Capítulo 5

Vincent Blake

Ela riu e ficou em silêncio, então eu a analisei por alguns segundos, tentando ver o vislumbre de dor, agonia ou incômodo, pois pode ser gostoso para mim, mas para ela não e para minha surpresa, não havia nada além de satisfação em sua expressão.

— Continue, Ghost. 

Eu assenti, obedecendo ao seu pedido e posicionando-a no lugar que eu queria, eu disse. 

— Você já sabe. É só pedir e eu paro. 

Ela assentiu e ergueu os braços enquanto se posicionava de costas para mim. 

Minha atenção desceu para sua bunda redonda e avermelhada pelas mordidas que deixei a segundos atrás e satisfeito, murmurei. 

— Amanhã você vai lembrar do que fizemos hoje. 

Ela sorriu e respondeu. 

— Impossível pensar ainda mais. 

Eu sorri ao saber disso, e me aproximando, depositei um beijo em sua coluna, descendo meus dedos em seu centro. Erguendo seu quadril, abri suas pernas e murmurei. 

— Vou chupar sua boceta até você ficar na posição que eu quero. 

Ela encostou a testa no colchão quando sentiu minha língua invadir sua entrada por trás. Abrindo bem as pernas para mim, ela dobrou os braços enquanto empinava sua bunda em meu rosto, pedindo por mais. 

Me afastei, apertei sua bunda com os meus dedos e murmurei enquanto passava a língua pelos lábios, satisfeito.

— A posição perfeita. 

Ficando de joelhos, posicionei meu pau em sua entrada e Mavie jogou seu quadril para trás e me fez soltar um ruído de prazer quando fui engolido devagar.

— Porra, Mavie. Que delícia. 

Eu apertei meus dedos em volta dos seus quadris e comecei a me movimentar. Mantendo-a no lugar, estoquei com força, fazendo seu corpo balançar conforme entrava e saia e gemendo, Mavie se curvou enquanto manteve seu quadril no lugar. 

De onde estou consigo ver seu rosto. Seus olhos fechados, lábios abertos e testa franzida. A expressão do pré-orgasmo perfeito. Ele estava próximo, e ansioso por isso, apenas foquei no prazer dela. 

Aumentando meus movimentos, fechei meus olhos enquanto sentia meu próprio corpo tremer pelo prazer que estava próximo, e gritando, Mavie murmurou. 

— Ghost, Por favor... 

Num movimento rápido, ela começou a movimentar seu corpo contra o meu como se estivesse desesperada para gozar, e gemendo, senti sua boceta pulsar contra meu pau, fazendo eu gozar junto dela. Consegui sentir meus músculos tremendo internamente, à medida que o prazer atravessava meu corpo. Os pulmões pareciam grandes para o pouco ar que tinha e fazendo força para controlar a respiração, eu engoli em seco, enquanto cai no colchão e puxei Mavie junto de mim. 

— Florzinha.

Ela se virou de lado, enquanto olhava em meu rosto, e me curvando, abri o cinto e liberei seus braços. 

— Que porra gostosa. 

Ela sorriu, e me envolveu em um abraço carinhoso e fechando meus olhos, inspirei a mistura dos nossos perfumes em sua pele. 

Eu amo sentir essa sensação. 

Puxando-a para mais perto, eu puxei o ar e falei. 

— Que tal sairmos para jantar fora essa noite? 

Nesse mesmo momento, Mavie abriu os olhos e um sorriso largo tomou seus lábios. 

— Está falando sério? 

Eu acariciei seu rosto enquanto analisava aquela expressão e por um momento eu desejei sentir essa sensação para o resto da minha vida. 

Ver que ela valoriza tanto a minha presença e companhia quanto eu valorizo a dela. 

— Sim, amor, vamos.  

Enrolei uma madeixa de cabelo entre meus dedos e prossegui. 

— Podemos ir aonde você quiser. 

Num movimento rápido, ela se sentou sobre o colchão e respondeu. 

— Tem um restaurante que eu costumava ir com meu pai e... 

De repente ela parou de falar abruptamente e o sorriso que antes brilhava em seu rosto sumiu, e então a expressão de tristeza tomou sua feição e ali senti meu coração se quebrar a medida que entendia o que motivou aquela mudança tão rápida de humor.

— Eu acho que não é uma boa ideia... 

Ela parou de falar de repente e eu logo me sentei no colchão enquanto analisava a sua postura e com a testa franzida, observei ela sair da cama enquanto prosseguia.

—  Eu vou buscar água. Você não está com sede? 

A essa altura ela já estava colocando seu vestido mais uma vez, e nem esperou eu responder à pergunta e engolindo em seco, olhei para o lado e encontrei uma garrafa d'água na mesa de cabeceira e de repente a sensação que a muito tempo eu não sentia, se apoderou de mim.

Me senti a pior pessoa do mundo.

Engoli com força o fato de saber que ela lembrou que está casada com o homem que matou seu pai. 

Eu me odeio por ter causado esse tipo de marca na Mavie. 

Sacudindo a cabeça, peguei a minha calça social e a cueca e vesti as peças para ir conversar com ela, mas sem me ouvir ela diz ao atravessar a porta do banheiro.

— Vou na cozinha, Ghost. 

Fechando o ziper da calça, fiz um gesto impaciente com a cabeça, pois queria alcança-la, mas não deu tempo.

— Ai... 

Ouvi uma pancada no corredor seguido por um gemido baixinho e rapidamente me direcionei para a saída quarto e encontrei Mavie olhando seu pé, que já estava sangrando devido os estilhaços de vidro do quadro que quebrei mais cedo. 

— Porra. 

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo