Vincent Blake
Ela riu e ficou em silêncio, então eu a analisei por alguns segundos, tentando ver o vislumbre de dor, agonia ou incômodo, pois pode ser gostoso para mim, mas para ela não e para minha surpresa, não havia nada além de satisfação em sua expressão.
— Continue, Ghost.
Eu assenti, obedecendo ao seu pedido e posicionando-a no lugar que eu queria, eu disse.
— Você já sabe. É só pedir e eu paro.
Ela assentiu e ergueu os braços enquanto se posicionava de costas para mim.
Minha atenção desceu para sua bunda redonda e avermelhada pelas mordidas que deixei a segundos atrás e satisfeito, murmurei.
— Amanhã você vai lembrar do que fizemos hoje.
Ela sorriu e respondeu.
— Impossível pensar ainda mais.
Eu sorri ao saber disso, e me aproximando, depositei um beijo em sua coluna, descendo meus dedos em seu centro. Erguendo seu quadril, abri suas pernas e murmurei.
— Vou chupar sua boceta até você ficar na posição que eu quero.
Ela encostou a testa no colchão quando sentiu minha língua invadir sua entrada por trás. Abrindo bem as pernas para mim, ela dobrou os braços enquanto empinava sua bunda em meu rosto, pedindo por mais.
Me afastei, apertei sua bunda com os meus dedos e murmurei enquanto passava a língua pelos lábios, satisfeito.
— A posição perfeita.
Ficando de joelhos, posicionei meu pau em sua entrada e Mavie jogou seu quadril para trás e me fez soltar um ruído de prazer quando fui engolido devagar.
— Porra, Mavie. Que delícia.
Eu apertei meus dedos em volta dos seus quadris e comecei a me movimentar. Mantendo-a no lugar, estoquei com força, fazendo seu corpo balançar conforme entrava e saia e gemendo, Mavie se curvou enquanto manteve seu quadril no lugar.
De onde estou consigo ver seu rosto. Seus olhos fechados, lábios abertos e testa franzida. A expressão do pré-orgasmo perfeito. Ele estava próximo, e ansioso por isso, apenas foquei no prazer dela.
Aumentando meus movimentos, fechei meus olhos enquanto sentia meu próprio corpo tremer pelo prazer que estava próximo, e gritando, Mavie murmurou.
— Ghost, Por favor...
Num movimento rápido, ela começou a movimentar seu corpo contra o meu como se estivesse desesperada para gozar, e gemendo, senti sua boceta pulsar contra meu pau, fazendo eu gozar junto dela. Consegui sentir meus músculos tremendo internamente, à medida que o prazer atravessava meu corpo. Os pulmões pareciam grandes para o pouco ar que tinha e fazendo força para controlar a respiração, eu engoli em seco, enquanto cai no colchão e puxei Mavie junto de mim.
— Florzinha.
Ela se virou de lado, enquanto olhava em meu rosto, e me curvando, abri o cinto e liberei seus braços.
— Que porra gostosa.
Ela sorriu, e me envolveu em um abraço carinhoso e fechando meus olhos, inspirei a mistura dos nossos perfumes em sua pele.
Eu amo sentir essa sensação.
Puxando-a para mais perto, eu puxei o ar e falei.
— Que tal sairmos para jantar fora essa noite?
Nesse mesmo momento, Mavie abriu os olhos e um sorriso largo tomou seus lábios.
— Está falando sério?
Eu acariciei seu rosto enquanto analisava aquela expressão e por um momento eu desejei sentir essa sensação para o resto da minha vida.
Ver que ela valoriza tanto a minha presença e companhia quanto eu valorizo a dela.
— Sim, amor, vamos.
Enrolei uma madeixa de cabelo entre meus dedos e prossegui.
— Podemos ir aonde você quiser.
Num movimento rápido, ela se sentou sobre o colchão e respondeu.
— Tem um restaurante que eu costumava ir com meu pai e...
De repente ela parou de falar abruptamente e o sorriso que antes brilhava em seu rosto sumiu, e então a expressão de tristeza tomou sua feição e ali senti meu coração se quebrar a medida que entendia o que motivou aquela mudança tão rápida de humor.
— Eu acho que não é uma boa ideia...
Ela parou de falar de repente e eu logo me sentei no colchão enquanto analisava a sua postura e com a testa franzida, observei ela sair da cama enquanto prosseguia.
— Eu vou buscar água. Você não está com sede?
A essa altura ela já estava colocando seu vestido mais uma vez, e nem esperou eu responder à pergunta e engolindo em seco, olhei para o lado e encontrei uma garrafa d'água na mesa de cabeceira e de repente a sensação que a muito tempo eu não sentia, se apoderou de mim.
Me senti a pior pessoa do mundo.
Engoli com força o fato de saber que ela lembrou que está casada com o homem que matou seu pai.
Eu me odeio por ter causado esse tipo de marca na Mavie.
Sacudindo a cabeça, peguei a minha calça social e a cueca e vesti as peças para ir conversar com ela, mas sem me ouvir ela diz ao atravessar a porta do banheiro.
— Vou na cozinha, Ghost.
Fechando o ziper da calça, fiz um gesto impaciente com a cabeça, pois queria alcança-la, mas não deu tempo.
— Ai...
Ouvi uma pancada no corredor seguido por um gemido baixinho e rapidamente me direcionei para a saída quarto e encontrei Mavie olhando seu pé, que já estava sangrando devido os estilhaços de vidro do quadro que quebrei mais cedo.
— Porra.
Vincent BlakeMe abaixei e a peguei em meus braços, enquanto a levava de volta para a cama. Apesar de ter sido algo rápido, pude ver que estava sangrando um pouco e isso foi o suficiente para me deixar preocupado. Indo até o banheiro, peguei o kit de primeiros socorros que sempre mantive guardado o mais depressa possivel.Me ajoelhando no chão, peguei o pé da Mavie e o examinei com cuidado, para ter a certeza de que não tinha nenhum resquício de vidro alojado na ferida até que ouço ela dizer baixinho.— Me desculpe, Amor. Desviando a atenção do seu pé, vi que ela não estava nem me olhando, então nada respondi. — Estou envergonhada pelo que fiz. Franzindo a testa, passei soro fisiológico em sua ferida e neguei em um gesto enquanto perguntei tentando manter minha voz neutra.— E o que você fez? Ela de repente olhou para mim por alguns segundos, engoliu em seco e respondeu com os olhos brilhantes. — Eu afastei você. Ela passou a ponta da língua pelo lábio e baixou os olhos para s
Lian BlakeAbri os olhos com desespero quando minha mente me despertou, fazendo-me lembrar do que houve a horas atrás. Estremecendo, sinto o cheiro de sangue pútrido de algum corpo se decompondo nesse mesmo ambiente em que estou. Fechei meus olhos à medida que tentava controlar a vontade de vomitar que só crescia em meu estômago. Consigo distinguir o meu suspiro de desespero no meio de tantos outros que estão perdidos por entre a escuridão assim como eu. Não sou o único a estar nesse inferno, mas a diferença é que eu realmente não queria estar aqui. Não sou a pessoa certa para esse tipo de vida. Minha respiração pesada atravessa meu peito de um jeito dolorido. A onda de vertigem pesa e cria um bolo em minha garganta depois de sentir o cheiro fétido de dias em uma sala fechada, sem qualquer ventilação, parece que a sensação só faz aumentar ainda mais aquela angustia.Em minha boca aumenta o sabor de desgosto. O desespero por não ter escolha. Eu nem queria estar aqui.Não gosto nada d
Vincent BlakePuxando a porta que dá acesso ao interior do calabouço, adentrei o ambiente que já tem um cheiro particular de sangue e brasa impregnados em cada parede deste local. E isso não me incomoda nenhum pouco.Apesar de calabouço estar sempre em funcionamento, hoje foi um dia atípico. Por onde olho, encontro corpos sem vidas, espalhados e até mesmo destroçados pelos cantos. As paredes sujas de sangue demonstram o quanto foi sangrento essa ultima seção. Através dos corredores, é possivel ver marcações de mãos e dedos ensanguentados e muitos projéteis de munição que se perdem através do longo galpão.A brincadeira realmente rendeu e eu não participei.. Atravessando o corredor principal, levantei meu pé para desviar de um corpo atravessado no caminho. Há alguns metros de mim, tem soldados puxando pelos pés cada corpo sem vida para o local correto. Cada soldado levando seu cadáver para ser incinerado. Ao meu ver, serrá um longo trabalho. Assim que cheguei na última sala do cor
Vincent BlakeArqueando a sobrancelha, me aproximei dele e perguntei me interessando no rumo que a conversa havia tomado.— Quem é esse homem? Ele sorriu com dificuldade e respondeu após descansar por longos segundos. — Alguém que vai tirar a sua paz por completo. De repente ele olhou para mim, esboçou um sorriso e em questão de segundos, ele franziu a testa como se sentisse dor, e de repente, os seus olhos se reviraram, e logo começou a espumar pela boca. Seu corpo começou a convulsionar diante de mim e logo me afastei dele, vendo que seria questão de segundos para ele morrer. Esse homem que está convulsionando até a morte, é culpado de muitas transgressões dentro da Ghost, mas o que me chamou a atenção foi o fato de que uma mensagem criptografada havia sido enviada do celular dele. Uma mensagem que deixava claro a informação de que um homem havia entrado no nosso quarto na Rússia, entretanto, Diego foi envenenado e deixado para ser pego propositalmente. Ele já sabia o que iria l
Vincent BlakeAssim que cheguei em casa, estacionei meu carro e soltei o ar com força. A verdade é que estou irritado mais que o normal, e parece que essa busca por respostas só tem me deixado mais agitado.Fechando a porta do carro, tirei o coldre da minha cintura, e abri a porta que da acesso a sala de visitas, onde encontrei a Mavie sentada no sofá com um livro em mãos. Suas pernas estavam confortavelmente dobradas sobre o estofado, onde deixava a mostra somente os seus pés descalços e assim que seus olhos recaíram sobre mim, um sorriso cresceu em seus lábios. Parei de andar a menos de um metro do sofá, abri meus braços devagar, fechei os olhos, e poucos segundos depois, ela já estava grudada em meu corpo. Seu cheiro invadiu minhas narinas me fazendo apertar meus braços em sua volta. Seu calor reconfortante me trouxe a paz que eu tanto precisava. Para mim, Mavie é como o céu azul depois de uma noite de tempestade. Os últimos dias têm sido tão difíceis que só estão sendo suportad
Vincent BlakeOuvi Mavie provocar enquanto se aproximava de mim. Me empurrando contra a parede, ela me beijou, seus dedos desceram até meu cinto e rapidamente o arrancou. Abrindo o botão da minha calça, sua língua invadiu minha boca com fome e num movimento rápido, ela tocou em meu pau. A essa altura eu já nem pensava em preliminares. O fogo crescia em meu peito, a medida que ela se esfregava em meu corpo, e a apertando em meus braços, a prensei contra a parede.Ofegante, espalmei a mão na parede e acabei derrubando um quadro que eu nem havia reparado antes e abrindo a porta do quarto, deixei os estilhaços de vidro para trás enquanto me direcionava para a cama com a minha mulher entre beijos.Colocando Mavie na beirada da cama, ela se posicionou entre meus braços e me acompanhou com os olhos enquanto eu me despia. Abrindo os botões da minha camisa, eu a joguei longe, seguido pela minha calça e cueca. — Acho que eu nunca vou me acostumar com essa comoção. Engoli em seco à medida que