Vincent Blake
Ouvi Mavie provocar enquanto se aproximava de mim. Me empurrando contra a parede, ela me beijou, seus dedos desceram até meu cinto e rapidamente o arrancou. Abrindo o botão da minha calça, sua língua invadiu minha boca com fome e num movimento rápido, ela tocou em meu pau. A essa altura eu já nem pensava em preliminares. O fogo crescia em meu peito, a medida que ela se esfregava em meu corpo, e a apertando em meus braços, a prensei contra a parede.
Ofegante, espalmei a mão na parede e acabei derrubando um quadro que eu nem havia reparado antes e abrindo a porta do quarto, deixei os estilhaços de vidro para trás enquanto me direcionava para a cama com a minha mulher entre beijos.
Colocando Mavie na beirada da cama, ela se posicionou entre meus braços e me acompanhou com os olhos enquanto eu me despia. Abrindo os botões da minha camisa, eu a joguei longe, seguido pela minha calça e cueca.
— Acho que eu nunca vou me acostumar com essa comoção.
Engoli em seco à medida que meus olhos percorriam seu corpo nu na beirada da cama. Mavie estava com seus olhos brilhantes olhando meu corpo com desejo da mesma forma que eu a olhava e eu sabia exatamente o que ela queria dizer, mas precisei ouvir detalhadamente dessa vez.
Foi como uma necessidade que queimava em minha pele.
— O que eu causo em você, amor?
Eu fui me aproximando devagar e de onde estou, consigo ver seu corpo tremer pela intensidade dos nossos corpos.
— Você é lindo demais, Ghost.
Eu sorri de lado, dando a minima importância a essas palavras, e envolvi suas pernas entre meus dedos, e a puxei para baixo e soltando um suspiro de surpresa, eu perguntei com avoz rouca, carregada de desejo.
— Sou o que mais, Amor?
Ela passou a língua pelos lábios e respondeu firme.
— Meu.
Ela olhou em meus olhos, mas rapidamente desviou e lambendo os labios, ela repetiu devagar, dessa vez, enquanto ela olhava para meu pau.
— Todo meu.
Eu assenti, enquanto apoiava um joelho sobre o colchão e murmurei enquanto sentia meu peito vibrar pela vontade de toca-la.
— Sou todo seu, Amor, e agora você vai gozar no meu pau enlouquecidamente.
Ela soltou o ar à medida que eu me aproximava, quando cobri seu corpo com o meu, tomei seus lábios num beijo quente e lento. Invadindo sua boca com a minha língua, Mavie abriu suas coxas e me prendeu pelo quadril, posicionando sua entrada em meu pau, ela me apertou e puxou para baixo, fazendo-me penetrá-la rapidamente e gemendo entre o beijo, ela cravou suas unhas em meus ombros enquanto eu intercalava meu peso entre meus braços.
Movendo meu quadril, aumentei a velocidade dos movimentos à medida que ela apertava suas unhas em minhas costas e soltando um gemido, Mavie prendeu o ar, quando peguei em sua mão e a segurei acima das nossas cabeças, impedindo que ela se mexesse.
Se entregando a um gemido alto, senti seu corpo se contrair à medida que um orgasmo a invadia, e mordendo o lábio, ela fez força para aumentar a fricção dos movimentos, e assim eu fiz, aumentei minhas estocadas e ela revirou os olhos à medida que seu corpo balançava contra o meu enquanto um gemido alto atravessava sua garganta.
Levando a outra mão para cima, vi que ela queria ficar presa e entendendo seu desejo, eu murmurei.
— Vou dar o que você quer, meu amor.
Eu depositei um beijo em sua boca e me afastei, e fechando os olhos, Mavie protestou quando sai de dentro dela, mas em questão de segundos, voltei com meu cinto em mãos.
— Fique no centro da cama, Mavie.
Ela obedeceu, e se ajeitou e me observou em silêncio enquanto eu ajoelhava acima do colchão.
— Estenda os braços, Amor.
Nesse momento ela engoliu em seco enquanto juntava os braços e erguia em minha direção e girando seus pulsos com o couro, eu o prendi firme e murmurei.
— Não esqueça, Amor, basta pedir e eu solto você.
Ela assentiu em silêncio enquanto sua língua passeava devagar pelo seu lábio.
— Eu quero, Ghost.
Nesse momento eu assenti, e abrindo suas pernas, segurei as suas mãos acima da cabeça e me enterrei em sua boceta, fazendo-a gemer alto. Com os olhos fechados, Mavie, murmurou.
— Mais, Ghost.
Eu sorri, e forcei meu peso em um braço enquanto segurava as mãos de Mavie acima das nossas cabeças e estocando fundo, fechei os olhos à medida que senti meu corpo tremer por liberação.
— Porra, Mavie.
Eu me afastei, soltando suas mãos, ela abriu os olhos enquanto eu pegava um travesseiro e a virava de bruços sem fazer força. Me aproximando de sua bunda, eu mordi sua nádega direita enquanto a apertava com a mão, em seguida desci minha mão no centro da sua intimidade e a provoquei com os dedos e continuei mordendo a sua pele, e gemendo, Mavie se virou de lado sem eu permitir, e desferindo um tapa em sua bunda, eu murmurei com a voz rouca.
— Não deixei você virar.
Vincent BlakeEla riu e ficou em silêncio, então eu a analisei por alguns segundos, tentando ver o vislumbre de dor, agonia ou incômodo, pois pode ser gostoso para mim, mas para ela não e para minha surpresa, não havia nada além de satisfação em sua expressão.— Continue, Ghost. Eu assenti, obedecendo ao seu pedido e posicionando-a no lugar que eu queria, eu disse. — Você já sabe. É só pedir e eu paro. Ela assentiu e ergueu os braços enquanto se posicionava de costas para mim. Minha atenção desceu para sua bunda redonda e avermelhada pelas mordidas que deixei a segundos atrás e satisfeito, murmurei. — Amanhã você vai lembrar do que fizemos hoje. Ela sorriu e respondeu. — Impossível pensar ainda mais. Eu sorri ao saber disso, e me aproximando, depositei um beijo em sua coluna, descendo meus dedos em seu centro. Erguendo seu quadril, abri suas pernas e murmurei. — Vou chupar sua boceta até você ficar na posição que eu quero. Ela encostou a testa no colchão quando sentiu minha
Vincent BlakeMe abaixei e a peguei em meus braços, enquanto a levava de volta para a cama. Apesar de ter sido algo rápido, pude ver que estava sangrando um pouco e isso foi o suficiente para me deixar preocupado. Indo até o banheiro, peguei o kit de primeiros socorros que sempre mantive guardado o mais depressa possivel.Me ajoelhando no chão, peguei o pé da Mavie e o examinei com cuidado, para ter a certeza de que não tinha nenhum resquício de vidro alojado na ferida até que ouço ela dizer baixinho.— Me desculpe, Amor. Desviando a atenção do seu pé, vi que ela não estava nem me olhando, então nada respondi. — Estou envergonhada pelo que fiz. Franzindo a testa, passei soro fisiológico em sua ferida e neguei em um gesto enquanto perguntei tentando manter minha voz neutra.— E o que você fez? Ela de repente olhou para mim por alguns segundos, engoliu em seco e respondeu com os olhos brilhantes. — Eu afastei você. Ela passou a ponta da língua pelo lábio e baixou os olhos para s
Lian BlakeAbri os olhos com desespero quando minha mente me despertou, fazendo-me lembrar do que houve a horas atrás. Estremecendo, sinto o cheiro de sangue pútrido de algum corpo se decompondo nesse mesmo ambiente em que estou. Fechei meus olhos à medida que tentava controlar a vontade de vomitar que só crescia em meu estômago. Consigo distinguir o meu suspiro de desespero no meio de tantos outros que estão perdidos por entre a escuridão assim como eu. Não sou o único a estar nesse inferno, mas a diferença é que eu realmente não queria estar aqui. Não sou a pessoa certa para esse tipo de vida. Minha respiração pesada atravessa meu peito de um jeito dolorido. A onda de vertigem pesa e cria um bolo em minha garganta depois de sentir o cheiro fétido de dias em uma sala fechada, sem qualquer ventilação, parece que a sensação só faz aumentar ainda mais aquela angustia.Em minha boca aumenta o sabor de desgosto. O desespero por não ter escolha. Eu nem queria estar aqui.Não gosto nada d
Vincent BlakePuxando a porta que dá acesso ao interior do calabouço, adentrei o ambiente que já tem um cheiro particular de sangue e brasa impregnados em cada parede deste local. E isso não me incomoda nenhum pouco.Apesar de calabouço estar sempre em funcionamento, hoje foi um dia atípico. Por onde olho, encontro corpos sem vidas, espalhados e até mesmo destroçados pelos cantos. As paredes sujas de sangue demonstram o quanto foi sangrento essa ultima seção. Através dos corredores, é possivel ver marcações de mãos e dedos ensanguentados e muitos projéteis de munição que se perdem através do longo galpão.A brincadeira realmente rendeu e eu não participei.. Atravessando o corredor principal, levantei meu pé para desviar de um corpo atravessado no caminho. Há alguns metros de mim, tem soldados puxando pelos pés cada corpo sem vida para o local correto. Cada soldado levando seu cadáver para ser incinerado. Ao meu ver, serrá um longo trabalho. Assim que cheguei na última sala do cor
Vincent BlakeArqueando a sobrancelha, me aproximei dele e perguntei me interessando no rumo que a conversa havia tomado.— Quem é esse homem? Ele sorriu com dificuldade e respondeu após descansar por longos segundos. — Alguém que vai tirar a sua paz por completo. De repente ele olhou para mim, esboçou um sorriso e em questão de segundos, ele franziu a testa como se sentisse dor, e de repente, os seus olhos se reviraram, e logo começou a espumar pela boca. Seu corpo começou a convulsionar diante de mim e logo me afastei dele, vendo que seria questão de segundos para ele morrer. Esse homem que está convulsionando até a morte, é culpado de muitas transgressões dentro da Ghost, mas o que me chamou a atenção foi o fato de que uma mensagem criptografada havia sido enviada do celular dele. Uma mensagem que deixava claro a informação de que um homem havia entrado no nosso quarto na Rússia, entretanto, Diego foi envenenado e deixado para ser pego propositalmente. Ele já sabia o que iria l
Vincent BlakeAssim que cheguei em casa, estacionei meu carro e soltei o ar com força. A verdade é que estou irritado mais que o normal, e parece que essa busca por respostas só tem me deixado mais agitado.Fechando a porta do carro, tirei o coldre da minha cintura, e abri a porta que da acesso a sala de visitas, onde encontrei a Mavie sentada no sofá com um livro em mãos. Suas pernas estavam confortavelmente dobradas sobre o estofado, onde deixava a mostra somente os seus pés descalços e assim que seus olhos recaíram sobre mim, um sorriso cresceu em seus lábios. Parei de andar a menos de um metro do sofá, abri meus braços devagar, fechei os olhos, e poucos segundos depois, ela já estava grudada em meu corpo. Seu cheiro invadiu minhas narinas me fazendo apertar meus braços em sua volta. Seu calor reconfortante me trouxe a paz que eu tanto precisava. Para mim, Mavie é como o céu azul depois de uma noite de tempestade. Os últimos dias têm sido tão difíceis que só estão sendo suportad