhum resquício de vidro alojado na ferida até que ouço ela dizer baixinho.— Me desculpe, Amor. Desviando a atenção do seu pé, vi que ela não estava nem me olhando, então nada respondi. — Estou envergonhada pelo que fiz. Franzindo a testa, passei soro fisiológico em sua ferida e neguei em um gesto enquanto perguntei tentando manter minha voz neutra.— E o que você fez? Ela de repente olhou para mim por alguns segundos, engoliu em seco e respondeu com os olhos brilhantes. — Eu afastei você. Ela passou a ponta da língua pelo lábio e baixou os olhos para s
Lian BlakeAbri os olhos com desespero quando minha mente me despertou, fazendo-me lembrar do que houve a horas atrás. Estremecendo, sinto o cheiro de sangue pútrido de algum corpo se decompondo nesse mesmo ambiente em que estou. Fechei meus olhos à medida que tentava controlar a vontade de vomitar que só crescia em meu estômago. Consigo distinguir o meu suspiro de desespero no meio de tantos outros que estão perdidos por entre a escuridão assim como eu. Não sou o único a estar nesse inferno, mas a diferença é que eu realmente não queria estar aqui. Não sou a pessoa certa para esse tipo de vida. Minha respiração pesada atravessa meu peito de um jeito dolorido. A onda de vertigem pesa e cria um bolo em minha garganta depois de sentir o cheiro fétido de dias em uma sala fechada, sem qualquer ventilação, parece que a sensação só faz aumentar ainda mais aquela angustia.Em minha boca aumenta o sabor de desgosto. O desespero por não ter escolha. Eu nem queria estar aqui.Não gosto nada d
Vincent BlakePuxando a porta que dá acesso ao interior do calabouço, adentrei o ambiente que já tem um cheiro particular de sangue e brasa impregnados em cada parede deste local. E isso não me incomoda nenhum pouco.Apesar de calabouço estar sempre em funcionamento, hoje foi um dia atípico. Por onde olho, encontro corpos sem vidas, espalhados e até mesmo destroçados pelos cantos. As paredes sujas de sangue demonstram o quanto foi sangrento essa ultima seção. Através dos corredores, é possivel ver marcações de mãos e dedos ensanguentados e muitos projéteis de munição que se perdem através do longo galpão.A brincadeira realmente rendeu e eu não participei.. Atravessando o corredor principal, levantei meu pé para desviar de um corpo atravessado no caminho. Há alguns metros de mim, tem soldados puxando pelos pés cada corpo sem vida para o local correto. Cada soldado levando seu cadáver para ser incinerado. Ao meu ver, serrá um longo trabalho. Assim que cheguei na última sala do cor
Vincent BlakeArqueando a sobrancelha, me aproximei dele e perguntei me interessando no rumo que a conversa havia tomado.— Quem é esse homem? Ele sorriu com dificuldade e respondeu após descansar por longos segundos. — Alguém que vai tirar a sua paz por completo. De repente ele olhou para mim, esboçou um sorriso e em questão de segundos, ele franziu a testa como se sentisse dor, e de repente, os seus olhos se reviraram, e logo começou a espumar pela boca. Seu corpo começou a convulsionar diante de mim e logo me afastei dele, vendo que seria questão de segundos para ele morrer. Esse homem que está convulsionando até a morte, é culpado de muitas transgressões dentro da Ghost, mas o que me chamou a atenção foi o fato de que uma mensagem criptografada havia sido enviada do celular dele. Uma mensagem que deixava claro a informação de que um homem havia entrado no nosso quarto na Rússia, entretanto, Diego foi envenenado e deixado para ser pego propositalmente. Ele já sabia o que iria l