Cinco anos depois… ELISA Muita coisa aconteceu durante esses anos, mas nunca deixei de amá-lo da mesma maneira, Amelie estava se tornando uma mocinha linda; no começo foi um pouco difícil a adaptação na cidade nova, mas aos poucos tudo se encaixou. Todos os meses eu ia visitá-la, levava flores e sentia sua presença sempre ali comigo; já era tarde quando entro no escritório de Sebastian, me aproximo lentamente e o abraço por trás. — Seu marido sabe que está aqui? — Ele sorriu irônico. — Ele não precisa saber! — Ele sorri me dando um beijo casto. — Estava com saudades! — Eu também, já estava de saída! — O tempo passou voando, tenho algo para te falar! — O que você aprontou Elisa? — Calma, logo você vai saber! — Sorrio animada. Saímos do escritório indo para casa, havia preparado uma surpresa pra ele, o que muitos não sabiam era que há um ano atrás comecei o tratamento na tentativa de conseguir gerar um filho, após tantos choros e tentativas frustradas, finalmente consegui. O
Sempre fui muito apaixonado por Helena e por nossa filha Elisa, vivíamos em Annecy uma cidade pequena da França, eu trabalhava dia e noite vendendo flores nas partes mais movimentadas da cidade, até conhecer o cassino do senhor Martin onde no começo tudo era diversão e conseguir garantir algum dinheiro extra para continuar pagando os estudos de Elisa. Há cerca de três meses descobrimos que Helena estava com um câncer e os tratamentos eram caros e comecei a ponderar a ideia de pedir dinheiro emprestado aos seus parentes, mas lembrei vagamente das palavras que sua mãe nos disse no dia em que ela fugiu comigo. "Mais cedo ou mais tarde você vai se arrepender de viver a vida ao lado de um morto de fome como esse, ele não lhe dará a vida que você merece e você morrerá amargurada remoendo tudo isso" Veridiana nunca aprovou meu relacionamento com Helena, mas nem com essas palavras nós ficamos longe um do outro, quando Elisa nasceu foi um dos dias mais felizes de toda minha vida e me sentia
Sinopse: Elisa Alencar é filha de um floricultor humilde da pequena cidade de Annecy, no interior da França.O vício de seu pai em jogos de azar sempre lhe roubara a felicidade e dessa vez não foi diferente... Foi em mais uma dessas jogatinas que seu destino mais uma vez foi jogado a sorte... Em sua cabeça seu pai lhe causara mal...Mas será que ter seu futuro junto a Sebastian, será algo tão ruim assim? Personagens: Elisa Alencar. Sebastian Martin. Pierre Martin ELISA Já haviam se passado três meses desde que minha mãe morreu, Helena Alencar era a alegria da minha vida e a minha heroína, no começo foi difícil aceitar tudo que estava acontecendo e meu pai acabou ficando estranho e mal me olhava direito quando nos encontrávamos em casa, estava trabalhando em um bar pequeno e apesar de ganhar pouco eu gostava. Havia saído da faculdade, pois meu pai e eu não tínhamos como custear as despesas mensais e havia acumulado certas dívidas que nunca me disse do que se tratavam. A noit
“Coração gelado, gelado Endurecido por você (oh) Algumas coisas parecem melhores, amor Só de passagem (oh, não, não, não, não)" ELISA Marta havia sido uma das poucas pessoas naquela casa que me tratou bem assim que cheguei, ela era uma moça alta de cabelos lisos cor de mel e tinha um corpo muito bonito, ela havia me dito que não era mãe do Sebastian e o do irmão dele, apenas madrasta. Ela me emprestou um vestido dela que só de olhar já sei que custava uma fortuna e após me arrumar, fomos até o shopping ao chegar lá ela me levou até uma loja que haviam roupas incríveis e nem se eu trabalhasse a vida toda não compraria uma calcinha dali, o bom gosto se notava pela maneira que Marta se vestia e após experimentar centenas de roupas ela me levou até uma loja de lingerie e engoli em seco ao ver tantas peças lindas, nunca estive com homem nenhum e só de pensar que minha primeira vez seria com alguém que eu odiava me dava vontade de gritar. Após terminamos as compras, decidimos tomar
Termino meu café e vou até à varanda, me sento pegando meu livro e me concentro na leitura quando ouço a voz de Sebastian e ouço os passos dele se aproximando. — Você conhece Pierre de onde? — Da sua casa, de onde mais seria? — Continuei olhando para o livro e apenas sorri irônica. — Tem certeza Elisa? — Olha Sebastian, nós ainda não estamos casados e mesmo que estivéssemos, eu não te devo satisfações da minha vida! — Me levantei e ele segurou minha mão. — Você até que é muito bonita! Mal-educada, mas é muito bonita! — Ele sorriu faceiro. — Dispenso elogios seus, agora solta minha mão, por favor! — Com prazer! — Ele me puxou e deu um beijo em meus lábios e o empurrei dando um tapa em seu rosto. — Você é louca? — Serei "sua mulher" apenas no papel, jamais você vai me tocar novamente, jamais me entregarei há alguém como você! — Limpei os lábios com força. SEBASTIAN Vi quando ela pegou o livro e saiu correndo para o quarto, minha bochecha ardia com o tapa que ela havia dado, s
"Algumas pessoas diriam Para aceitar o seu destino Bem, se este for o destino, vamos encontrar uma maneira de trapacear" ELISA Na manhã seguinte me levantei sem ânimo nenhum, estava com o rosto abatido e vi quando Marta bateu na porta do quarto e entrou toda animada, ao me ver ela sorriu e me abraçou e dei um sorriso fraco, fui até o banheiro e tomei um banho e logo em seguida descemos para uma espécie de tenda que ela havia providenciado para um spa day antes do casamento. Tirei o vestido ficando apenas de roupão e nos deitamos e relaxei quando começaram a massagem, mandei uma mensagem para Yana e ela me avisou que o motorista já havia ido buscar ela e Valentin, não nego que fiquei surpresa ao ouvir Sebastian os convidando para o casamento. Pouco tempo depois os dois chegaram e abracei Yana, a apresentei para Marta e ela se juntou na massagem, subimos para o quarto e nos arrumamos já que o casamento seria a tarde, Yana ficou encarregada da maquiagem e Marta fez o penteado, meu
SEBASTIAN Não sei se foi a bebida ou a maneira como Elisa me tratou, mas senti uma vontade imensa de beijar ela novamente e foi isso que eu fiz, quando senti as mãos dela sobre mim, desci minhas mãos até a cintura dela a pressionando contra meu corpo. A peguei no colo e a deitei na areia da praia pendendo meu peso por cima dela, ela tirou minha blusa e subi a blusa dela vendo a pele alva a mostra, beijei seu pescoço enquanto minhas mãos apertavam a coxa dela e ouvia seus gemidos em meu ouvido, senti as mãos dela sobre o meu short e me levantei. — Não posso, desculpa, não queria passar dos seus limites! — Tá tudo bem! — Você merece ter a sua primeira vez com alguém diferente de mim, Elisa! — Sebastian, tá tudo bem! Aconteceu! — É que virou hábito te beijar, mas não vou ultrapassar seus limites, melhor entrarmos! — Tudo bem! — Entramos em casa e ela foi para o quarto, fiquei na porta a observando. — Boa noite! — Boa noite, Mon Ange! Na manhã seguinte preparo um café e estava t
"Eu me encontrei olhando nos seus olhos.E te abraçar, acalmou todos os medos que existem em mim.Me diga que você estará aqui em cada noite e cada dia de sofrimento.É que gosto tanto de você". Alguns dias depois... SEBASTIANHavia percebido que Elisa estava mais distante que o normal, quase não me olhava diretamente nos olhos e mal falava comigo, sei que não a trato da maneira correta, mas jogos de indiferença nunca funcionaram comigo e precisava saber o que havia acontecido para ela ficar assim tão estranha. Estava no escritório resolvendo uns problemas que haviam aparecido no cassino, quando ouço a voz dela no corredor e saio para vê com quem ela estava falando, a vejo toda sorridente no telefone e percebo o quanto o sorriso dela é lindo e principalmente a covinha que ela tem do lado esquerdo da bochecha.Assim que ela me vê, desliga o telefone e se senta formalmente. — Não queria atrapalhar sua conversa! — Não era nada importante, apenas tive notícias do meu pai! — Ele est