EnricoA última corrida havia sido um verdadeiro desastre, e eu nem sequer consegui chegar entre os dez primeiros, o que era terrível para minha pontuação. Isso se tornava ainda mais problemático porque Lorenzo tinha alcançado a primeira posição, abrindo uma grande vantagem na classificação geral.— É a primeira vez que você não marca pontos, Enrico — Bruno tentou me consolar — Não é o fim do campeonato, e você ainda tem boas chances de ultrapassar Lorenzo e conquistar o primeiro lugar na competição.Tinhámos acabado de pegar nossa bagagem e estávamos indo em direção ao estacionamento do Aeroporto de Heathrow. Planejávamos usar o Heathrow Express para chegar rapidamente ao centro de Londres, uma viagem que levaria cerca de quinze minutos até Paddington.— Sinto que meu sonho de ser tetracampeão mundial de Fórmula Um está cada vez mais distante, Bruno — desabafei.— Não deve pensar assim — Bruno me repreendeu — Você conhece seu potencial, Enrico. Além disso, é compreensível que não est
RachelEu só poderia estar sonhando, pois não era possível que o Enrico estivesse mesmo me beijando de verdade, com toda aquela ânsia e de maneira tão apaixonada. Não era mesmo.Mas o sabor da sua boca na minha era tão real! Suas mãos em meu corpo, tocando-me em todos os lugares, estavam me deixando zonza, totalmente mole em seus braços, e sentia que poderia cair, se ele não estivesse me segurando tão próximo ao seu corpo firme e quente.Isso é apenas um sonho, Rachel…. Então, aproveita! Dizia uma vozinha perigosa na minha cabeça.E como a minha mente sempre foi o meu melhor guia, então eu fiz exatamente o que aquela vozinha estava sussurrando para eu fazer, e me entreguei completamente ao momento, enlaçando os meus braços no pescoço do Enrico e encostando-me ainda mais de encontro a ele.Nossos corpos estavam tão colados, que era possível sentir perfeitamente uma protuberância dura e excitante de encontro ao meu sexo, e o desejo me levou a me esfregar nela em busca do meu próprio pra
EnricoOlhei para a porta fechada com incredulidade. Como Rachel pode simplesmente sair correndo e me deixar ali, a ver navios? Quanta maldade! Encarei o meu amigo, já bastante animado, e sorri sem humor. Como sempre, Rachel me traz problemas.— É amigão… hoje não tem diversão — achei melhor deixar logo claro — Quem sabe em uma próxima vez?Peguei a toalha que estava no chão e a enrolando em torno da minha cintura, retornei ao closet. Em vez de vestir as roupas que havia escolhido previamente, optei por apenas colocar a calça de seda do meu pijama e me dirigir para a cama. Decidi que não pensaria mais no que havia acontecido no meu quarto alguns minutos atrás. Não daria importância exagerada ao beijo entre Rachel e eu. Não me permitiria voltar a isso.No entanto, como muitas vezes acontece, a decisão e a ação não se alinharam perfeitamente, e na manhã seguinte, acordei cansado de uma noite mal dormida, onde até mesmo nos meus sonhos, Rachel continuava a me atormentar. Quando desci p
RachelAcordei na manhã seguinte me sentindo exausta, mas não poderia culpar o colchão por isso; afinal, ele era bastante confortável, eu tinha que admitir. Apesar do quarto ser pequeno e compartilhado com Lindsay, tudo estava organizado e agradável. Nossas camas eram de ótima qualidade e nos proporcionavam um descanso confortável.Havia um banheiro pequeno, porém bem equipado, com vários itens de higiene pessoal, toalhas e roupões macios, embora fosse nossa responsabilidade cuidar da própria roupa de cama e banho, além das nossas roupas, é claro.No início, fiquei um tanto indignada com essa situação e tentei convencer Lindsay a cuidar dessa parte quando chegamos à casa de Enrico, mas ela não se deixou convencer por meus argumentos frágeis.— Quem não sabe, aprende, Rachel — ela disse sem se importar com a minha cara de poucos amigos — Eu já percebi, por tudo o que aconteceu desde que nós nos conhecemos, que você era alguém com muito dinheiro e uma boa vida. Mas isso mudou, não é mes
EnricoNão vi Rachel por todo o dia, algo incomum, tendo em vista que eu estava em casa e ela cuidava do meu pai, mesmo que ele não aprovasse nenhum pouco essa ideia.Cheguei à conclusão de que ela estava me evitando e nos momentos em que procurei por meu pai, sempre era Lindsay que estava responsável pelos cuidados com Joseph.Mas eu não iria forçar uma situação. Entendi que ela deveria estar desconfortável com o que tinha acontecido em meu quarto na noite anterior, quando eu cheguei de viagem. Ela provavelmente temia que eu exigisse uma explicação sobre por que ela tinha entrado em meu quarto, especialmente quando eu não estava em casa.Eu não pretendia fazer isso. Rachel já tinha seus próprios inimigos internos para enfrentar e eu realmente não estava preocupado por ela ter estado em meu quarto. Rachel claramente não mexeu em nenhuma das minhas coisas, exceto pelas fotos de minha mãe, o que eu não considerava um problema sério. É normal que ela tenha curiosidade sobre a minha mãe,
RachelNão estava enganada sobre a loucura que seria entrar no quarto de Enrico, mas a solidão e o vazio que sentia me levaram a pensar que não haveria problema em desfrutar de alguns momentos calorosos com qualquer cara. Afinal, já tínhamos tido intimidade antes, e uma vez a mais ou a menos não mudaria muito. O estrago já estava feito, pelo menos no que dizia respeito àquilo que considerava minha única moeda de troca: minha virgindade.Ao me deparar com a porta do quarto de Enrico, após várias batidas sem resposta, fiquei indecisa sobre seguir em frente. No entanto, acabei girando a maçaneta e entrando mesmo assim.Todas as dúvidas desapareceram quando ele me puxou para seus braços e começou a repetir meu nome, como se estivesse sonhando comigo. Era excitante saber que um homem como Enrico tinha sonhos quentes comigo.Nesse momento, meu único desejo era sentir o calor e a força de seu corpo contra o meu, além de todas as sensações que viriam durante o sexo, das quais eu não conseguia
EnricoExperimentei a chegada do prazer, que me transformou em alguém incapaz de focar em qualquer outra coisa além do intenso desejo que Rachel tinha habilmente despertado em mim. Estava finalmente realizando aquilo que tinha planejado desde o momento em que pus os olhos naquela garota, satisfazendo um desejo que tinha sido reprimido por meses. A sensação que isso me proporciona era incrivelmente excitante. Aquela mulher me levava à beira da insanidade...— Mais forte, Enrico —- ela pediu, acabando com os últimos resquícios de minha sanidade.A fodi com mais intensidade, atendendo ao seu pedido e a cada vez que o meu pau entrava dentro da boceta apertada, mais eu sentia que o meu orgasmo estava próximo e tentava o reprimir, diminuindo o ritmo das estocadas.Mas se Rachel quer ser fodida com força, eu estava totalmente disposto a atendê-la e aumentei ainda mais a intensidade dos meus movimentos, a fazendo se contorcer de prazer e gemer incontrolavelmente debaixo de mim.— Ahhh! — Rac
KaelHavia dias que eu vinha percebendo que Sarah estava mais reservada, e eu diria até mesmo um pouco triste, o que me deixava profundamente preocupado. Compreendia o quão desafiador era estar em uma cadeira de rodas, especialmente quando se batalhava com todas as forças para recuperar a capacidade de andar, mas os progressos eram mínimos, quase imperceptíveis.Eu estava tentando abordar o assunto com ela, encorajando-a a continuar a luta, pois desistir não era uma opção válida. No entanto, Sarah não se abria comigo, o que me deixava angustiado, e, claro, também me entristecia.Eu estava enfrentando dificuldades para encontrar a maneira certa de abordar esse assunto tão delicado. Não queria que Sarah pensasse que a amava menos por ca